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ALISSON FELINTO TRAJANO
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PENSAR E SENTIR O TEMPO: UMA PRÁTICA EM ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DOS CONTEXTOS POLÍTICO-SOCIAL DA GRIPE ESPANHOLA E COVID-19 NO BRASIL
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Orientador : MARTINHO GUEDES DOS SANTOS NETO
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Data: 29/08/2024
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Hora: 09:00
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No ano de 2020, o brasil e o mundo enfrentam uma nova pandemia, a covid-19. Em meio a luta contra mais um vírus letal e a adaptação às medidas de contenção do mesmo, uma nova realidade foi delineada por meio das ações humanas. Nesse sentido, buscamos tecer por meio de uma análise comparativa entre as pandemias de gripe espanhola e da covid-19, como as ações dos agentes políticos em ambos os contextos temporais dentro da sociedade brasileira, reverberou no enfrentamento das mesmas, impactando diretamente na dinâmica social e em especial na educação. Assim, o presente estudo busca enfatizar a importância do conhecimento histórico, bem como, o ensino de história como uma matéria de experiência e interpretação, que permite a construção de ações humanas orientadas de forma consciente, superando as carências de cada tempo histórico contribuindo assim, no desenvolvimento de uma consciência histórica. Para tanto, buscamos construir instrumentos de ensino que possibilitem a discussão dos avanços e das permanências nos dois contexto pandêmicos, buscamos discutir e problematizar nas aulas de história esse tema por meio de charges elaboradas pelos alunos do ensino fundamental II. Como aporte teórico metodológico nosso estudo traz algumas discussões com base nos estudos de (bittencourt, 2008), (freire, 2019); (schmidt; garcia, 2005); (cerri. 2011); (santos & vergueiro, 2012).
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MARIA DO SOCORRO FELIX PEREIRA DE FRANÇA
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DIALOGANDO COM OS TESTEMUNHOS DO PASSADO LOCAL ATRAVÉS DO PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO: UM ESTUDO DO MEIO NO CENTRO DE JOÃO PESSOA
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Data: 28/05/2024
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Hora: 15:00
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O presente texto dissertativo aponta os resultados de um estudo do meio que teve como área analisada, o Centro histórico de João Pessoa, promovido no mês de setembro do ano de 2022, entre estudantes do Colégio da Polícia Militar Estudante Rebeca Cristina Alves Simões. Consideramos que aplicação da metodologia seja capaz de proporcionar aos alunos participantes um diálogo entre os vestígios do passado colonial e que perduram no tempo presente, oferecendo a eles uma visão das perspectivas de rupturas, permanências, temporalidades históricas e múltiplos usos que os espaços geográficos podem assumir ao longo do tempo. As turmas convidadas a participar do projeto pertenciam, à época de sua execução, ao 9º Ano do Ensino Fundamental e, por quase dois anos letivos devido à Pandemia da Covid-19 -, assistiram aulas no formato remoto, de forma que, seu envolvimento em uma atividade desta natureza - gestada em torno de planejamento prévio, preparação, saída ao campo e coleta de resultados, permitiu que reforçassem o conhecimento acerca da História Colonial, além de estudar os diferentes processos, conflitos e temporalidades históricas presentes na região. Para análise da atividade, houve a aplicação de dois questionários: o primeiro deles, realizado imediatamente após a saída de campo, ainda no ano de 2022, semiestruturado, cujos objetivos foram detectar um perfil socioeconômico e cultural dos estudantes envolvidos; compreender o processo de ensino-aprendizagem da História Local e propor um balanço do estudo do meio. O segundo, realizado um ano depois, no mês de outubro de 2023, também semiestruturado, proporcionou uma visão mais ampla dos resultados da atividade, permitindo a análise dos conceitos conhecidos pelos alunos e necessários para compreensão da propositura da atividade. A partir da constatação de que a maioria dos envolvidos na pesquisa são habitantes da Zona Sul, distante da antiga região central e, por outro lado, pertencentes a famílias oriundas, em sua maioria, de outras cidades, pudemos nos aprofundar nos possíveis fatores responsáveis pela desinformação dos estudantes em relação ao passado da cidade, estabelecer um diálogo entre o local em que vivem e o processo de expansão da cidade e vislumbrar a possibilidade de fomento da identidade pessoense, para que possa se agregar às suas múltiplas características de diversidade de sua população. Para estabelecer um diálogo entre as problemáticas apresentadas ao longo do texto, utilizamos textos de Gonçalves (2007), Bittencourt (2008), Honor (2006), Assad (2017), Dias (1996), Pacheco (2017) entre outros, além de fontes primárias, a exemplo do relatório do engenheiro de minas Francisco Retumba. Além do estudo do meio, temos como fruto do trabalho realizado o roteiro utilizado na saída de campo, que poderá ser adotado durante atividades semelhantes, voltados ao ensino da História de João Pessoa.
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MARCOS TADEU DA COSTA JUNIOR
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PODCAST E ENSINO DE HISTÓRIA: DIREITOS E MANIFESTAÇÕES
TRABALHISTAS NO ESTADO NOVO E NO GOVERNO TEMER
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Data: 22/05/2024
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Hora: 09:30
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O progresso tecnológico no século XXI teve um impacto tão significativo na sociedade
que foi necessário repensar a educação a partir de novas perspectivas, inclusive, com a inserção
das chamadas novas tecnologias digitais no cotidiano escolar, o que já se tornou uma realidade.
Esta pesquisa examinou a eficácia do podcast como recurso didático para o ensino de história,
tendo como foco a história do trabalho no Brasil, enfatizando a relevância da luta dos trabalhadores
para garantir os direitos trabalhistas, comparando a Era Vargas (1930-1945) com o governo Temer
(2016-108). O trabalho tratou do podcast e sua aplicação no ensino de história, uma vez que os
estudantes acessam diariamente as mídias digitais e estudam por esses meios. Dessa forma,
identificamos que ensinar como filtrar esses conteúdos para a aprendizagem é importante, para que
eles saibam distinguir um conteúdo fundamentado de um conteúdo repleto de inconsistências.
Para tal, realizamos um diálogo com a proposta apresentada por autorescomo Freire (2013),
Luis e Assis (2009), Bittencourt (2018), Gomes (2002), entre outros. A partir dos resultados desta
pesquisa, elaborou-se uma proposta de oficina composta por cinco sessões destinadas aos
estudantes do ensino médio, especialmente da 3ª Série do Ensino Médio, com o objetivo de instruir
os estudantes a desenvolverem um senso crítico ao ouvir um podcast e extrair aprendizagens dos
conteúdos, complementando-os com outras fontes de pesquisa. Ademais, o objetivo foi fornecer
instruções sobre como produzir um podcast, incluindo o roteiro e a gravação, utilizando o aplicativo
Audiolab. Foi elaborada e aplicada uma oficina com dez aulas direcionadas à turma da 3ª Série do
Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Benigno Pessoa de Araújo. As oficinas
tiveram como objetivo geral refletir e avaliar a eficiência da análise de podcast como recurso didático no ensino de história. Ademais, o objetivo foi fornecer instruções e examinar podcasts produzidos pelos próprios alunos. As oficinas e a produção dos podcasts abordaram os Direitos Trabalhistas, com ênfase no Estado Novo e na Reforma Trabalhista (Governo Temer).
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MONIQUE LEANDRO DA SILVA
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OLHARES SOBRE A HISTÓRIA DE PIRPIRITUBA PB: UMA PERSPECTIVA DE ENSINO DE HISTÓRIA LOCAL POR MEIO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
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Data: 20/05/2024
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Hora: 15:00
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Esta dissertação aborda a prática docente em torno da Educação Patrimonial e Ensino de História
Local por meio de pesquisa realizada na cidade de Pirpirituba PB, com especial ênfase na Escola
Monsenhor Walfredo Leal e na Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, em diálogo com outros bens
patrimoniais relevantes da cidade. O trabalho se apresenta como uma proposta pedagógica
voltada para o ensino de História Local e Educação Patrimonial, visando conscientizar e
valorizar as expressões culturais e a memória presentes no cotidiano dos alunos.O produto
final é a criação de um Caderno de Atividades destinado a professores de História e áreas
relacionadas, com orientações sobre como incorporar as propostas deste trabalho com alunos
e do Ensino Médio, podendo ser adaptado para qualquer série dos Anos Finais do Ensino
Fundamental.
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EMILIO PINTO DE FIGUEIREDO JUNIOR
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Conquistando a Paraíba: O ensino de história através dos jogos
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Data: 11/04/2024
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Hora: 14:00
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A utilização de jogos e gamificação em sala de aula manifesta-se como uma importante
abordagem metodológica para o ensino de história, uma vez que proporciona uma experiência
enriquecedora e envolvente aos alunos. O presente trabalho tem como objetivo analisar a eficácia
dessas ferramentas, empregando o contexto da conquista da Paraíba como base para resgatar a rica
história local, que muitas vezes é negligenciada por diversos fatores. Para alcançar esse propósito,
optou-se por adotar a metodologia de gamificação dos conteúdos, que consiste na utilização de
elementos dos jogos como estratégia educacional, agregando um aspecto lúdico e interativo ao
aprendizado histórico, e a aplicação de webquests, que são atividades online estruturadas para a
pesquisa e a exploração de temas específicos. A solução mediadora de aprendizagem criada a partir
dessa metodologia tem como finalidade fortalecer a discussão e ampliar as possibilidades de um
ensino de história mais envolvente, no qual os estudantes possam se conectar de maneira
significativa com o passado e compreender a importância dos acontecimentos históricos locais para
a formação da sociedade atual.
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FABRICIO JOSÉ PIMENTA DE ARAUJO
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Ser preto em páginas brancas: análise de ilustrações do processo de evolução da espécie
humana em livros didáticos
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Data: 29/02/2024
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Hora: 09:00
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Esse trabalho analisa ilustrações relacionadas ao ensino de história sobre o tema do processo de evolução da espécie humana em cinco livros didáticos. O critério de escolha foi a disponibilidade de acesso ao material. Nosso problema foi a identificação de imagens que simbolizam a minimização e invisibilidade das pessoas de cor nessas ilustrações. Nosso objetivo é identificar a presença da branquitude como elemento estrutural em sua confecção. Especificamente, perceber se a Lei 10.639/2003 altera esse panorama visual e ampliar a disponibilidade de material de apoio didático.
O recorte temporal está centrado entre os anos de 2002 e 2014, ou seja, antes e depois da promulgação dessa Lei. Nossa fonte primária são os livros didáticos selecionados a partir de minha trajetória como professor de história da Fase Final do Ensino Fundamental nas redes públicas de ensino. O percurso teórico-metodológico está estruturado na revisão bibliográfica dos principais quadros teóricos que fundamentam as discussões sobre legislação educacional brasileira, basicamente, PCNs, Lei 10.639/2003 e BNCC; no estudo da semiótica para análise das ilustrações, questões sobre o uso de imagens na educação e na dimensão propositiva, elaboraremos um manual, em anexo, como material de apoio paradidático voltado para a formação pedagógica de professoras e professores da disciplina de história, denominado, Como ler imagens para educação étnico-racial, com o propósito de servir como subsídio para análise desse tipo ilustração nos livros didáticos. Nesse aspecto, também serve como um suporte para qualificação dos professores na identificação de estratégias de minimização e/ou invisibilização o continente africano e seus representantes no material de trabalho.
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ROSANE SILVA RAMIRES
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Quanta vida cabe em cinco anos? Leituras nas aulas de História sobre raça, gênero e
classe a partir do diário Quarto de Despejo (1960)
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Data: 28/02/2024
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Hora: 10:00
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Esta dissertação concentra-se nos estudos acerca da História e Literatura em sala de aula, cuja fonte histórica a ser analisada é a obra Quarto de Despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus, e parte do capítulo 12 do livro didático História, Sociedade e Cidadania (2018), de Alfredo Boulos, do 9º ano do Ensino Básico. Na obra, observamos as reflexões contidas no diário sobre a vivência da autora enquanto mãe, mulher, negra, catadora de papelão e moradora da Favela do Canindé (SP), e no livro, nos atentamos ao discurso desenvolvimentista presente durante a segunda década de 1950 no governo de Juscelino. Para esse fim, buscamos pensar, na nossa pesquisa, o letramento histórico, ampliando assim a construção do ensinoaprendizagem numa perspectiva horizontal, cooperativa, antissexista e decolonial no ensino de História. Tais discussões contribuem para o alargamento de possibilidades de recontar a história, observando tanto as dores
como as ressignificações realizadas por mulheres invisibilizadas, não pertencentes ao padrão homogêneo, branco e elitista e pouco discutido nos livros didáticos. Para nosso embasamento teórico, utilizamos autoras como: Pesavento (2004); Bittencourt (2008); Schmidt (2009); Crenshaw (2002); Louro (2012); Lugones; Petit (2009; 2019); hooks (2017); Vergés (2020); Schwarcz (2015); Rocha (2020); Soares (2009; 2011); Pearce (1978); Bassanezi (2022); e autores como Freire (2015); Meiyer (1998); Geraldi (2010), entre outras/os. Nesse sentido, a pesquisa qualitativa ocorre através da análise de conteúdo do gênero textual diário. O produto final é o roteiro de uma peça teatral a ser desenvolvido na rede básica sobre a autora referida.
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JOSÉ THIAGO SILVA DOS SANTOS
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Por um Ensino de resistência(s): possibilidades de práticas educativas em São Miguel de
Taipu PB
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Data: 19/02/2024
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Hora: 10:00
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A pesquisa em questão aborda discussões acerca da aplicação efetiva da Lei 11.645/08
nas escolas do Ensino Fundamental II do município de São Miguel de Taipu-PB, passados 15 anos
desde sua aprovação. O estudo busca investigar o papel da formação docente na prática de evidenciar os povos indígenas, os currículos adotados e o espaço dado à temática indígena no currículo real dentro do Ensino de História. Também são investigadas as escolhas pedagógicas dos professores de História, as contribuições dos supervisores da rede, e as ações da Secretaria de Educação para incentivar a prática pelos docentes. A pesquisa utiliza como suporte teórico a perspectiva decolonial, com os autores Walsh (2013; 2017), Quijano (2005) e Brighenti (2016). Para discorrer sobre currículo, há diálogos com Tardif (2002), Bittencourt (2009) e Silva (1999). Ao adentrar nas questões indígenas, utiliza-se Munduruku (2009; 2021), Kayapó (2023), Krenak (2020) e Kambeba (2013). A metodologia empregada envolveu pesquisa qualitativa, com análise bibliográfica, documental, e questionários online aplicados nas escolas para docentes, supervisores e coordenadores do Ensino Fundamental. A intenção foi de coletar dados objetivos e subjetivos para embasar as conclusões da pesquisa. Sistematizando as discussões propostas, descrevo a realização de uma Semana Intercultural intitulada A temática Indígena na Educação Básica: dialogando com os saberes ancestrais, englobando uma exposição temática na turma do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Gov Flávio Ribeiro Coutinho como também uma Formação Continuada ministrada para professores que compõem a escola em questão, utilizando-me da temática indígena para o alargamento de possibilidades curriculares tanto para docentes quanto para os discentes. O estudo busca contribuir para práticas docentes que promovam uma educação mais democrática e cidadã, valorizando a diversidade cultural e as histórias dos povos indígenas dentro do Ensino de História.
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