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VANESSA VIEIRA FARIAS
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AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES VESTIBULARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
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Data: 29/09/2023
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Hora: 09:30
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Introdução: A vertigem e a tontura são sintomas comuns na infância, mas muitas vezes ignorados por acreditar que são sintomas associados a doenças na idade adulta ou em idosos. Com isso o diagnóstico de alterações vestibulares nesses sujeitos é um desafio, levando a ter poucos registros da tontura na faixa etária de crianças e adolescentes de seis a 17 anos, justificando assim estudos que visam identificar, caracterizar exames e/ou diagnostico destas alterações Objetivo: Descrever e analisar dois instrumentos para a avaliação da tontura em crianças, sendo um o Pediatric Visually Induced Dizziness Questionnaire e outro o Vestibular Evoked Myogenic Potential. Método: Trata-se da elaboração de dois estudos, um estudo de diagnóstico, observacional e transversal, com a aplicação de um questionário traduzido e adaptado transculturalmente para o português brasileiro Pediatric Visually Induced Dizziness Questionnaire (PVID), com a correlação de exames já utilizados na bateria de testes para avaliação vestibular no publico adulto, de forma adaptada na sua aquisição como o exame de VENG, com os testes de oculomotricidade e a prova calórica, e o questionário DHI adaptado para o publico pediátrico, tendo como critérios de inclusão para o grupo estudo, sujeitos de seis a 17 anos com queixas de alterações vestibulares e como critérios de exclusão queixas auditivas e alterações motoras que afetem o equilíbrio corporal e um segundo estudo de revisão sistemática descrita de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA Statement) tendo como buscas eletrônicas as bases de dados MEDLINE (via Pubmed); EMBASE; ScienceDirect; Scopus, além de LILACS, SciELO, no período de abril a maio de 2022 e revisadas em julho de 2023, não havendo restrição de ano de publicação e idiomas. da utilização do exame de Vestibular Evoked Myogenic Potential (VEMP) ocular e cervical em estudos no publico infantil. Resultados: Foi identificado correlação com as crianças que apresentaram queixas vestibulares, com alteração dos resultados do exame de VENG e alto índice de queixas vestibulares visualmente induzidas na aplicação do questionário PVID e quanto a analise dos artigos encontrados na revisão sistemática é possível incluir o exame de VEMP tanto ocular como cervical com padrões de aquisição definidos na bateria de exames na avaliação vestibular infantil. Conclusão: O PVID é um instrumento que pode ser utilizado com rastreio nas tonturas visualmente induzidas. Em relacão ao VEMP foi elaborado um protocolo de diagnóstico em crianças a partir dos dados referidos na literatura.
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RENATA LIGIA LIMA BATISTA
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Relação entre a disartria, saúde mental e qualidade de vida de pessoas com
Esclerose Lateral Amiotrófica.
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Data: 28/09/2023
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Hora: 16:00
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A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença vinculada ao
neurônio motor, que leva à fraqueza dos músculos de todo o corpo, que compromete além de outras funções,
a função de fonação. Tal impacto repercute na saúde mental e qualidade de vida desses indivíduos,
necessitando de uma abordagem interdisciplinar por parte da equipe envolvida no caso. Objetivo: Verificar a
relação entre a disartria, saúde mental e qualidade de vida de pessoas com ELA, bem como identificar a
correlação entre a presença de alteração vocal/fala e variáveis clínicas em pacientes com ELA; Caracterizar o
e impacto da disartria na qualidade de vida dos indivíduos com ELA; Investigar o impacto da disartria na saúde
mental de indivíduos com ELA. Método: Este trabalho será dividido em dois estudos: o primeiro trata-se de
um estudo documental, observacional de segmento transversal por meio de um banco de dados do LIEV onde
foram coletados os dados relacionados ao questionário Índice de Desvantagem Vocal IDV-10, ao
Protocolo de Avaliação Funcional da Esclerose Lateral Amiotrófica ALFRS-R, a qualidade vocal e o
resultado do exame de Peak Flow. A amostra foi composta por 08 pacientes com diagnóstico de ELA, sendo
seis (75%) do tipo apendicular e duas (25%) do tipo bulbar. A média de idade foi de 49,37 anos, sendo seis
(75%) do sexo masculino e duas (25%) do sexo feminino. Foi aplicado o teste de correlação de Spearman e o
nível de significância foi de 5%. O segundo estudo trata-se de um estudo primário, observacional de segmento
transversal. Serão aplicados os protocolos de autoavaliação Vivendo com Disartria-VcD e Self-Reporting
Questionnaire (SRQ-20) e realizada a gravação de voz através do programa Sound Forge 4.5. Serão gravadas
as seguintes tarefas: vogal prolongada a e o ditongo iu repetidamente, com modelo oferecido pelos
pesquisadores, em frequência e intensidade habituais, auto-selecionadas pelo indivíduo, para assim estabelecer
a correlação entre essas variáveis. Para verificação e interpretação dos dados, será realizada análise estatística
descritiva e inferencial dos resultados dos instrumentos utilizados. Os dados serão submetidos ao teste de
correlação de Spearman para correlacionar a variável Grau da Disartria com as variáveis Protocolo VcD
e o SRQ 20, e o desenvolvimento de um modelo de regressão linear múltipla. Resultados esperados: No
estudo 1, é esperado que se encontre correlação entre o tempo de diagnóstico e a presença de alteração vocal
em pacientes com ELA. Estudo 2: Acredita-se que há uma correlação entre a autopercepção da saúde mental,
qualidade de vida e disartria nestes pacientes. Compreender a relação entre essas variáveis trará informações
relevantes para o monitoramento e planejamento terapêutico fonoaudiológico.
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MATHEUS LEÃO DE MELO
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Índices acústicos multiparamétricos na avaliação de indivíduos disfônicos e não disfônicos.
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Data: 28/09/2023
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Hora: 14:00
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Introdução: Atualmente há um crescimento gradual do interesse pela análise acústica com abordagens multiparamétricas. Essa análise demonstra uma forte relação com a avaliação perceptivo-auditiva e grande confiabilidade na detecção de disfonias. Porém, os índices acústicos multiparamétricos (IAM) seguem diferentes formas de proposição e validação. Assim, torna-se necessário compreender as diferentes etapas realizadas para a validação dos IAM, e a partir disso, propor um manual para construção e validação de IAM. Objetivos: Mapear, descrever e analisar as fases e etapas realizadas durante a construção e validação de IAM; apresentar um manual de recomendações para a criação e validação de índices acústicos multiparamétricos utilizados na avaliação acústica vocal. Metodologia: Essa dissertação foi dividida em dois estudos. 1) O primeiro trata-se de uma revisão de escopo cujo PCC foi P- indivíduos com e sem problemas vocais C - construção e validação de IAM e C - área de voz. Foi realizada busca eletrônica foi realizada na Pubmed/Medline, LILACS/BVS, Scopus, Web of Science, EMBASE e Cochrane Library, ClinicalTrials, ASHA Wire, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e ProQuest. Foram extraídos dados sobre as fases e etapas de validação dos IAM. A análise foi realizada de forma descritiva. 2) Os dados acerca as etapas e fases que devem ser realizadas durante a fase de construção e validação dos IAM foram analisadas após revisão de escopo e cruzadas com metodologias descritas por associações e pesquisadores da área de validação de testes. Resultados: 1) Os estudos sobre construção e validação de IAM foram publicados entre 2000 à 2022, estudando majoritariamente o AVQI e o DSI. 98 estudos foram classificados na fase de avaliação da escala e 86 na etapa de testes de validade, sendo bastante utilizados testes de acurácia, curva ROC e cálculo da razão de verossimilhança. 2) As recomendações para criação e validação dos IAM foram compiladas em um manual. Conclusão: Os processos para construção e validação dos IAM são diversos e não há um consenso entre os autores em relação a quais dessas fases são essenciais. A criação de um guideline com orientações de um passo-a-passo sobre como criar e validar um IAM facilitará a reprodutibilidade de futuros estudos na área.
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CLARA MORENA DE MEDEIROS CAVALCANTI
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Identificação precoce da perda auditiva no Brasil
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Data: 28/09/2023
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Hora: 09:00
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Introdução: A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) tem o objetivo de identificar precocemente a deficiência auditiva em neonatos e lactentes, devendo ser realizada de maneira universal. No Brasil, os serviços que realizam TAN devem ser constantemente avaliados de acordo com indicadores de qualidade estabelecidos pelas "Diretrizes de atenção da triagem auditiva neonatal". Os hospitais universitários federais são importantes centros de referência, desenvolvendo também ações de atenção à saúde auditiva, que vão desde a TAN às ações que visam (re)habilitação da audição. Diante disso, julgou-se importante traçar um perfil dos hospitais universitários brasileiros com relação a essas ações, realizando uma análise por meio de indicadores de qualidade, visando coletar informações importantes sobre a efetividade dos programas desenvolvidos, bem como conhecer o perfil da produção científica sobre a identificação precoce da perda auditiva no Brasil. Objetivo: (1) Caracterizar os programas de identificação precoce da perda auditiva, nas etapas da Triagem Auditiva Neonatal, em hospitais universitários brasileiros. (2) Mapear a produção científica nacional sobre a identificação precoce da perda auditiva. Metodologia: Dissertação estruturada em dois artigos. (1) Estudo observacional analítico, transversal, de abrangência nacional, com coleta de dados por meio de questionário on-line, direcionado aos fonoaudiólogos de uma rede de hospitais universitários, com levantamento sobre aspectos referentes à estrutura e aos processos dos serviços. prestados. Os dados coletados foram tabulados em planilhas e foi realizada uma análise estatística descritiva para cada variável estudada. (2) Revisão bibliométrica da literatura por meio de busca nas bases de dados Scielo, LILACS, Medline, Scopus, Web of Science, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e Google Acadêmico. Foram utilizados descritores nos idiomas Inglês e Português e as estratégias de busca foram adaptadas conforme especificidades de cada base. As publicações foram selecionadas atendendo aos critérios de elegibilidade, primeiramente por meio da análise dos títulos, seguida da leitura dos resumos, finalizando com a leitura completa das publicações restantes. Resultados: (1) De um total de 41 hospitais da rede, obteve-se informações de 35. Em 21 dos 33 hospitais participantes há nascimentos e em apenas 1 destes não há TAN. Apenas 9 apresentaram cobertura de nascidos vivos recomendada pelas diretrizes. 13 hospitais realizam a TAN antes da alta e 6 antes e após, o que demonstra um esforço para que seja realizada no tempo recomendado. (2) A busca obteve um total de 1.757 publicações. Foram excluídas 1.736 por não atenderem aos critérios de inclusão e, por fim, selecionadas 21 para leitura do texto completo e análise bibliométrica. Conclusão: Os estudos contribuem para o conhecimento sobre os programas de identificação precoce da perda auditiva desenvolvidos no Brasil, evidenciando lacunas e oportunidades de melhorias nos serviços prestados à população. Foram evidenciadas lacunas relacionadas à estrutura e aos processos, avaliadas por meio dos indicadores de qualidade. Assim, entende-se que é necessária uma reestruturação dos serviços com vistas a promover a atenção integral à saúde auditiva na infância, viabilizando a identificação e intervenção precoce da perda auditiva. A literatura que abrange todo o processo diagnóstico é escassa e sem interligação entre os autores nas diferentes regiões.
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JAYNE DE FREITAS BANDEIRA
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VARIABILIDADE DAS MEDIDAS DE MOVIMENTO DO OSSO HIOIDE
DURANTE A DEGLUTIÇÃO OBTIDAS POR ULTRASSONOGRAFIA
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Data: 28/09/2023
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Hora: 09:00
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O movimento do osso hioide durante a deglutição contribui para a proteção de vias aéreas
inferiores e o adequado desempenho funcional. Esse parâmetro da deglutição pode ser analisado por meio da
ultrassonografia, que possibilita extrair medidas como tempo, deslocamento e velocidade. Conhecer a
variabilidade interindividual dessas medidas é determinante para definir se elas possuem precisão para uso
na prática clínica. Objetivo: Verificar a variabilidade interindividual das medidas obtidas por
ultrassonografia para análise de tempo, deslocamento e velocidade do movimento do osso hioide durante a
deglutição. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo e de abordagem
quantitativa. Foi utilizado um banco de dados com medidas de tempo, deslocamento e velocidade do
movimento do osso hioide durante a deglutição de líquido e líquido espessado (10 mL cada), captadas por
meio de ultrassonografia laríngea transcutânea. Após aplicados os filtros de elegibilidade, foram
considerados 52 registros de 26 mulheres com idades entre 19 e 78 anos (média de 44,77 ± 16,52 anos),
sendo 12 (46,2%) com queixa de deglutição e 14 (53,8%) sem queixa. A partir dos valores de média e
desvio-padrão de cada uma das três medidas de interesse nas duas tarefas de deglutição, foi calculado o
coeficiente de variação (CV). A análise considerou toda a amostra e grupos por faixa etária (18 a 39 anos; 40
a 59 anos; 60 anos ou mais) e por queixa de deglutição (sim ou não). Resultados: na amostra geral e no grupo
com queixas o CV foi menor nas três medidas para a consistência de líquido espessado. No grupo sem
queixas o CV indicou menor dispersão na consistência líquida nas medidas de deslocamento e velocidade.
Nas três faixas etárias analisadas o líquido espessado também apresentou um desempenho geral melhor
quando comparado a consistência líquida. Conclusão: as medidas de tempo, deslocamento e velocidade de
movimento do osso hioide obtidas por ultrassonografia possuem média à alta variabilidade interindividual
(CV > 20%). A medida de tempo mostrou-se mais homogênea em todos os contextos na tarefa de deglutição
de líquido espessado.
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THALES ROGES VANDERLEI DE GÓES
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EFEITOS DA FOTOBIOMODULAÇÃO ASSOCIADA À REABILITAÇÃO VESTIBULAR NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM SINTOMAS VESTIBULARES E ZUMBIDO: estudo clínico randomizado triplo cego.
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Data: 28/09/2023
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Hora: 09:00
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Os sintomas vestibulares (SV) e o zumbido são extremamente comuns na prática clínica e podem ocorrer de forma simultânea ou independentemente. A Reabilitação Vestibular (RV) é um tratamento consolidado na literatura para os SV, já o zumbido apresenta terapêuticas bastante diversificadas , com graus variados de sucesso. Atualmente, a fotobiomodulação (FBM) tem sido apontada como uma delas ,porém não há consenso na literatura a respeito, principalmente quando se trata de pacientes com associação à SV. Objetivo : (1) investigar se há efeito terapêutico imediato da FBM nos potenciais (ECochG e PEATE), a fim de validar a dosagem utilizada no ensaio clínico (2)Investigar se há efeito da FBM associada à RV no tratamento de pacientes com SV e zumbido. Método: Dissertação estruturada em dois artigos. (1) estudo experimental, randomizado cross-over, com amostra de 60 orelhas , divididas em Grupo Pesquisa (GP) e Grupo Controle (GC), foi utilizado um protocolo de FBM transmeatal com avaliação pré e pós-teste imediata à aplicação, por meio de medidas eletrofisiológicas no GP e GC. (2) Ensaio clínico ,randomizado triplo cego, com amostra de 20 sujeitos com SV e zumbido, divididos de forma randomizada ,em GP( RV +FBM ativa ) e GC( RV+ FBM sham), foram realizadas uma sessão de avaliação, uma de reavaliação e dez de intervenção terapêutica, duas vezes por semana, durante 5 semanas. Foram utilizados os testes T e de Mann-Whitney para comparar as médias dos registros. Resultados: (1) Observou-se efeito da FBM de forma estatisticamente significante entre o GP e GC, na análise da amplitude de SP e as relações de área e amplitude de SP/AP. (2) Os dois grupos apresentaram diferenças significativas na reavaliação , em relação aos instrumentos de SV, porém apenas o grupo GP apresentou melhora dos escores de zumbido. Quanto à análise intergrupos dos SV, o GP apresentou melhor desempenho na acuidade visual dinâmica no pós-teste. Conclusão : Observou-se influência do efeito imediato FBM no potencial ECochG. A FBM associada à RV contribuiu para redução do incomodo do zumbido e melhora dos parâmetros de RVO em relação ao GC.
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MAIARA CRISTINE OLIVEIRA DE ALMEIDA
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ACURÁCIA DO TESTE DE DÍGITOS COM RUÍDO E DO QUESTIONÁRIO SPEECH, SPATIAL AND HEARING EM IDOSO.
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Data: 26/09/2023
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Hora: 14:00
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Resumo em português: Introdução: Há uma alta prevalência de perda auditiva em idosos e muito se tem estudado sobre declínio auditivo e cognitivo decorrentes do envelhecimento isoladamente. A identificação inicial e encaminhamentos podem ser agilizados por meio do uso de triagens auditivas. A triagem auditiva é um método rápido, eficaz e seguro para identificação de possíveis alterações auditivas, encaminhamentos de forma democratizada e com equidade na assistência. Objetivo: Verificar a acurácia do Teste de Dígitos no Ruído, baseado em software, em português brasileiro e a acurácia do quetionário Speeach, Spatial ando Qualities (SSQ) em idosos. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, com característica transversal, prospectivo e analítico, por meio da realização de audiometria tonal e vocal, imitanciometria, aplicação do teste de dígitos no ruído e do Speech, Spatial and Qualities of Hearing Scale (SSQ), na versão reduzida com 12 itens em português brasileiro associando esses achados numa população de 136 idosos. Os exames foram realizados em idosos cadastrados em uma associação social de idosos em um município do estado de Alagoas. Resultados: Existência de alteração no TDR, os idosos com perda de audição apresentam valores inferiores no TDR quando comparados aos sem perda auditiva e a ocorrência de associação positiva quando relacionadas perda auditivas em idosos com o aplicação do SSQ. Conclusão: Idosos com perda de audição possuem valores de limiar de reconhecimento no ruído mais positivo quando comparado ao grupo sem perda. Já quanto ao SSQ, a média de todas as habilidades do grupo com perda auditiva possuem escores reduzidos quando comparados sem perdas. Os testes do TDR e do SSQ são sensíveis para detecção de perda auditiva.
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LIDIANE LAURINDA MARIA ELIAS DE HOLANDA
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QUESTIONÁRIO VIVENDO COM DISARTRIA (VcD): validação de conteúdo e consistência interna com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI)
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Data: 25/09/2023
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Hora: 14:00
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A presente dissertação pesquisou sobre a qualidade de vida em pessoas com disartria a partir da validação de um instrumento denominado Vivendo com Disartria (VcD). Esta dissertação é dividida em dois artigos: 1) apresentar a validação de conteúdo do Questionário Vivendo com Disartria (VcD) para o português brasileiro; e 2) apresentar a evidência de validade baseada na estrutura interna do VcD, com a aplicação da Teoria de Resposta ao Item (TRI). O artigo de validação de conteúdo contou com um painel de especialista de cinco juízes e envolveu a versão traduzida e adaptada para português brasileiro do VcD, com 50 questões. Os juízes julgaram a relevância do item, pertinência teórica e textual. Ao calcular o IVC na relevância do item, os itens 6,9,10,15,37,38 tiveram pontuação baixas e foram considerados ruins, e por esta razão foram excluídos do questionário. Foi avaliada a pertinência teórica e textual dos 50 itens. Os itens 3,4,6,7,8,9,10,12,15,18,24,27,30,32,37,38 e 45 obtiveram CVC final abaixo do recomendado, e por isto os 17 itens foram excluídos do questionário, o que resultou na versão final do VcD com 33 itens. O segundo artigo foi um estudo de validação da consistencia interna e utilizou dados de 269 indivíduos, sendo 127 pessoas com diagnosticos neurológicos e 142 pessoas sem diagnóstico. Realizou-se as seguintes análises: Alfa de Cronbach, Análise Fatorial Exploratória (AFE), Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e Teoria de Resposta ao Item (TRI). O estudo prosseguiu em duas etapas. A primeira etapa demonstrou uma boa consistência interna do instrumento, a partir de coeficiente Alfa de Cronbach. Realizou-se a AFE. Os testes indicaram amostra adequada, teste de esfericidade de Bartlett significativo. O teste Measure of Sample Adequacy (MSA) e todos os itens apresentaram pontuação acima do preconizado. A AFE não eliminou nenhum item e apontou a estrutura fatorial de um único fator. Realizou-se a AFC unifatorial, onde foram excluídos seis itens dos trinta e três, sendo eles os itens 13, 22, 33, 34, 39 e 42, confirmando estrutura fatorial de 27 itens. A segunda etapa do estudo foi a realização da Teoria de Resposta ao Item (TRI), observou-se os itens com maiores valores de dificuldade (b) e discriminação (a), além de a partir das curvas características dos itens (CCIs), viu-se que os itens são politômicos. Assim, conclui-se que o VcD apresenta evidências de validade adequadas com base na estrutura interna. A versão atual do instrumento é composta por vinte e sete itens referentes a um único fator, politômico, que reflete em uma chave de resposta em escala Likert de seis pontos.
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ANTÔNIO VÍTOR DA SILVA ROSENO
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ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A EFICIÊNCIA EM LEITURA, PROCESSAMENTO FONOLÓGICO E
VOCABULÁRIO EM CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
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Data: 22/09/2023
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Hora: 09:00
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A eficiência de leitura constitui uma medida que avalia a habilidade da leitura e está
relacionada à capacidade de ler palavras com precisão e fluência. O processo de leitura é uma
interação complexa de diversas habilidades, que abrange desde a linguagem oral até a linguagem
escrita, passando pela compreensão metalinguística. Crianças que apresentam obstáculos no processo
e de aprendizado frequentemente encontram dificuldades no domínio da leitura. Objetivo: Analisar a
relação entre eficiência em leitura, processamento fonológico e vocabulário em crianças com
dificuldades de aprendizagem. Método: Trata-se de um estudo de campo transversal, descritivo, com
abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por uma amostra não probabilística de
16 crianças, de ambos os sexos, com dificuldades de aprendizagem. Foi utilizado um questionário
para coletar as queixas, o CONFIAS para avaliar a consciência fonológica, o TIN para avaliar o
vocabulário, a Prova de Memória de Trabalho Fonológica, o TENA para avaliar a nomeação
automática rápida e o subteste de leitura do TDE-II para mensurar a eficiência na leitura. Os dados
foram analisados estatisticamente, de forma descritiva e inferencial, por meio do teste Qui-Quadrado
e t-Student, com significância de 5%. Resultados: O estudo revelou uma relação favorável entre a
eficiência em leitura, processamento fonológico e vocabulário em crianças com dificuldades de
aprendizagem. Conclusão: A investigação das habilidades de nomeação automática rápida, memória
operacional fonológica, consciência fonológica e vocabulário expressivo foram cruciais para que
pudéssemos entender as respectivas associações com a eficiência em leitura. Tal aspecto indica o
grande impacto técnico-científico na estimulação dessas habilidades em terapia fonoaudiológica para
crianças com dificuldades de leitura.
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PAULA LUANNA CARVALHO DE OLIVEIRA
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O IMPACTO DO TREINO PARENTAL SOBRE O PERFIL COMUNICATIVO DE
CRIANÇAS VERBAIS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
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Data: 20/09/2023
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Hora: 14:00
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As possíveis alterações de linguagem comumente presentes no autismo podem refletir no
desempenho das funções comunicativas, mais ou menos interativas, e influenciar no comportamento
comunicativo de seus parceiros de comunicação. É preciso garantir que as habilidades e estratégias
comunicativas trabalhadas em ambiente clínico sejam generalizadas aos demais parceiros de comunicação em
ambientes não controlados. Envolver os responsáveis e cuidadores neste processo pode ser vista como uma
estratégia de intensificação dos estímulos, redução de tempo para alcançar objetivos e viabilizar a
generalização das habilidades, visto que estes são os sujeitos com quem as crianças estão, comumente, na
e
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS
PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA
maior parte do seu tempo. Um recurso para esse ensino através dos pais e responsáveis é o Treino Parental,
sendo possível a realização deste por meio da gravação de vídeos com o modelo do comportamento alvo a ser
estabelecido, processo chamado de vídeo modelação. Objetivo: Analisar o impacto do treino parental sobre o
perfil comunicativo de crianças verbais com Transtorno do Espectro Autista. Metodologia: Estudo
experimental controlado, longitudinal, quantitativo e qualitativo, composto por 33 sujeitos de ambos os sexos,
com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e idade entre 03 a 12 anos, que faziam uso da comunicação
verbal e realizavam fonoterapia no instituto onde foi realizada a pesquisa. A amostra foi dividida, de forma
aleatória, em dois grupos: grupo experimental, composto de 17 sujeitos cujos responsáveis ou cuidadores
aceitaram realizar o programa de treino parental; e grupo controle, composto por 16 sujeitos, os quais não
tiveram os responsáveis submetidos à intervenção por meio do programa de treino parental. A análise do perfil
comunicativo das crianças foi realizada pré e pós a intervenção, que se deu por meio do programa de treino
parental por vídeo modelação. Resultados: 78,79% da amostra foi composta por crianças do sexo masculino
e 21,21% do sexo feminino. A mediana de idade foi 6 anos para ambos os grupos. Quanto aos aspectos que
caracterizam o perfil comunicativo das crianças dessa amostra, em ambos os grupos, não houveram diferenças
significativas pré e pós intervenção, tanto na avaliação intragrupos, quanto intergrupos. Entretanto, quanto à
análise qualitativa dos responsáveis sobre a intervenção por meio do treino parental por vídeo modelação,
grande parte classificaram-na como importante e eficaz para o ganho de habilidades comunicativas novas para
seus filhos. Conclusão: Novos estudos são necessários para proporcionar maior entendimento sobre os ajustes
e definições dos programas de treino parental que visem consideráveis impactos para a comunicação de
crianças autistas. Apesar dos resultados não terem sido estatisticamente significantes, houve declínio de
comportamentos barreira e ampliação de comportamentos verbais, por meio do treino parental.
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CLAUDIO DA CRUZ SANTOS
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Dores Corporais e Distúrbios da Voz Autorreferidas por Teleoperadores: Pespectivas interdisciplanres
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Data: 19/09/2023
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Hora: 14:30
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A voz desempenha um papel essencial para os teleoperadores de emergência do Centro Integrado de Operações grupo exposto a riscos ocupacionais decorrentes do uso excessivo da voz e de outras condições de saúde. O ambiente laboral dos teleoperadores de emergência apresenta riscos que contribuem para a predisposição a Distúrbio de Voz Relacionados ao Trabalho e DORT, juntamente com a pressão exercida pelos chamadores e a carga horária excessiva. Esses fatores podem não apenas afetar a voz, mas também ocasionar dores musculares, tensões e outros distúrbios no corpo. Objetivos: caracterizar as dores corporais dos teleoperadores de emergência e investigar a correlação entre essas dores e possíveis distúrbios da voz autorreferidos. Metodologia: Esta dissertação está estruturada em dois manuscritos: Artigo 1 Correlação entre dores corporais e distúrbios da voz autorreferidos por teleoperadores de uma central de emergência: um estudo observacional, que corresponde a uma pesquisa de campo, observacional, transversal, descritiva e de abordagem quantitativa, realizada entre maio de 2022 a janeiro de 2023, no estado da Paraíba; Artigo 2 Análise comparativa dos Distúrbios de voz em teleoperadores de emergências militares e não militares, que consiste em um estudo observacional, descritivo, analítico, transversal e quantitativo. Resultados: No artigo 1, participaram 150 teleoperadores. Quanto à caracterização das dores corporais, 40% dos participantes relataram sintomas de dor em xxxxxxxxx. Observou-se ainda que, em relação a essas dores, foi possível correlacionar com distúrbios da voz. No estudo 2, participaram 90 pessoas, as quais também apresentaram algum tipo de dor corporal correlacionada a distúrbios da voz. Considerações Finais: Os resultados encontrados apontam para correlação entre as dores corporais e os distúrbios da voz autorreferidos pelos teleoperadores de emergência, quer sejam eles militares ou estagiários, fornecendo base de evidência científica para subsidiar futuros estudos interdisciplinares entre a fonoaudiologia e a fisioterapia, bem como qualquer outra ciência da saúde na área de voz profissional.
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ADRIANA BENEVIDES DUARTE LEITE MELO
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Percepção Auditiva de crianças com Transtorno do Espectro Autista: Criação de um instrumento de avaliação
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Data: 18/09/2023
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Hora: 09:30
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O Transtorno do Espectro Autista envolve fatores genéticos, neurológicos e sociais da criança, sendo considerado um transtorno do desenvolvimento, classificado em diferentes níveis de gravidade. A hiperacusia e alteração na percepção auditiva são observadas em indivíduos com este transtorno. Apesar do comprometimento funcional, pouco se sabe sobre sua prevalência nesta população. A avaliação pode ser realizada através de questionários e exames auditivos comportamentais e eletrofisiológicos. Objetivo: Desenvolver um instrumento para avaliar a percepção auditiva e hiperacusia em crianças com Transtorno do Espectro Autista. Método: Essa dissertação divide-se em dois estudos: 1) Primeiro uma revisão integrativa. Realizou-se uma busca eletrônica nas bases Pubmed/Medline, Scopus, Scielo e LILACS para analisar a literatura científica existente sobre hiperacusia e percepção auditiva em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além dos protocolos utilizados para identificar essas alterações neste público. Incluiu-se artigos revisados por pares publicados entre 2013 e 2023. A seleção dos artigos e extração dos dados foram realizadas por dois revisores cegos e independentes. As discordâncias foram resolvidas em consenso. A análise dos dados foi feita descritivamente. 2) O segundo foi criar um questionário contendo itens contemplando funções de consciência, funções de orientação e questões auditivas e obter a sua validação com a aplicação em 11 juízes especialistas em fonoaudiologia, com prática clínica na área há mais de 5 anos. A coleta foi realizada por Google Forms. Os dados foram analisados de forma descritiva. Resultados: 1) As publicações abordaram avaliação auditiva e avaliação eletrofisiológica com a finalidade de verificar a presença de perda auditiva, hiperacusia, porém os estudos não apresentaram protocolos específicos de avaliação da percepção auditiva em pessoas com TEA, exceto o Questionário de comportamento audito ABQ, que não foi encontrado na versão validada em português. 2) O instrumento foi estruturado em 10 itens, contendo aspectos sobre funções de consciência, funções de orientação e questões auditivas. A primeira etapa da validação foi a avaliação dos domínios, que foram avaliados por 11 juízes fonoaudiólogos especialistas na área de TEA, segundo os cálculos de Validade de Conteúdo (IVC) e da Razão de Validade de Conteúdo (RVC), o nível de concordância dos juízes foi de 80% nos três domínios, indicando que estão adequados. Por outro lado, 20% sugeriram acréscimo de questões para complementar a identificação dos sintomas auditivos. Conclusão: 1) A revisão sugere a importância de desenvolver instrumentos de riscos para hiperacusia e que avaliam a percepção auditiva em pessoas com TEA. 2) O instrumento é capaz de avaliar sensibilidade auditiva, analisar a percepção e compreensão auditiva em crianças com TEA, direcionando pais e/ou responsáveis e auxiliando a prática clínica dos fonoaudiólogos para um diagnóstico precoce.
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GLAUREA REGINA DE SANTANA NUNES
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O USO DE ESTRATÉGIA COMBINADA E DO MONITORAMENTO AUDITIVO NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA INFANTIL
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Data: 07/07/2023
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Hora: 10:00
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A Triagem Auditiva Neonatal tem como objetivo identificar de maneira mais precoce uma possível deficiência auditiva em neonatos e lactantes, favorecendo diagnóstico e intervenção da deficiência auditiva em tempo hábil. Porém, não se garante que a criança se desenvolva sem possibilidade de adquirir uma perda auditiva nos anos seguinte. O acompanhamento auditivo é fundamental para garantir condutas em tempo hábil. Objetivo: Descrever o uso de estratégia combinada na identificação precoce da deficiência auditiva infantil e ressaltar a importância do acompanhamento auditivo.Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo ecológico, descritivo de séries temporais de recém-nascidos que realizaram o exame potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático na triagem auditiva neonatal, no período de 2008 a 2020, em todos os estados brasileiros. Os dados foram extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, do site do Sistema de Informações de Beneficiários e do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde. Foram analisados o quantitativo de exames de Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático realizados em todos os estados brasileiros, a presença dos equipamentos de Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático nos hospitais públicos e leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e, por fim, foi comparado o quantitativo de exames de Emissões Otoacústicas com o de Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático. Por meio de um estudo de caso, foi descrita a trajetória de uma criança que foi submetida à triagem auditiva neonatal (TAN) com resultado negativo para a perda auditiva, mas que, em 2000, desenvolveu uma perda auditiva adquirida. Ele ilustra a importância do acompanhamento auditivo. Resultados: Houve aumento da cobertura da Triagem Auditiva Neonatal dentro período investigado. Porém, apesar desse aumento, a cobertura ainda ficou abaixo do preconizado. As características variadas dentro do cenário nacional contribuíram para resultados muito diferentes entre as regiões. Conclusões: Embora a Triagem Auditiva Neonatal seja garantida na sua universalidade, os dados mostram que os serviços implantados nas diferentes regiões do Brasil ainda não chegaram em números de cobertura dentro do preconizado. A TAN é o primeiro passo da saúde auditiva infantil e acompanhamento em unidade básica de saúde para monitorar o desenvolvimento auditivo e da linguagem é fundamental.
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DENILMA LÍGIA DA SILVA ALVES PINHEIRO
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ASPECTOS DO NEURODESENVOLVIMENTO, SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO E
DISTÚRBIOS ALIMENTARES EM LACTENTES COM TRISSOMIA DO 21
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Data: 07/07/2023
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Hora: 09:30
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A trissomia 21 caracteriza-se por ser uma condição genética causada pela presença de um
cromossomo extra. O atraso no desenvolvimento da criança com T21 pode ocorrer por múltiplos fatores, como
em decorrência das alterações cognitivas e neurológicas inerentes à síndrome; da falta de estímulos adequados
durante a interação mãe-bebê; do atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; dos problemas respiratórios,
cardíacos e auditivos; e das alterações no sistema estomatognático. Objetivo: Identificar a relação entre o
processo do neurodesenvolvimento, aspectos estomatognáticos e dificuldades alimentares em lactentes com
trissomia do 21 utilizando a aplicação do Teste de Triagem do Desenvolvimento Denver II, Amiofe- E
Lactentes e a Escala Brasileira de Alimentação Infantil. Método: Trata-se de um estudo piloto, transversal
analítico, de natureza quantitativa, e de caracterização e que utilizou de uma abordagem indutiva de
procedimento estatístico. Com utilização de técnica de documentação direta, com aplicação de Protocolo e
registro de resultados. Resultados: O estudo constatou através do cruzamento do Teste Denver II, Amiofe-E
lactente e EBAI, associações entre atrasos nas habilidades do neurodesenvolvimento, as estruturas do sistema
estomatognático e queixas dos pais e/ou responsáveis sobre a alimentação dos lactentes com
T21. Conclusão: A importância de haver o rastreio precoce das habilidades e alterações na população com
T21, leva a equipe a formalizar um planejamento terapêutico eficaz, voltado para as suas necessidades
individuais a fim de promover evolução em ambiente clínico.
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SANDRA FERNANDES PEREIRA DE MÉLO
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A CORRELAÇÃO ENTRE CERVICALGIA, DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E ANSIEDADE EM ACADÊMICOS DE MEDICINA
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Data: 29/03/2023
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Hora: 14:00
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A Disfunção Temporomandibular (DTM) e a disfunção da coluna cervical abrangem problemas clínicos das estruturas musculoesqueléticas do sistema mastigatório e da coluna cervical. Manifestações clínicas como dor, ruídos nas articulações e função mandibular irregular ou com desvio são frequentes. Também é comum a associação entre sinais e sintomas dos músculos do sistema estomatognático e do sistema cervical ou de outras áreas. A literatura descreve fatores psicoemocionais, entre eles a ansiedade como causadores ou agravantes da disfunção temporomandibular, sendo necessário algumas vezes o tratamento destes fatores ocorrerem previamente ao tratamento da articulação. O objetivo principal da pesquisa foi verificar a correlação entre a cervicalgia, ansiedade, e sintomas da disfunção temporomandibula em estudantes de Medicina. A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de campo, de caráter descritivo, onde apresentará uma abordagem quantitativa com a finalidade de verificar as relações entre a cervicalgia, ansiedade, e sintomas da disfunção temporomandibular dos estudantes de Medicina. A amostra se constitui de 119 estudantes, que foram selecionados por meio de randomização, tendo em média de 15 estudantes do primeiro ao oitavo período do curso de graduação. Para a pesquisa foram utilizados três instrumentos, o Neck Bournemouth Questionnaire (NBQ-Brasil), instrumento este que já foi traduzido para o português e validado, que tem como objetivo a precença da cervicalgia, o instrumento Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD), para indentificação de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular, em sua versão resumida. E o instrumento em português do Inventário de Ansiedade Traço-Estado
(IDATE). A média de idade encontrada foi de 24,55 anos, sendo 58% de participantes do gênero feminino. A pesquisa apontou que 37% dos participantes possuem cervicalgia e 80,7% apresentam sintomatologia relacionada a DTM. Através da aplicação do IDATE foi observado que todos os acadêmicos apresentam algum grau de ansiedade, sendo o grau médio o de maior incidência, com 59,6%. Apesar da literatura encontrada correlacionar as três condições de forma massiva, ao ser realizado estudo aprofundado através de estatística inferencial, utilizando os testes Qi-quadrado de Pearson e o Teste de Spearman não foi apresentada a correlação entre a disfunção temporomandibular, a cervicalgia e ansiedade, na população estudada.
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EWELIN MARIA LEMOS FERNANDES
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AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO VOCAL DO CANTOR GOSPEL
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Orientador : MARIA FABIANA BONFIM DE LIMA SILVA
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Data: 27/03/2023
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Hora: 15:30
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No estilo de música gospel, há dois segmentos principais: o pentecostal, caracterizado por uma maior velocidade de fala para acompanhar o ritmo acelerado; e o de adoração, que transmite maior suavidade na emissão e andamento mais lentificado. De modo geral, para exercerem suas atividades, os cantores de igrejas evangélicas não são submetidos a avaliações fonoaudiológicas vocais para seleção nos grupos de louvor, e por não terem preparação específica, muitos apresentam queixas referentes à saúde vocal. Objetivo: identificar as práticas fonoaudiológicas em avaliação vocal de cantores evangélicos por meio de uma revisão integrativa, bem como descrever a performance vocal da cantora gospel Aline Barros em diferentes épocas de sua carreira, do ponto de vista da expressividade vocal. Método: O presente estudo será dividido em duas etapas distintas por meio da elaboração de dois artigos, onde a temática que envolve ambos são cantores evangélicos. No artigo 1, a pesquisa foi realizada a partir das combinações de descritores em inglês e português que envolvessem a temática de cantores evangélicos e as práticas fonoaudiológicas em avaliação vocal, nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO, Scopus, Web of Science e Google Scholar. No artigo 2, o instrumento utilizado é o Roteiro de Observação Fonoaudiológico da Expressividade (ROFOE). A amostra é composta por dois vídeos, acessados na plataforma do Youtube, em dois momentos diferentes da carreira da cantora. A análise da amostra e seus resultados foram realizados a partir de um consenso formado por três juízes fonoaudiólogos com experiência em avaliação vocal de cantores. Resultados: no artigo 1 a pesquisa inicial resultou em 253 artigos. Foram incluídos 10 estudos obedecendo os critérios de inclusão e exclusão. Quanto ao artigo 2, ao analisar as performances dos anos 2010 e 2015, a cantora Aline Barros demonstrou naturalidade/espontaneidade, canto cativante e domínio vocal nos dois momentos. Também manteve excelente articulação oral, ressonância equilibrada e sua qualidade vocal atendeu a situação laboral do canto. Houve variação de pitch vocal no segundo momento, sendo este percebido mais grave do que no primeiro momento. Os gestos corporais e expressões faciais estiveram presentes e foram consoantes ao canto, embora foi observada pouca movimentação no palco nas duas performances. Manteve contato visual com público em ambas apresentações. A articulação oral, gestos e expressões faciais foram consideradas pontos fortes nos momentos 1 e 2. Foram apontados como desafios a movimentação corporal no palco nos momentos 1 e 2. A qualidade vocal e ressonância vocal foram marcadas como desafio apenas no segundo momento. Conclusão: no artigo 1, a prática fonoaudiológica em avaliação vocal mais utilizada se deu por meio de questionários de autoavaliação, destacando-se o Índice de Desvantagem para o Canto Moderno (IDCM). No que se refere ao artigo 2, na avaliação perceptivo-auditiva e visual da expressividade da cantora Aline Barros, houve diferenças na expressividade da profissional entre as apresentações de 2010 e 2015, no qual observou-se predomínio de variações e pontos negativos no segundo momento quanto ao impacto inicial, aspectos vocais e não-verbais do canto, demonstrando menos segurança e canto menos agradável ou confortável, menor qualidade vocal com pitch vocal mais grave e ressonância laringofaríngea e movimentação corporal monótona no palco, indicando necessidade de aperfeiçoamento da expressividade vocal e corporal da cantora neste período.
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LUYÊNIA KÉRLIA GOMES MARTINS
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Desenvolvimento e validação de conteúdo de um protocolo web de auto avaliação da voz de profissionais da voz falada.
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Data: 27/02/2023
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Hora: 14:00
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O uso da voz em alta demanda torna-se fundamental para alguns
profissionais da voz falada. Esse fato associado às características do ambiente e das
condições de trabalho podem favorecer a gênese do Distúrbio de Voz Relacionado ao
Trabalho (DVRT) e limitar a execução das atividades ocupacionais. É necessário
conhecer a realidade desses profissionais a partir de instrumentos validados específicos
para avaliar a perspectiva deles sobre sua demanda vocal em meio às condições
laborais. OBJETIVOS: Elaborar e constatar evidências de validade de conteúdo de um
protocolo web de autoavaliação da voz de profissionais da voz falada MÉTODOS: É um
estudo de validação, de acurácia e prospectivo. Seguiu as recomendações do
Standards for Educational and Psychological Testing (SEPT), que descrevem inclusive
os procedimentos para obtenção de evidências de validade baseada no conteúdo.
Inicialmente realizada uma revisão ampla na literatura com intuito de subsidiar os
pesquisadores na elaboração dos itens e compor a primeira versão do protocolo de
autoavaliação. Essa versão foi encaminhada e analisada pelo painel de especialistas,
formado por cinco fonoaudiólogos com expertise na atuação de profissionais da voz
falada. Momento posterior, a análise prévia individual de cada juiz, pôde ser discutida
de forma consensual por todos, na modalidade online, por meio do método Delphi. A
partir dessa análise consensual, onde se eliminou, aglutinou ou ajustou itens, os
pesquisadores estruturaram uma segunda versão do protocolo. Em seguida, foi
encaminhada para os juízes analisarem remotamente, por meio de um formulário, item
a item para extrair índices de concordância quanto aos critérios de relevância, clareza,
objetividade e conteúdo abordado de acordo em escala Likert. A partir dessas análises,
realizou ajustes formando uma terceira versão. A concordância foi medida pelo Índice
de Validade de Conteúdo por Item (IVC-I) e Índice de Validade de Conteúdo (IVC).
RESULTADOS: Em sua primeira versão, o PAPROvoz foi constituído por 85 itens e
finalizou em sua terceira versão com 71 itens, com chave de resposta em escala Likert,
resultando em quatro possibilidades de marcação, distribuídos em oito domínios
relacionados à saúde e fatores do próprio indivíduo, das condições externas relativas à
execução e ambiente do trabalho, dos hábitos e sintomas de voz e medidas de
monitoramento da atividade laboral. Todos os itens apresentaram o IVC-I em 1,0, exceto
um item resultou em 0,8. O IVC obteve valor de 0,98. Ambos índices de análise de
concordância foram acima do limiar de aceitabilidade. CONCLUSÃO: O PAPROvoz
obteve evidência de validade de conteúdo, possui 71 itens, divididos em oito domínios,
chave de resposta em escala Likert e todos os índices de análise de concordância dos
itens realizado pelo painel de especialista obtiveram valores aceitáveis.
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DENIS DE JESUS BATISTA
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DISPOSITIVOS VOLITIVOS E NÃO-VOLITIVOS UTILIZADOS NA TERAPIA E NO TREINAMENTO VOCAL
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Data: 23/02/2023
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Hora: 14:00
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Introdução: Dispositivos podem ser utilizados na intervenção vocal como estratégia complementar para modificar alvos e otimizar resultados. Objetivo: Mapear, categorizar e descrever os dispositivos volitivos e não-volitivos utilizados por fonoaudiólogos no treinamento e na reabilitação vocal; analisar os fatores determinantes da utilização dos dispositivos nas intervenções vocais, e caracterizar sua utilização por fonoaudiólogos brasileiros. Método: Essa dissertação foi dividida em dois estudos. 1) O primeiro trata- se de uma revisão de escopo cuja pergunta foi: quais são os dispositivos volitivos e não volitivos utilizados no treinamento e reabilitação vocal?. Realizou-se busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCOPUS, Web of Science, EMBASE e Cochrane Library e manual nas fontes BDTD, ASHA WIRE, ClinicalTrials, Journal of Voice e ProQuest. Foram incluídos estudos com participantes adultos ou idosos, que utilizavam algum dispositivo na intervenção vocal. A seleção e extração foi realizada por dois revisores cegos. A análise foi realizada por frequência. 2) O segundo estudo teve delineamento transversal. Participaram 148 fonoaudiólogos com prática clínica na área de voz. Eles responderam um questionário sobre dados sociodemográficos, de atuação e formação profissional, e sobre o uso de dispositivos nas intervenções vocais. A coleta foi realizada por Google Forms. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. Resultados: 1) Houve maior frequência de publicações entre 2014 e 2020. Foram mais frequentes os indivíduos com disfonia comportamental e as intervenções de terapia vocal. Os dispositivos volitivos utilizados foram: biofeedback, canudos, tubos, incentivadores e dispositivos respiratórios, amplificadores vocais, eletroestimulação associada à fonação, estimulação vibratória associada à fonação e dispositivo híbrido. Os dispositivos não- volitivos usados foram: eletroestimulação em repouso vocal, estimulação vibratória em repouso vocal, Kinesiotaping, acupuntura associada a eletroestimulação em repouso vocal e nebulizadores. Foram mais frequentes os artigos com foco no alvo de função vocal, seguidos da função musculoesquelética, função respiratória, função somatossensorial e função auditiva. 2) Fonoaudiólogo com especialização em voz tem maior chance de usar termoterapia e não usar bandagem elástica, ultrassom terapêutico e nebulizador. Especialistas em voz tem menor chance de utilizar eletroestimulação. O tempo de atuação em voz determina a utilização da fotobiomodulação e do retorno e monitoramento auditivo; tempo de formação em fonoaudiologia influencia no uso da eletroestimulação e a idade do profissional, no uso da estimulação vibratória. Em profissionais da voz, há maior probabilidade do uso da estimulação vibratória, dispositivo de retorno e monitoramento auditivo, termoterapia e nebulização, e menor chance para o nebulizador. Em crianças, há menor chance para a fotobiomodulação; em adolescentes, houve maiores chances de uso da estimulação vibratória e, em idosos, da termoterapia. Conclusão: Dispositivos volitivos, com destaque para o biofeedback eletromiográfico, o alvo de função vocal e os participantes com disfonia comportamental foram mais frequentes nas publicações. A especialização, o tempo de formação e atuação, bem como a população alvo do atendimento foram os principais fatores determinantes da utilização dos dispositivos entre os fonoaudiólogos brasileiros.
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DENIS DE JESUS BATISTA
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DISPOSITIVOS VOLITIVOS E NÃO-VOLITIVOS UTILIZADOS NA TERAPIA E NO TREINAMENTO VOCAL
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Data: 23/02/2023
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Hora: 14:00
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Introdução: Dispositivos podem ser utilizados na intervenção vocal como estratégia complementar para modificar alvos e otimizar resultados. Objetivo: Mapear, categorizar e descrever os dispositivos volitivos e não-volitivos utilizados por fonoaudiólogos no treinamento e na reabilitação vocal; analisar os fatores determinantes da utilização dos dispositivos nas intervenções vocais, e caracterizar sua utilização por fonoaudiólogos brasileiros. Método: Essa dissertação foi dividida em dois estudos. 1) O primeiro trata- se de uma revisão de escopo cuja pergunta foi: quais são os dispositivos volitivos e não volitivos utilizados no treinamento e reabilitação vocal?. Realizou-se busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCOPUS, Web of Science, EMBASE e Cochrane Library e manual nas fontes BDTD, ASHA WIRE, ClinicalTrials, Journal of Voice e ProQuest. Foram incluídos estudos com participantes adultos ou idosos, que utilizavam algum dispositivo na intervenção vocal. A seleção e extração foi realizada por dois revisores cegos. A análise foi realizada por frequência. 2) O segundo estudo teve delineamento transversal. Participaram 148 fonoaudiólogos com prática clínica na área de voz. Eles responderam um questionário sobre dados sociodemográficos, de atuação e formação profissional, e sobre o uso de dispositivos nas intervenções vocais. A coleta foi realizada por Google Forms. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. Resultados: 1) Houve maior frequência de publicações entre 2014 e 2020. Foram mais frequentes os indivíduos com disfonia comportamental e as intervenções de terapia vocal. Os dispositivos volitivos utilizados foram: biofeedback, canudos, tubos, incentivadores e dispositivos respiratórios, amplificadores vocais, eletroestimulação associada à fonação, estimulação vibratória associada à fonação e dispositivo híbrido. Os dispositivos não- volitivos usados foram: eletroestimulação em repouso vocal, estimulação vibratória em repouso vocal, Kinesiotaping, acupuntura associada a eletroestimulação em repouso vocal e nebulizadores. Foram mais frequentes os artigos com foco no alvo de função vocal, seguidos da função musculoesquelética, função respiratória, função somatossensorial e função auditiva. 2) Fonoaudiólogo com especialização em voz tem maior chance de usar termoterapia e não usar bandagem elástica, ultrassom terapêutico e nebulizador. Especialistas em voz tem menor chance de utilizar eletroestimulação. O tempo de atuação em voz determina a utilização da fotobiomodulação e do retorno e monitoramento auditivo; tempo de formação em fonoaudiologia influencia no uso da eletroestimulação e a idade do profissional, no uso da estimulação vibratória. Em profissionais da voz, há maior probabilidade do uso da estimulação vibratória, dispositivo de retorno e monitoramento auditivo, termoterapia e nebulização, e menor chance para o nebulizador. Em crianças, há menor chance para a fotobiomodulação; em adolescentes, houve maiores chances de uso da estimulação vibratória e, em idosos, da termoterapia. Conclusão: Dispositivos volitivos, com destaque para o biofeedback eletromiográfico, o alvo de função vocal e os participantes com disfonia comportamental foram mais frequentes nas publicações. A especialização, o tempo de formação e atuação, bem como a população alvo do atendimento foram os principais fatores determinantes da utilização dos dispositivos entre os fonoaudiólogos brasileiros.
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ANA CARLA CARDOSO GUEDES MOREIRA
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HABILIDADES AUDITIVAS EM EXAMES PERICIAIS DE COMPARAÇÃO DE
LOCUTORES: UM CONSENSO DE ESPECIALISTAS
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Data: 16/02/2023
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Hora: 14:00
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Objetivo: desenvolver um consenso de fonoaudiólogos especialistas em audiologia
acerca das habilidades auditivas envolvidas nas tarefas do exame de comparação de
locutores (CL). Método: Foi utilizada a técnica Delphi para obter o consenso a partir de
um painel de especialistas quanto às habilidades auditivas associadas às tarefas de
CL. Na Fase 1, cinco especialistas em habilidades de processamento auditivo central
participaram de uma entrevista com especialistas para obtenção das opiniões sobre as
habilidades auditivas possivelmente relacionadas às tarefas do exame de comparação
de locutores (CL). As respostas dos especialistas foram utilizadas para construção de
um questionário com 22 itens relacionados a nove tarefas de CL. Na sequência, 13
novos especialistas recrutados analisaram cada item e demonstrar seu nível de
concordância em uma escala Likert de cinco pontos. Utilizou-se o coeficiente de
validade de conteúdo (CVC) para investigar o grau de concordância entre os juízes e
selecionar os itens finais do consenso. Resultados: As habilidades auditivas de
fechamento auditivo, figura fundo, resolução temporal, ordenação temporal, integração
binaural, separação binaural e memória auditiva obtiveram a concordância dos
especialistas (CVC>0,80) quanto à sua associação à melhora de execução de tarefas
relacionadas ao exame de CLConclusão: Houve consenso entre os especialistas
quanto à relação das habilidades auditivas e as tarefas envolvidas no exame de CL. O
treinamento das habilidades auditivas de fechamento auditivo, figura-fundo, resolução
temporal, ordenação temporal, integração binaural, separação binaural e memória
auditiva pode melhorar o desempenho de peritos em tarefas específicas do exame de
CL.
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