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ALINE LIMA DOS SANTOS
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JOGO TEATRAL E IDENTIDADE AFRO-INDÍGENA: valorizando a ancestralidade no município de Mamanguape, PB
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Data: 19/12/2023
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Hora: 14:30
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Reconhecendo a história de luta e miscigenação do colono ao indígena até chegar ao negro(a) africano trazido para o trabalho escravo em Mamanguape, PB, buscamos estudar a sua ancestralidade na Paraíba pesquisando sobre os elementos que reforçam a identidade afro-indígena, bem como a do cortador de cana-de-açúcar no que se refere aos(as) educandos(as) buscando facilitar esses conhecimentos sobre o patrimônio imaterial mamanguapense a partir de Jogos Teatrais num processo de retomada desses saberes ancestrais pertinentes à aulas de Arte que é um espaço único para o fortalecimento dessas identidades culturais. Buscamos o processo de quem somos e até aonde chegamos diante de uma terra que foi colonizada e devastada em seus saberes locais em sua trajetória singular no Estado da Paraíba e também no Brasil. Nesta pesquisa buscamos experienciar e fortalecer a cultura local por meio de jogos teatrais que utilizem os saberes ancestrais dos educandos(as), e que resultem em um reconhecimento de quem somos, docente e educandos(as), realizando experiências cênicas, nesse local tão particular e tão coletivo, que é o de se reconhecer indígena ou negro, buscando o fortalecimento de sujeitos pesquisadores críticos . Diante dessas questões e dos responsáveis (pais, mães ou avós) desses educandos (as) ainda trabalharem para a usina açucareira local, nos instigou pesquisar e refletir sobre a relação desses educandos(as) nesse processo de ensino das Artes Cênicas. Construímos diálogos de saberes culturais com eles e elas sobre suas identidades culturais, diante de tal presença e história, que ainda hoje continua nessa classe trabalhadora miscigenada, tendo sido essas práticas com os jogos teatrais nosso fio condutor nesse estudo. Nosso Problema de Pesquisa buscou compreender Até que ponto os educandos do 6º ano reconhecem sua identidade de luta e saberes a partir de jogos teatrais e vivências de saberes afro-indígenas por meio das danças circulares Coco de Roda e Ciranda, ancestrais em Mamanguape? Nessa perspectiva de investigação buscamos compreender nossa Hipótese de Pesquisa que foi indagar Existe reconhecimento de identidade ancestral afro-indígena entre os educandos(as) do 6º ano da Escola Ana Cavalcante? Empregamos a Metodologia da Pesquisa Participante cuja Abordagem foi a Qualitativa e investigamos, com a utilização dos jogos teatrais, vivências orais e de performances cênicas, o cruzamento das duas etnias originárias, não só no Brasil, como no território mamanguapense, numa perspectiva de fortalecer esse saber ancestral e referenciar sobre seus povos originários e, a partir daí, produzir jogos teatrais por meio de leituras de referências locais e diálogos com esses educandos(as) relacionando-as com a história deles e, ao final das oficinas teatrais realizadas, foi encenada uma construção cênica coletiva, a partir de todo o processo elaborado por eles e elas.
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SEVERINA CHARLITA BICHARA
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TEATRO DE OBJETOS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS E ALUNAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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Data: 01/12/2023
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Hora: 14:30
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As práticas teatrais na escola contribuem para a valorização das individualidades, o fortalecimento da autoestima do alunado, além de desenvolver a criatividade e diferentes formas de se expressar e se comunicar no contexto social. Desse modo, as atividades teatrais no ensino básico são fundamentais para que os estudantes passem por experiências diversas, em suas diferentes nuances. Uma dessas nuances é a experiência com a linguagem artística do Teatro de Objetos, cujo referencial artístico trabalha com ressignificações, releituras e muita criatividade. A fim de tratar desse referencial artísticopedagógico, tem-se como objetivo investigar as possíveis contribuições do teatro de objetos para a formação dos educandos e educandas da EJA, da Escola de Ensino Fundamental Odilon Ribeiro Coutinho localizada em Tibiri Santa Rita-PB. A metodologia adotada é a da pesquisa qualitativa, de cunho interventivo, caracterizada como pesquisa-ação, com respaldo na Abordagem Triangular Proposta por Ana Mae Barbosa (2004). A Abordagem Triangular constitui-se por práticas que estejam relacionadas à contextualização, à apreciação e ao fazer artístico. Como procedimentos metodológicos investigativos foram realizadas oficinas com jogos e exercícios teatrais, ressignificação de objetos em sala de aula, rodas de diálogos, elaboração de vídeos e registros em fotos, realização de espetáculo-jogo, num processo dialógico e de avaliação constante. A finalidade em se trabalhar com o Teatro de Objetos com a turma da EJA é explorar questões do cotidiano por meio de histórias criadas, a partir dos significados dados aos objetos, considerando sua natureza, textura, função e forma; a interação e a criatividade no processo de ressignificação de objetos, através da produção do diálogo, fazendo-se também uso da improvisação, através da linguagem teatral, sobre diferentes temáticas. Ao final do estudo, concluiu-se que as atividades propostas contribuíram para que os(as) educandos(as) tivessem a oportunidade de vivenciar a linguagem cênica, desenvolvendo habilidades como criatividade, expressão corporal, expressão oral, improvisação, interatividade, exposição das atividades realizadas, além de propiciar momentos de descontração, combatendo a timidez, melhorando também a autoestima. Espera-se que esse tipo de trabalho possa viabilizar, em outras ocasiões, novas experiências que deem continuidade e ampliem este projeto de intervenção.
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ELIENE NUNES DE ALMEIDA
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VAMOS BRINCAR DE RODA? MOVIMENTANDO-SE E APRENDENDO MÚSICA
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Data: 30/10/2023
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Hora: 14:30
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A proposta desta pesquisa foi realizar um processo pedagógico musical com os educandos e educandas do 1º ano da Escola Municipal Hidelbrando Silva Cabedelo. Tínhamos como objetivo relacionar o aprendizado da música com a vivência corporal. Desta forma, foi desenvolvida estratégias de ensino musical, com os conteúdos inspirados nos métodos de Dalcroze, considerando a contemporaneidade e a realidade sociopolítico-cultural do grupo a ser pesquisado. Utilizamos as músicas de cantigas de roda para as dinâmicas das aulas/oficinas, levantando uma discussão sobre a sua origem, o papel que ela vem desempenhando, a função que hoje a ela é atribuída, e as possibilidades didáticas. Nesse sentido, foram realizadas 10 aulas/oficinas de forma presencial com duração de 45 minutos, com a única turma do 1º ano do ensino fundamental, com todos os 14 alunos matriculados neste ano/série com idades entre 5 e 7 anos. Para cada aula, utilizamos uma cantiga musical diferente, seguida de uma proposta, objetivo e habilidades a serem trabalhados. As atividades foram realizadas de forma coletiva, para despertar a sensação de pertencimento da turma, bem como garantir a interação de todos, enfatizando sempre a música e o corpo em movimento, usando o lúdico e a criação. Esta pesquisa é participante e a metodologia é de natureza aplicada pois se consolidou através de observações de vivências na escola. O objeto de estudo se desenvolveu na proposta das 10 aulas/oficinas, na aplicação e na descrição da experiência. A abordagem foi qualitativa, pois em sua conclusão, foi analisado e relatado todo o processo. Como resultado, obtivemos todo o processo de construção e relato da proposta curricular, ao mesmo tempo em que analisamos o que foi atingido a partir da experiência. Produzimos também 10 planos de aula para o ensino da música para a primeira série do ensino fundamental, utilizando as cantigas de roda, e o corpo em movimento.
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ELIENE NUNES DE ALMEIDA
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VAMOS BRINCAR DE RODA? MOVIMENTANDO-SE E APRENDENDO MÚSICA
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Data: 30/10/2023
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Hora: 14:30
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A proposta desta pesquisa foi realizar um processo pedagógico musical com os educandos e educandas do 1º ano da Escola Municipal Hidelbrando Silva Cabedelo. Tínhamos como objetivo relacionar o aprendizado da música com a vivência corporal. Desta forma, foi desenvolvida estratégias de ensino musical, com os conteúdos inspirados nos métodos de Dalcroze, considerando a contemporaneidade e a realidade sociopolítico-cultural do grupo a ser pesquisado. Utilizamos as músicas de cantigas de roda para as dinâmicas das aulas/oficinas, levantando uma discussão sobre a sua origem, o papel que ela vem desempenhando, a função que hoje a ela é atribuída, e as possibilidades didáticas. Nesse sentido, foram realizadas 10 aulas/oficinas de forma presencial com duração de 45 minutos, com a única turma do 1º ano do ensino fundamental, com todos os 14 alunos matriculados neste ano/série com idades entre 5 e 7 anos. Para cada aula, utilizamos uma cantiga musical diferente, seguida de uma proposta, objetivo e habilidades a serem trabalhados. As atividades foram realizadas de forma coletiva, para despertar a sensação de pertencimento da turma, bem como garantir a interação de todos, enfatizando sempre a música e o corpo em movimento, usando o lúdico e a criação. Esta pesquisa é participante e a metodologia é de natureza aplicada pois se consolidou através de observações de vivências na escola. O objeto de estudo se desenvolveu na proposta das 10 aulas/oficinas, na aplicação e na descrição da experiência. A abordagem foi qualitativa, pois em sua conclusão, foi analisado e relatado todo o processo. Como resultado, obtivemos todo o processo de construção e relato da proposta curricular, ao mesmo tempo em que analisamos o que foi atingido a partir da experiência. Produzimos também 10 planos de aula para o ensino da música para a primeira série do ensino fundamental, utilizando as cantigas de roda, e o corpo em movimento.
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CRISTINA DA CONCEIÇÃO RESENDE
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DEMARCANDO A SALA DE AULA: práticas educativas e de criação a partir dos fazeres artísticos do povo indígena Tabajara da Paraíba.
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Data: 20/10/2023
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Hora: 14:00
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A presente pesquisa denominada DEMARCANDO A SALA DE AULA: práticas educativas e de criação a partir dos fazeres artísticos do povo indígena Tabajara da Paraíba visa o desenvolvimento de um trabalho de ensino-aprendizagem de Arte indígena a partir de uma perspectiva antirracista e decolonial, tendo como base a Dança do Toré e os grafismos do povo indígena Tabajara da Paraíba. Esse trabalho tem como objetivo estimular o desenvolvimento de criações de Arte inspiradas nos fazeres artísticos do povo Tabajara e foi desenvolvido com estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental e EJA Professora Noêmia Alves de Souza, localizada no Município de Conde, Paraíba. Sendo assim, busca-se apresentar de forma decolonial a cultura local expressada pelos Tabajaras que, mesmo tendo sido silenciados e apagados da história por mais de um século, têm resistido às marcas das colonizações, reavivando a partir do ano de 2005 suas expressões culturais como forma de resistência política e cultural. Essa é uma pesquisa participante de abordagem qualitativa na qual foram utilizados para análise de dados, filmagens, fotografias, escritas, rodas de conversas e produções artísticas dos/das estudantes que participaram contribuindo diretamente para a realização desse trabalho, o qual para além dos resultados intrínsecos, culminou em uma apresentação de Dança com base nos movimentos da Dança do Toré e uma exposição de Artes visuais a partir das criações de grafismos inspirados nas pinturas corporais Tabajara. Os resultados que concluem essa pesquisa, possibilitam a compreensão de que apesar de todas as dificuldades estruturais enfrentadas para desenvolver esse projeto, é urgente um processo de ensino-aprendizagem que discorra sobre a/as culturas indígenas, tratando a temática a partir de uma perspectiva decolonial e antirracista nas aulas do componente Arte e também demais componentes, para assim, contribuir com um ensino efetivo que proporcione aos/às estudantes um entendimento e acesso às narrativas de forma não deturpada sobre a diversidade cultural e as maneiras de vida existentes no nosso país.
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LILIAN KELEN SOUSA PINTO
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Novo Ensino Médio e o Currículo de Pernambuco: a vivência do grupo de dança Fulôres de palco como resistência e permanência da arte no chão da escola.
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Data: 23/08/2023
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Hora: 13:30
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Este trabalho trata de uma investigação acerca da permanência da arte e da dança na escola, realizada ao longo do ano de 2022, após 10 anos na Escola de Referência em Ensino Médio de Beberibe, no bairro de Beberibe, zona norte do Recife PE, tendo como base o trabalho desenvolvido pelo grupo de dança Fulôres de Palco, formado por estudantes da referida unidade escolar. As ideias foram colhidas a partir das aulas de dança ministradas dentro das disciplinas denominadas Eletivas, que fazem parte da mudança proposta do Currículo de Pernambuco para o Novo Ensino Médio e que encontram respaldo na BNCC e na Instrução Normativa n.º 003/2021, que esclarece sobre a inserção desta e de outras disciplinas nas escolas da rede pública estadual de ensino do Estado de Pernambuco. A pesquisa foi participante e com abordagem qualitativa, sendo o próprio Fulôres denominado seu grupo focal como principal instrumento de coleta de dados.
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LILIAN KELEN SOUSA PINTO
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Novo Ensino Médio e o Currículo de Pernambuco: a vivência do grupo de dança Fulôres de palco como resistência e permanência da arte no chão da escola.
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Data: 23/08/2023
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Hora: 13:30
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Este trabalho trata de uma investigação acerca da permanência da arte e da dança na escola, realizada ao longo do ano de 2022, após 10 anos na Escola de Referência em Ensino Médio de Beberibe, no bairro de Beberibe, zona norte do Recife PE, tendo como base o trabalho desenvolvido pelo grupo de dança Fulôres de Palco, formado por estudantes da referida unidade escolar. As ideias foram colhidas a partir das aulas de dança ministradas dentro das disciplinas denominadas Eletivas, que fazem parte da mudança proposta do Currículo de Pernambuco para o Novo Ensino Médio e que encontram respaldo na BNCC e na Instrução Normativa n.º 003/2021, que esclarece sobre a inserção desta e de outras disciplinas nas escolas da rede pública estadual de ensino do Estado de Pernambuco. A pesquisa foi participante e com abordagem qualitativa, sendo o próprio Fulôres denominado seu grupo focal como principal instrumento de coleta de dados.
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DIEUDES LAENIO DE SOUSA SILVA
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Orquestra de violões de Corrente-PI: um estudo de caso sobre o ensino coletivo no ambiente escolar
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Data: 22/08/2023
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Hora: 10:00
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Este trabalho teve como objetivo compreender e analisar as implicações do ensino coletivo de violão no processo de aprendizagem em uma Orquestra Escolar. O campo empírico da pesquisa foi uma Orquestra de Violões, com o olhar estendido às aulas de violão coletivo, desenvolvida no Instituto Federal do Piauí, mais especificamente no Campus Corrente. Sobre a abordagem metodológica, a pesquisa qualitativa norteou as experiências pedagógicas e a operacionalização da pesquisa no decorrer do trabalho com a Orquestra, dando ênfase aos aspectos subjetivos relacionados ao comportamento humano e aos fenômenos sociais através do Estudo de Caso. Os dados da pesquisa foram coletados através de observações e realização de um plano de trabalho, registrados em nota de campo. A fundamentação e/ou referencial teórico da pesquisa foi apresentado sob duas perspectivas, a primeira que possibilitou a compreensão da metodologia que conduziu a realização das atividades com a orquestra, com base em autores que levaram ao entendimento das bases pedagógicas que alicerçam o ensino coletivo de violão e, para compreender os dados e o desenvolvimento musical a partir das etapas trabalhadas, tomei como base o conceito de aprendizagem cooperativa a concebido a partir das reflexões de Johnson e Johnson (1999).
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DIEUDES LAENIO DE SOUSA SILVA
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Orquestra de violões de Corrente-PI: um estudo de caso sobre o ensino coletivo no ambiente escolar
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Data: 22/08/2023
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Hora: 10:00
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Este trabalho teve como objetivo compreender e analisar as implicações do ensino coletivo de violão no processo de aprendizagem em uma Orquestra Escolar. O campo empírico da pesquisa foi uma Orquestra de Violões, com o olhar estendido às aulas de violão coletivo, desenvolvida no Instituto Federal do Piauí, mais especificamente no Campus Corrente. Sobre a abordagem metodológica, a pesquisa qualitativa norteou as experiências pedagógicas e a operacionalização da pesquisa no decorrer do trabalho com a Orquestra, dando ênfase aos aspectos subjetivos relacionados ao comportamento humano e aos fenômenos sociais através do Estudo de Caso. Os dados da pesquisa foram coletados através de observações e realização de um plano de trabalho, registrados em nota de campo. A fundamentação e/ou referencial teórico da pesquisa foi apresentado sob duas perspectivas, a primeira que possibilitou a compreensão da metodologia que conduziu a realização das atividades com a orquestra, com base em autores que levaram ao entendimento das bases pedagógicas que alicerçam o ensino coletivo de violão e, para compreender os dados e o desenvolvimento musical a partir das etapas trabalhadas, tomei como base o conceito de aprendizagem cooperativa a concebido a partir das reflexões de Johnson e Johnson (1999).
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ERVETTON CARLOS ARAUJO
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Concerto didático na escola: uma experiência de aprendizagem musical a partir da prática coral
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Data: 20/07/2023
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Hora: 10:00
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Essa pesquisa tem como objetivo compreender e analisar como os alunos que atuam no coral aprendem música a partir do concerto didático, elucidando aspectos pedagógico-musicais que permeiam a prática coral e o concerto didático no que diz respeito à aprendizagem dos alunos que participaram do coral da escola como atividade musical. A Escola Cidadã Integral Técnica Deputado Genival Matias, localizada na cidade de Juazeirinho-PB, foi o campo abrangido por esse trabalho, e teve como objeto da pesquisa o Coral Vozes da ECIT. Para tanto, o trabalho realizado com o coral seguiu um plano de trabalho que contemplou toda a proposta, roteirizando as etapas da pesquisa, assim como a toda a aplicação das atividades pertinentes e organizadas para esse trabalho. Nesse sentido, a aprendizagem cooperativa pela concepção de Johnson, Johnson e Holubec (1999) foi o campo teórico que baseou a pesquisa, servindo como lente para enxergar os aspectos pedagógicos, sociais e de aprendizagem no coral da escola. Dessa forma, foi através da aplicação de atividades musicais respectivo ao canto coral, aliado ao concerto didático, que busquei, por meio de observações, entrevistas, registros audiovisuais, anotações e diálogo direto com os alunos participantes da pesquisa, explanar como ocorreu a aprendizagem musical dos alunos durante a prática coral e a construção do concerto didático. Neste sentido, a pesquisa seguiu pelo percurso da metodologia qualitativa, por meio de um estudo de caso. À vista disso, olhando para o caminho metodológico qualitativo, a pesquisa qualitativa auxiliou o trabalho da proposta em relação a investigação, exploração e análise pedagógico-musical, elucidando a questão da pesquisa, dispondo assim de instrumentos para a coleta de dados, cujos quais foram as observações, diálogos, notas de diário de campo realizados a cada encontro planejado, registros fotográficos, vídeos, emprego do plano de trabalho da pesquisa e entrevistas que foram realizadas com os alunos participantes do coral, no intuito de aferir as percepções sobre a aprendizagem musical dos integrantes do coral da escola. A pesquisa trouxe considerações e explicações acerca da prática coral no contexto escolar, bem como explanações no que se refere aos significados dessa prática musical, pela perspectiva dos alunos, extraídas a partir dos dados coletados no decorrer da prática coral e da pesquisa, respectivamente.
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SORAYA DE SOUZA DE OLIVEIRA
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PARA ALÉM DOS CONTOS DE FADAS: O TEATRO DO OPRIMIDO COMO PERSPECTIVA METODOLÓGICA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL DA CRIANÇA.
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Data: 10/07/2023
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Hora: 10:00
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A pesquisa, tem como objetivo compreender como o Teatro do Oprimido se configura em uma perspectiva metodológica no processo reflexivo da criança quanto a sua identidade cultural enquanto leitora dos contos de fadas, bem como na sua identificação ou estranhamento aos personagens desse gênero literário. Investiga, portanto, se o Teatro do Oprimido instiga a reflexão da criança na leitura crítica dos contos de fadas, focando no estranhamento de características de personagens e situações impressas nesta narrativa infantil, carregada de valores e crenças da cultura europeia. Tem como campo de investigação a Escola Municipal Nazinha Barbosa da Franca, e quanto aos sujeitos da pesquisa trata-se de 25 crianças entre 08 e 12 anos de idade, integrantes do grupo de teatro da escola, formado desde o ano de 2019, cursando os 4º e 5º anos dos anos iniciais do ensino fundamental. Esta pesquisa aborda o Teatro do Oprimido sob a perspectiva histórico-crítica, orientando-se a luz teórica e metodológica de Augusto Boal e Paulo Freire. De natureza qualitativa, amparada pela observação participante e pelos exercícios, jogos e técnicas do teatro do oprimido, adota como instrumentos de pesquisa o diário de campo da pesquisadora e das/dos estudantes, auxiliados pelas rodas de conversas, pelos textos criados pelos infantes, áudios e vídeos das ações dinâmicas do processo, buscando compreender como o Teatro do Oprimido, enquanto perspectiva metodológica, contribui para a construção da identidade cultural das crianças se opondo a leitura colonial dos contos de fadas. As crianças foram provocadas a perceberem e a elencarem as temáticas que as oprimem a partir da reflexão crítica dos personagens e situações opressoras. Concluiu-se que o Teatro do Oprimido contribui para a construção e/ou fortalecimento das identidades culturais da criança, tendo em vista a leitura crítica dos contos de fadas expressa na corporeidade poética e estética observadas nas criações dramatúrgicas dessas crianças.
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SORAYA DE SOUZA DE OLIVEIRA
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PARA ALÉM DOS CONTOS DE FADAS: O TEATRO DO OPRIMIDO COMO PERSPECTIVA METODOLÓGICA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL DA CRIANÇA.
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Data: 10/07/2023
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Hora: 10:00
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A pesquisa, tem como objetivo compreender como o Teatro do Oprimido se configura em uma perspectiva metodológica no processo reflexivo da criança quanto a sua identidade cultural enquanto leitora dos contos de fadas, bem como na sua identificação ou estranhamento aos personagens desse gênero literário. Investiga, portanto, se o Teatro do Oprimido instiga a reflexão da criança na leitura crítica dos contos de fadas, focando no estranhamento de características de personagens e situações impressas nesta narrativa infantil, carregada de valores e crenças da cultura europeia. Tem como campo de investigação a Escola Municipal Nazinha Barbosa da Franca, e quanto aos sujeitos da pesquisa trata-se de 25 crianças entre 08 e 12 anos de idade, integrantes do grupo de teatro da escola, formado desde o ano de 2019, cursando os 4º e 5º anos dos anos iniciais do ensino fundamental. Esta pesquisa aborda o Teatro do Oprimido sob a perspectiva histórico-crítica, orientando-se a luz teórica e metodológica de Augusto Boal e Paulo Freire. De natureza qualitativa, amparada pela observação participante e pelos exercícios, jogos e técnicas do teatro do oprimido, adota como instrumentos de pesquisa o diário de campo da pesquisadora e das/dos estudantes, auxiliados pelas rodas de conversas, pelos textos criados pelos infantes, áudios e vídeos das ações dinâmicas do processo, buscando compreender como o Teatro do Oprimido, enquanto perspectiva metodológica, contribui para a construção da identidade cultural das crianças se opondo a leitura colonial dos contos de fadas. As crianças foram provocadas a perceberem e a elencarem as temáticas que as oprimem a partir da reflexão crítica dos personagens e situações opressoras. Concluiu-se que o Teatro do Oprimido contribui para a construção e/ou fortalecimento das identidades culturais da criança, tendo em vista a leitura crítica dos contos de fadas expressa na corporeidade poética e estética observadas nas criações dramatúrgicas dessas crianças.
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ISMALIA SALES FISCHER
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ARTES CÊNICAS E A APRENDIZAGEM BILÍNGUE: uma proposta para educandos dos sextos anos do Ensino Fundamental II
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Data: 28/04/2023
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Hora: 10:00
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Esta pesquisa abre espaços dialógicos entre os campos das artes cênicas e da aprendizagem da língua inglesa. A mesma foi desenvolvida na escola municipal de ensino bilíngue e integral D. José Maria Pires, localizada no bairro dos Novais em João Pessoa, Paraíba. O objeto de estudo foram duas turmas de sextos anos do fundamental II. Teve como objetivo principal produzir, aplicar e divulgar o ensino das artes cênicas em consonância com a aprendizagem de uma segunda língua. E isto se deu através do estudo de temáticas cênicas e também da valorização dos artistas populares e ícones de artistas cênicos. A sequência das ações ou adaptação do material didático, visa elucidar o estudante a dominar uma segunda língua de forma gradual relacionando o conhecimento aprendido com os conteúdos da disciplina. Assim, a presente tese, contribui para a construção de uma escola pública bilíngue, ressignificando o uso da Arte não como um meio para a aprendizagem de uma língua, mas desenvolvendo o senso de valorização da própria Arte e cultura brasileira.
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LYANE MARCELLE CAVALCANTE SANTOS
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O FREVO E AS SUAS MULTILINGUAGENS NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II
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Data: 27/04/2023
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Hora: 14:30
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O presente artigo tem como objetivo apresentar uma proposta pedagógica baseada no frevo em diálogo com as linguagens artísticas estudadas na disciplina arte como, dança, teatro e artes visuais, além de dialogar com outras brincadeiras populares inseridas no contexto cultural de estudantes da Educação Básica. Foi desenvolvida por meio de pesquisa qualitativa com observação participante na sala de aula, da escola de tempo integral Colégio Municipal Humberto Barradas, na cidade do Jaboatão dos Guararapes - Pernambuco, com educandos dos 8º anos do ensino fundamental II. O intuito da proposta foi trabalhar o frevo para além do calendário cívico escolar, criando possibilidades de vivenciá-lo nas aulas de arte durante o primeiro semestre do ano de 2022. Utilizando as multilinguagens e multifacetas constituintes do frevo, experimentamos as potencialidades de estudar esse patrimônio cultural brasileiro na escola. Como resultados desta pesquisa temos: a criação de um material didático com atividades que envolvem o frevo, assim como a criação de um grupo de dança na escola, com práticas de frevo, envolvendo outros professores em um projeto pedagógico, dando assim uma nova visibilidade e reconhecimento da pesquisa junto à comunidade escolar.
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GEOSTÉNYS DE MELO BARBOSA
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A OBRA O ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO COMO METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM UM MANUAL PARA O/A PROFESSOR/A
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Data: 11/04/2023
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Hora: 10:00
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A presente pesquisa investiga a literatura de cordel como suporte pedagógico nas aulas de Arte. Tem como objetivo principal a criação de um Manual de orientação para professores de Arte, a partir de um trabalho desenvolvido com os alunos das turmas de 9° ano do fundamental II, da escola pública Marlene Alves de Mendes, na cidade de Pilõezinhos/PB, usando o folheto de cordel O Romance do Pavão Mysteriozo, de autoria de José Camelo de Melo Rezende. Como demais objetivos, almejamos a fomentação da arte local, valorizando a cultura popular e reafirmando a importância desse gênero literário que é o folheto de cordel. Esse estudo/experiência desenvolveu-se pesquisando o gênero literário do Cordel, a técnica da xilogravura, os personagens imagéticos das histórias e o valor cultural do cordel. Trata-se de uma pesquisa participante, com abordagem qualitativa, analisando resultados a partir das oficinas de arte previstas nas suas ações de intervenção didático-pedagógicas. Esta investigação ainda ressalta a importância de trabalhar a cultura popular em sala de aula, usando as histórias presentes nos folhetos de cordel, possibilitando à/ao estudante, a reflexão crítica, a prática artística, e a leitura de mundo, mediante suas vivências, contribuindo com o processo de ensino e aprendizagem nas práticas artísticas em sala de aula.
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ANA PAULA DA SILVA SANTOS
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Aqui Dançando
Ali Cantando
Acolá Batucando
Além mar vou CONTANDO: A Narração de Histórias da Tradição Afro-Alagoana Mané do Rosário
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Data: 23/03/2023
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Hora: 14:00
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O estudo elabora considerações sobre o processo de criação artística desenvolvido junto aos/as educandos/as do 5ºano da Escola Municipal Dr. Pompeu Sarmento, localizada na cidade de Maceió/Alagoas, no qual buscou-se relacionar vivências da tradição afro-alagoana Mané do Rosário ao contexto da narração de histórias nas aulas de Teatro. Para efeito da discussão teórica, tomou-se como base pressupostos da performance negra, matizados nesta pesquisa pela autora Leda Maria Martins, bem como, a filosofia do congolês Bunseki FuKiau sobre as performances africanas (cantar, dançar e batucar). Visou-se neste experimento pedagógico e criativo suscitar a construção de narrativas identitárias dos educandos e educandas por meio de saberes afrodiaspóricos da cultura Mané do Rosário. Propôs-se ainda, vincular à Educação Básica práticas relacionadas aos saberes culturais e as ações de enfrentamento ao racismo, estabelecendo interfaces com as ações afirmativas vinculadas a Lei nº 11.645/2008 da LDBEN 9.394/1996 que trata do ensino da história e cultura afrobrasileira e indígena na escola.
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SHIRLEY AIRES DE MEDEIROS
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É preciso falar, superando o silêncio e a indiferença: a experiência poético-musical no combate ao racismo.
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Data: 06/03/2023
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Hora: 10:00
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A experiência poético-musical no combate ao racismo, que serviu de base prática para a pesquisa de que trata este artigo, foi desenvolvida enquanto mediação por meio de oficinas pedagógicas cuja finalidade central se pautou pela sensibilização e problematização do racismo que, no Brasil, discrimina e marginaliza em larga escala aqueles que têm ascendência africana mais evidenciada. A partir de exemplos do repertório produzido na temática de movimentos identitários negros (em gêneros de poesia marginal como o rap e o slam) e gosto estético cultivado por segmentos jovens de nosso tempo (caso da cultura hip-hop, neste início do século XXI), procuramos dimensionar o componente curricular Arte (Música) observando expectativas previstas nos marcos legais que tratam do reconhecimento e valorização da história e cultura africana e afro-brasileira, contribuindo para articular no espaço curricular e institucional um ambiente que estimule a adoção de posturas e ações de combate ao racismo, com respaldo em documentos normativos dentre os quais se destacam as Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais, definidas com base na Lei de n° 10.639/2003. A pesquisa se deu no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Artes em Rede Nacional (PROF-ARTES) / Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João Pessoa, contando com a participação de estudantes de uma escola pública, num bairro de periferia da capital paraibana.
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SHIRLEY AIRES DE MEDEIROS
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É preciso falar, superando o silêncio e a indiferença: a experiência poético-musical no combate ao racismo.
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Data: 06/03/2023
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Hora: 10:00
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A experiência poético-musical no combate ao racismo, que serviu de base prática para a pesquisa de que trata este artigo, foi desenvolvida enquanto mediação por meio de oficinas pedagógicas cuja finalidade central se pautou pela sensibilização e problematização do racismo que, no Brasil, discrimina e marginaliza em larga escala aqueles que têm ascendência africana mais evidenciada. A partir de exemplos do repertório produzido na temática de movimentos identitários negros (em gêneros de poesia marginal como o rap e o slam) e gosto estético cultivado por segmentos jovens de nosso tempo (caso da cultura hip-hop, neste início do século XXI), procuramos dimensionar o componente curricular Arte (Música) observando expectativas previstas nos marcos legais que tratam do reconhecimento e valorização da história e cultura africana e afro-brasileira, contribuindo para articular no espaço curricular e institucional um ambiente que estimule a adoção de posturas e ações de combate ao racismo, com respaldo em documentos normativos dentre os quais se destacam as Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais, definidas com base na Lei de n° 10.639/2003. A pesquisa se deu no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Artes em Rede Nacional (PROF-ARTES) / Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João Pessoa, contando com a participação de estudantes de uma escola pública, num bairro de periferia da capital paraibana.
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KASSANDRA FERREIRA MACEDO BRANDÃO
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UMA CRIANÇA, UM CELULAR NA MÃO E MIL IDEIAS NA CABEÇA. O audiovisual como recurso para o ensino/aprendizagem nas aulas de Artes Cênicas.
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Data: 28/02/2023
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Hora: 14:00
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A presente dissertação tem como objetivo analisar e problematizar o uso do aparelho celular como recurso audiovisual em sala de aula, enquanto ferramenta metodológica no ensino e aprendizagem nas aulas de Artes Cênicas. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Moema Tinoco Cunha Lima, localizada na cidade de João Pessoa, Bairro Funcionários II, é o campo de abrangência da pesquisa, cujo interesse concentra-se na turma do quinto ano B. Nessa pesquisa, a tecnologia é usada como disparadora para que as crianças sejam criadoras/produtoras de arte, fazendoas protagonistas das suas atividades. O objetivo é que os estudantes criem os roteiros e filmagens a partir do seu cotidiano, usando o celular como instrumento tecnológico. Assim, esta pesquisa se destina a analisar a inserção e o papel de elementos do audiovisual no processo de ensino/aprendizagem de forma ativa, participativa e propiciar, aos sujeitos envolvidos, a construção individual e coletiva de significado na experiência educacional artística. A metodologia se dá como investigação qualitativa, na modalidade etnográfica com abordagem de pesquisa participante, cujos principais instrumentos de análise serão a observação participativa, a tomada de nota em diário de campo, fotografias, vídeos e relatórios realizados pelos alunos, discussões avaliativas em grupo como rodas de conversa, criação de roteiros, desenvolvimento na leitura e escrita, produção e edição de vídeos.
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MARIA DO CARMO BARROS ARAÚJO
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LEITURA DE IMAGENS E OBRAS DE ARTES VISUAIS: EDUCAÇÃO E GÊNERO
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Data: 28/02/2023
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Hora: 14:00
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Essa pesquisa consiste em discutir sobre o processo e a aplicação de uma intervenção político-pedagógica na escola-campo, para promover a reflexão no trato com questões de gênero, a partir do trabalho desenvolvido nas aulas de Artes Visuais, com alunas e alunos dos 8º e 9º anos na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Hugo Moura, situada no bairro do Padre Zé na cidade de João Pessoa/PB. Parte-se da leitura das obras de artistas mulheres brasileiras, feministas, que fazem da sua arte um meio para abordar questões de gênero. Essa discussão é trazida para a sala de aula por meio da Abordagem Triangular sistematizada por Ana Mae Barbosa (1998), a qual direciona para a leitura de obras de arte visuais a partir da triangulação: conhecer, contextualizar e criar. Promove-se a reflexão das(os) discentes nas aulas de Artes sobre as questões de gênero, em especial, as desigualdades de gênero e as definições de papéis de gênero que geram preconceitos e violência, considerando, para além da triangulação, a exposição dos trabalhos produzidos pelos discentes em sala de aula em plataforma de mídia de rede social (Instagram), como culminância da metodologia de ensino. Contextualiza-se as discussões de gênero no Brasil, na educação e nas Artes Visuais. Relata-se as aulas e o processo dos trabalhos de criação artística, tanto para se refletir sobre a prática docente quanto para perceber o processo como intervenção político-pedagógica. Indiretamente, considera-se os discursos de gênero sobre os trabalhos expostos. Reflete-se sobre a expressividade dos trabalhos no trato das questões de gênero. Considera-se o ensino da arte como ferramenta educativa e meio para o trato das questões de gênero. A pesquisa participante, com abordagem de natureza qualitativa, propõe oportunizar e contribuir com a formação de sujeitos reflexivos e conscientes do seu papel no mundo: sujeitos que pensam, agem e transformam o mundo onde estão inseridos, assim como (re) afirma o papel da escola no enfrentamento das questões abordadas.
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CASSANDRA ELIANE FIGUEIRÊDO DIAS
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COMO SERIA SE ASSIM NÃO FOSSE? O TEATRO DO OPRIMIDO NA ESCOLA: perspectiva de uma proposta pedagógica transformadora.
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Data: 28/02/2023
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Hora: 10:00
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Esta pesquisa buscou e experienciou práticas com jogos teatrais em sala de aula, que possam viabilizar potenciais pedagógicos emancipatórios para o ensino do teatro na escola, buscando o fortalecimento de sujeitos críticos, criativos e autores de sua própria história. Neste sentido, escolhemos utilizar a Metodologia do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, por meio da técnica do Teatro Fórum, junto aos educandos e educandas do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Violeta Formiga, da Prefeitura de João Pessoa-PB, como instrumento teórico-metodológico de ensino de teatro com o objetivo de estimular o diálogo, reflexão e autorreconhecimento dos educandos(as), despertando nos(as) mesmos(as) consciência crítica do seu papel de protagonista e sujeito de transformações, e como objetivos específicos buscamos: investigar e avaliar as contribuições e desafios dessa metodologia e seus exercícios práticos no ambiente escolar; estimular uma visão crítica e atitude cidadã, frente as questões do cotidiano, por meio da técnica do Teatro Fórum; refletir e buscar alternativas para conflitos interpessoais e sociais; propiciar no ensino-aprendizagem, meio que inclua a cidadania como prática pedagógica. Abordamos o Teatro do Oprimido articulado às perspectivas freirianas, que traz elementos para a construção de uma prática de natureza crítico-emancipatória. A metodologia empregada tem como fundamentos a pesquisa participante, com uma abordagem de natureza qualitativa, e procedimento investigativo e análise de dados baseados no Teatro do Oprimido, por meio de técnicas do Teatro Fórum realizamos oficinas com jogos e exercícios teatrais, questionários de tipo aberto (no início da pesquisa e ao seu final), rodas de diálogos, realização de vídeos e registro em fotos, desenvolvendo a observação participante, registros em diário de campo e realização de espetáculo-jogo, num processo dialógico e de avaliação constante, buscando investigar as contribuições e desafios dessa abordagem metodológica aos educandos(as), no ambiente escolar e procuramos compreender os aspectos que nortearam essa investigação, respondendo a inquietação: Quais as singularidades e questionamentos revelados a partir das práticas do Teatro do Oprimido em uma intervenção educativa no ambiente escolar? O estudo oportunizou uma observação participante do comportamento do grupo pesquisado na realização dos jogos e exercícios teatrais; participação dos educandos(as) nas discussões realizadas em rodas de diálogos; por meio das impressões colocadas em questionários de tipo aberto; nas expressões corporais, e na produção dos questionamentos coletivos colocados no espetáculo-jogo.
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MARINALVA RODRIGUES DOS SANTOS
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Brincando de Circo: relato de experiência de uma professora-palhaça nas aulas de Arte na escola Aruanda (João Pessoa/PB)
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Data: 27/02/2023
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Hora: 18:30
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O circo na escola é um mecanismo de diálogo pedagógico na perspectiva de fortalecimento da aprendizagem em Artes Cênicas e uma nova possibilidade de atrair o educando para o fazer artístico através de uma prática com a cultura circense. O presente estudo analisa a inclusão de atividades circenses na disciplina de Arte no Ensino Fundamental por meio da ação de uma professora palhaça. As práticas circenses neste projeto são abordadas como um conhecimento ou reconhecimento corporal diante das propostas apresentadas por meio de problematizações que estimulam a capacidade criativa dos educandos, dialogadas, exploradas durante as aulas práticas e rodas de conversas, contribuindo para a formação de um educando crítico, capaz de agir e interagir em seu meio social. São igualmente analisados o brincar, a consciência corporal e a ludicidade existentes na linguagem circense para um melhor desenvolvimento e participação do coletivo em sala de aula, com ênfase nas regras de convivência e riscos mínimos que possam existir no jogo apresentado e praticado. O objetivo deste trabalho não é esgotar as diversas formas de aprender, mas evidenciar e aprofundar a pesquisa acerca da prática pedagógica do circo no âmbito escolar, sinalizando como mais um caminho disponível a ser percorrido.
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BRUNO ALVES DA SILVA VASCONCELOS
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Narrativas da Infância: uma jornada com Laboratório de Experimentação de Dramaturgia Teatral na Escola Municipal Padre Alípio na cidade de Porto de Pedras Alagoas
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Data: 27/02/2023
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Hora: 10:00
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O teatro contemporâneo apresenta inúmeras possibilidades de construção de dramaturgias. Neste contexto a pesquisa foi realizada no Laboratório de Experimentação de Dramaturgia Teatral, um espaço desenvolvido dentro da sala de aula com 24 estudantes do 5ª ano, na faixa etária dos 10 e 11 anos, que buscou investigar e construir materiais textuais que sirvam para o teatro, tendo como ponto de partida suas autobiografias e referências estéticas. Diante disso, o presente trabalho trouxe um relato de experiência que teve como objetivo geral a construção de um texto teatral colaborativo pela perspectiva das crianças e como objetivos específicos o fortalecimento do pertencimento, do protagonismo, da apropriação da leitura, da escrita e de suas narrativas. É uma pesquisa qualitativa que teve como foco a observação direta com o registro de anotações, fotografias e vídeos, além da descrição das etapas e análise dos materiais construídos. Por fim, observou-se que diante da pluralidade de pensamentos e riqueza imaginativa que cerca o universo infantil, não apenas um texto foi construído, mas diversas narrativas curtas feitas de forma individual e em grupos que dialogam com a realidade e fantasia, que na visão atual, são materiais que servem para a experiência de criação em teatro.
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ROBERLENE CAVALCANTE DE OLIVEIRA
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LEITURA DRAMÁTICA: PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA
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Data: 24/02/2023
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Hora: 10:00
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Este trabalho reflete sobre a leitura dramática como processo de ensino-aprendizagem na educação básica, a partir das aulas de Arte em uma escola pública da cidade de João Pessoa, com grupo focal de dez estudantes do 9º ano. A pesquisa teve como objetivo, analisar como a prática da leitura dramática pode contribuir para o enriquecimento da construção criativa, bem como para a interpretação de texto. A abordagem metodológica de estudo denota-se como qualitativa com pesquisa de campo. A reflexão ocorreu a partir da análise de dez oficinas realizadas no primeiro semestre letivo de 2022, seguindo uma tríade de ações: aquecimento com jogos cênicos; leitura dramática de textos teatrais trazidos pela turma e escritos pelos próprios discentes; rodas de conversas com debates orais e registros escritos das impressões dos educandos sobre cada encontro. A partir disto, concluiu-se que a prática da leitura dramática contribuiu para o enriquecimento da construção criativa e da interpretação de texto, tendo em vista que, ao final da pesquisa foi observada uma maior confiança dos educandos no seu potencial, resultando em um aprendizado mais significativo.
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