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IOLANDA MARIA CARIRY LACET DE BARROS MARTINS
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ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE UNIÃO DE UM POLÍMERO INORGÂNICO À DENTINA PELO TESTE DE PUSH-OUT
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Advisor : ROSENES LIMA DOS SANTOS
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Date: Dec 10, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características adesivas de dois tipos de geopolímero (G1 e G2) frente a cinco cimentos odontológicos de uso consagrado: dois convencionais fosfato de zinco (FZ), ionômero de vidro (IV) e três resinosos, sendo um deles fotopolimerizável Relyx Veneer® (RV) , e os demais, dual - Relyx ARC® (RA) e Relyx U200® (RU), este último, autocondicionante. Previamente à execução dos ensaios, quarenta e cinco molares hígidos foram selecionados para estudo. Os elementos dentários foram seccionados na linha cervical, e a coroa foi dividida no sentido mésio-distal, gerando noventa hemi-coroas, que foram posicionadas na luz de um cano de PVC de 25mm de diâmetro. Nesse momento, elas foram incluídas em resina acrílica auto-polimerizável. Cada artefato foi desgastado, gerando um corpo de prova em forma de disco com 2mm de espessura. Em seguida, foram feitos preparos cavitários cônicos em dentina. Para cada cimento comercial, dez amostras foram utilizadas, e para os geopolímeros, vinte. Os compostos foram inseridos nesses preparos, evitando-se o extravasamento.
Arbitrou-se um tempo de estocagem de 24 horas em condições de umidade relativa em temperatura ambiente para os cimentos comerciais e uma amostra de cada geopolímero (G1u e G2u). Para efeitos comparativos, outras dez amostras de cada geopolímero (G1s e G2s) foram armazenadas em ambiente seco durante o mesmo período, de modo a se conhecer suas adesões sem influência da umidade. A partir daí, foram executados ensaios de push-out em uma máquina universal. Os resultados foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey, que mostraram que as melhores resistências adesivas foram apresentadas por G2s, seguida por G1s.
Dentre os cimentos convencionais, RV teve o melhor desempenho. G1u e G2u mostraram os níveis de adesão mais baixos, não tendo diferenças estatísticas entre si. Conclui-se que as características mecânicas dos cimentos geológicos se mostraram promissores, apesar de bastante susceptíveis à ação da umidade. O uso odontológico mais racional dos geopolímeros deve passar pela correção de seu caráter hidrossolúvel, de modo a se alcançar uma aplicabilidade clínica mais efetiva.
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IOLANDA MARIA CARIRY LACET DE BARROS MARTINS
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ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE UNIÃO DE UM POLÍMERO INORGÂNICO À DENTINA PELO TESTE DE PUSH-OUT
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Advisor : ROSENES LIMA DOS SANTOS
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Date: Dec 10, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as caracteristicas adesivas de dois tipos de geopolimero (G1 e G2) frente a cinco cimentos odontologicos de uso consagrado: dois convencionais fosfato de zinco (FZ), ionomero de vidro (IV) e tres resinosos, sendo um deles fotopolimerizavel Relyx Veneer® (RV) , e os demais, dual - Relyx ARC® (RA) e Relyx U200® (RU), este ultimo, autocondicionante. Previamente a execucao dos ensaios, quarenta e cinco molares higidos foram selecionados para estudo. Os elementos dentarios foram seccionados na linha cervical, e a coroa foi dividida no sentido mesio-distal, gerando noventa hemi-coroas, que foram posicionadas na luz de um cano de PVC de 25mm de diametro. Nesse momento, elas foram incluidas em resina acrilica auto-polimerizavel. Cada artefato foi desgastado, gerando um corpo de prova em forma de disco com 2mm de espessura. Em seguida, foram feitos preparos cavitarios conicos em dentina. Para cada cimento comercial, dez amostras foram utilizadas, e para os geopolimeros, vinte. Os compostos foram inseridos nesses preparos, evitando-se o extravasamento. Arbitrou-se um tempo de estocagem de 24 horas em condicoes de umidade relativa em temperatura ambiente para os cimentos comerciais e uma amostra de cada geopolimero (G1u e G2u). Para efeitos comparativos, outras dez amostras de cada geopolimero (G1s e G2s) foram armazenadas em ambiente seco durante o mesmo periodo, de modo a se conhecer suas adesoes sem influencia da umidade. A partir dai, foram executados ensaios de push-out em uma maquina universal. Os resultados foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey, que mostraram que as melhores resistencias adesivas foram apresentadas por G2s, seguida por G1s.
Dentre os cimentos convencionais, RV teve o melhor desempenho. G1u e G2u mostraram os niveis de adesao mais baixos, nao tendo diferencas estatisticas entre si. Conclui-se que as caracteristicas mecanicas dos cimentos geologicos se mostraram promissores, apesar de bastante susceptiveis a acao da umidade. O uso odontologico mais racional dos geopolimeros deve passar pela correcao de seu carater hidrossoluvel, de modo a se alcancar uma aplicabilidade clinica mais efetiva.
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MARCUS SETALLY AZEVEDO MACENA
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Hibridização Do Esmalte Dentário Com Resina Fluida Usando O Fluxo Eletrocinético
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Date: Nov 21, 2013
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Time: 14:00
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Show Summary
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O transporte de materiais atraves do esmalte dentario tem sido baseado no processo de difusao, os quais nao infiltram os nanoporos do esmalte dentario humano normal, uma vez que sao considerados materiais com dimensoes acima do limite dos poros do esmalte (MDALPE). Neste estudo, in vitro, aplicou-se o fluxo eletrocinetico (FEC) para a infiltracao dos MDALPE nos poros do esmalte dentario maduro de dentes humanos permanentes nao irrompidos. Foram testados solucao aquosa de Thoulet com indice de refracao (n) = 1,56, por 5 h e resina infiltrante ICON® por tres tempos diferentes (1; 1,5 e 2h), ambos com pH acima do valor critico do esmalte, aplicando 5 V em ambos os casos. Cortes por desgaste de esmalte dental foram inseridos em chip microfluidicos customizados feitos de poli-metil-siloxano e submetidos ao FEC. Uma infiltracao previa com KCl 1mM foi realizada em cada amostra por 2 h, usando 1V. Tres amostras foram infiltradas com solucao Thoulet n= 1,56 e oito amostras foram infiltradas com resina infiltrante. Pontos histologicos (n = 30) do grupo da solucao Thoulet foram analisados quanto a birrefringencia em agua antes e apos a infiltracao. As amostras do grupo da resina foram posteriormente submetidas a desmineralizacao in vitro por 192 h. A profundidade da camada hibrida foi determinada pela microscopia de fluorescencia e de luz polarizada. A analise do volume mineral atraves da radiomicrografia foi realizada em pontos histologicos nas areas infiltrada (n = 30) e nao-infiltrada (n = 30), antes da infiltracao e apos a desmineralizacao, sempre hidratados. A birrefringencia negativa de pontos histologicos (n = 30) em agua, antes da infiltracao da solucao de Thoulet (media de -22,47 x 10-4) foi significativamente menor que a birrefringencia apos a infiltracao com a solucao de Thoulet n = 1,56 (media de -51, 7 x 10-4) (p < 0,00001, ANOVA; tamanho do efeito 6,69). A profundidade da camada hibrida no esmalte variou de 640 m a 1430 m (media de 760 m). Os volumes minerais (hidratados) dos pontos infiltrados antes da desmineralizacao foram similares aqueles apos a desmineralizacao (p = 0,123; teste T pareado), enquanto os pontos nao infiltrados apresentaram volumes minerais (hidratados) menores apos a desmineralizacao (p < 0,00001; teste T; tamanho do efeito de 3,263). Conclui-se que a tecnica do FEC foi aplicavel, com sucesso, ao transporte de MDALPE, nos poros do esmalte, sem ataque acido, resultando em um novo modelo de camada hibrida como tambem num aumento expressivo da infiltracao resinosa se comparada com a difusao, abrindo novas oportunidades para inovacao cientifica e com potencial de aplicacoes clinicas em odontologia.
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ALYSSON MARCONI HOLANDA LIMA
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Avaliação in vivo da capacidade osseocondutora de um derivado de matriz óssea bovino no reparo ósseo em coelhos diabéticos
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Advisor : MARIA SUELI MARQUES SOARES
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Date: Apr 19, 2013
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Time: 09:00
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Show Summary
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Os Xenoenxertos bovinos sao alternativas para enxertos autogenos em
cirurgias de reconstrucao ossea e seu uso em diabeticos pode ser um desafio a
ser estudado. Realizou-se ensaio clinico randomizado controlado em modelo
animal, com objetivo de avaliar a capacidade osteocondutora de um enxerto
osseo de origem bovina no processo de reparo de defeitos osseos. A amostra
foi constituida por 46 especimes de tibia de coelhos. Os animais foram
distribuidos em diabeticos (n=13) e nao diabeticos (n=10). Foram realizados
defeitos osseos nas duas tibias de cada animal, e estas distribuidas em
subgrupo enxerto, com defeitos osseos preenchidos com osseo derivado de
matriz bovina, recobertos com membrana de colageno; e subgrupo controle,
com defeitos osseos sem qualquer preenchimento. Foi realizada avaliacao
macroscopica, radiofotomicrografias e micro tomografia computadorizada. Os
dados obtidos foram processados em programa SPSS e analisados por testes
de Wilcoxon e de Mann-Whitney, considerando p<0,05. Macroscopicamente,
foi observado reparo completo em todas nas areas enxertadas nos nao
diabeticos e em 69,2% nas areas enxertadas nos diabeticos, sem diferenca
estatisticamente significante (p=0,10). Quando nao utilizado enxerto, o
processo de reparo nos animais diabeticos foi inferior com diferenca
estatisticamente (p=0,02). Nos especimes com enxertos, as medias de
densidades nos diabeticos foram de 0,797 ± 0,087 e nos nao diabeticos 0,807
± 0,119, sem diferenca estatisticamente significante (p=0,68). Na micro
tomografia foi constatado aumento da densidade ossea compativel com tecido
osseo neoformacao. Os resultados do estudo demonstram que o enxerto osseo
derivado de matriz bovina estudado apresenta grande efeito osteocondutor em
animais diabeticos e nao-diabeticos. A utilizacao do enxerto acelerou o
processo de reparo em diabeticos e nao diabeticos, quando comparados com
os respectivos controles.
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STELA MARIS WANDERLEY ROCHA
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ANÁLISE DO REPARO ÓSSEO COM ALENDRONATO DE SÓDIO ASSOCIADO AO OSSO BOVINO LIOFILIZADO (Bio-Oss®) - ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO EM CALVÁRIA DE COELHOS
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Date: Mar 5, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do alendronato de sódio (ALN), nas concentrações de 0,5 (5mg/ml) e 1% (10mg/ml), associadas ou não ao osso bovino liofolizado (Bio-Oss®), na reparação de defeitos ósseos produzidos em calvária de coelhos. Foram utilizados 40 coelhos machos brancos da raça Nova Zelândia. Na calvária de cada animal, foram confeccionados dois defeitos medindo 10 mm de diâmetro. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=8 cada): GI = Bio-Oss®; GII = Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII = Bio-Oss®+ALN 1%; GIV = ALN 0,5%; GV = ALN 1%. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância correspondente a cada grupo experimental e a cavidade direita preenchida por coágulo sanguíneo autógeno (controle de cada grupo). Todas as cavidades foram forradas e cobertas por membrana biológica. Os animais foram eutanasiados aos 30 e 60 dias após a craniotomia. O percentual de neoformação óssea foi avaliado por meio de análise radiomicrográfica da calvária. As imagens obtidas por radiomicrografia foram analisadas através do programa de domínio público Image J®, para avaliar quantitativamente o percentual de reparo ósseo. Os valores obtidos pelo Image J® foram submetidos à análise com auxílio do software SPSS® Statistics, por meio de estatística descritiva (média, desvio-padrão e intervalos de confiança) e inferencial (teste “t” Student e ANOVA/ Tukey). Na comparação intragrupos, os resultados demonstraram que nos grupos GI, GII e GIII o percentual de reparo foi significantemente mais elevado no lado experimental em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no percentual de reparo entre os lados experimental e controle. Na comparação intergrupos, os resultados mostraram os seguintes percentuais de reparo aos 30 dias: GI = 61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45% (± 8,98). Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Conclui-se que a adição do ALN, nas concentrações de 0,5 e 1%, ao osso bovino liofilizado aplicado topicamente nos defeitos ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo na menor concentração. O uso do ALN isoladamente retardou o processo de reparo ósseo, mas sem significância estatística.
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STELA MARIS WANDERLEY ROCHA
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ANÁLISE DO REPARO ÓSSEO COM ALENDRONATO DE SÓDIO ASSOCIADO AO OSSO BOVINO LIOFILIZADO (Bio-Oss®) - ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO EM CALVÁRIA DE COELHOS
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Date: Mar 5, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do alendronato de sódio (ALN), nas concentrações de 0,5 (5mg/ml) e 1% (10mg/ml), associadas ou não ao osso bovino liofolizado (Bio-Oss®), na reparação de defeitos ósseos produzidos em calvária de coelhos. Foram utilizados 40 coelhos machos brancos da raça Nova Zelândia. Na calvária de cada animal, foram confeccionados dois defeitos medindo 10 mm de diâmetro. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=8 cada): GI = Bio-Oss®; GII = Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII = Bio-Oss®+ALN 1%; GIV = ALN 0,5%; GV = ALN 1%. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância correspondente a cada grupo experimental e a cavidade direita preenchida por coágulo sanguíneo autógeno (controle de cada grupo). Todas as cavidades foram forradas e cobertas por membrana biológica. Os animais foram eutanasiados aos 30 e 60 dias após a craniotomia. O percentual de neoformação óssea foi avaliado por meio de análise radiomicrográfica da calvária. As imagens obtidas por radiomicrografia foram analisadas através do programa de domínio público Image J®, para avaliar quantitativamente o percentual de reparo ósseo. Os valores obtidos pelo Image J® foram submetidos à análise com auxílio do software SPSS® Statistics, por meio de estatística descritiva (média, desvio-padrão e intervalos de confiança) e inferencial (teste “t” Student e ANOVA/ Tukey). Na comparação intragrupos, os resultados demonstraram que nos grupos GI, GII e GIII o percentual de reparo foi significantemente mais elevado no lado experimental em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no percentual de reparo entre os lados experimental e controle. Na comparação intergrupos, os resultados mostraram os seguintes percentuais de reparo aos 30 dias: GI = 61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45% (± 8,98). Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Conclui-se que a adição do ALN, nas concentrações de 0,5 e 1%, ao osso bovino liofilizado aplicado topicamente nos defeitos ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo na menor concentração. O uso do ALN isoladamente retardou o processo de reparo ósseo, mas sem significância estatística.
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STELA MARIS WANDERLEY ROCHA
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ANÁLISE DO REPARO ÓSSEO COM ALENDRONATO DE SÓDIO ASSOCIADO AO OSSO BOVINO LIOFILIZADO (Bio-Oss®) - ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO EM CALVÁRIA DE COELHOS
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Date: Mar 5, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do alendronato de sódio (ALN), nas concentrações de 0,5 (5mg/ml) e 1% (10mg/ml), associadas ou não ao osso bovino liofolizado (Bio-Oss®), na reparação de defeitos ósseos produzidos em calvária de coelhos. Foram utilizados 40 coelhos machos brancos da raça Nova Zelândia. Na calvária de cada animal, foram confeccionados dois defeitos medindo 10 mm de diâmetro. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=8 cada): GI = Bio-Oss®; GII = Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII = Bio-Oss®+ALN 1%; GIV = ALN 0,5%; GV = ALN 1%. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância correspondente a cada grupo experimental e a cavidade direita preenchida por coágulo sanguíneo autógeno (controle de cada grupo). Todas as cavidades foram forradas e cobertas por membrana biológica. Os animais foram eutanasiados aos 30 e 60 dias após a craniotomia. O percentual de neoformação óssea foi avaliado por meio de análise radiomicrográfica da calvária. As imagens obtidas por radiomicrografia foram analisadas através do programa de domínio público Image J®, para avaliar quantitativamente o percentual de reparo ósseo. Os valores obtidos pelo Image J® foram submetidos à análise com auxílio do software SPSS® Statistics, por meio de estatística descritiva (média, desvio-padrão e intervalos de confiança) e inferencial (teste “t” Student e ANOVA/ Tukey). Na comparação intragrupos, os resultados demonstraram que nos grupos GI, GII e GIII o percentual de reparo foi significantemente mais elevado no lado experimental em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no percentual de reparo entre os lados experimental e controle. Na comparação intergrupos, os resultados mostraram os seguintes percentuais de reparo aos 30 dias: GI = 61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45% (± 8,98). Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Conclui-se que a adição do ALN, nas concentrações de 0,5 e 1%, ao osso bovino liofilizado aplicado topicamente nos defeitos ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo na menor concentração. O uso do ALN isoladamente retardou o processo de reparo ósseo, mas sem significância estatística.
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STELA MARIS WANDERLEY ROCHA
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ANÁLISE DO REPARO ÓSSEO COM ALENDRONATO DE SÓDIO ASSOCIADO AO OSSO BOVINO LIOFILIZADO (Bio-Oss®) - ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO EM CALVÁRIA DE COELHOS
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Date: Mar 5, 2013
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Time: 08:00
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A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do alendronato de sódio (ALN), nas concentrações de 0,5 (5mg/ml) e 1% (10mg/ml), associadas ou não ao osso bovino liofolizado (Bio-Oss®), na reparação de defeitos ósseos produzidos em calvária de coelhos. Foram utilizados 40 coelhos machos brancos da raça Nova Zelândia. Na calvária de cada animal, foram confeccionados dois defeitos medindo 10 mm de diâmetro. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=8 cada): GI = Bio-Oss®; GII = Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII = Bio-Oss®+ALN 1%; GIV = ALN 0,5%; GV = ALN 1%. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância correspondente a cada grupo experimental e a cavidade direita preenchida por coágulo sanguíneo autógeno (controle de cada grupo). Todas as cavidades foram forradas e cobertas por membrana biológica. Os animais foram eutanasiados aos 30 e 60 dias após a craniotomia. O percentual de neoformação óssea foi avaliado por meio de análise radiomicrográfica da calvária. As imagens obtidas por radiomicrografia foram analisadas através do programa de domínio público Image J®, para avaliar quantitativamente o percentual de reparo ósseo. Os valores obtidos pelo Image J® foram submetidos à análise com auxílio do software SPSS® Statistics, por meio de estatística descritiva (média, desvio-padrão e intervalos de confiança) e inferencial (teste “t” Student e ANOVA/ Tukey). Na comparação intragrupos, os resultados demonstraram que nos grupos GI, GII e GIII o percentual de reparo foi significantemente mais elevado no lado experimental em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no percentual de reparo entre os lados experimental e controle. Na comparação intergrupos, os resultados mostraram os seguintes percentuais de reparo aos 30 dias: GI = 61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45% (± 8,98). Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Conclui-se que a adição do ALN, nas concentrações de 0,5 e 1%, ao osso bovino liofilizado aplicado topicamente nos defeitos ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo na menor concentração. O uso do ALN isoladamente retardou o processo de reparo ósseo, mas sem significância estatística.
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STELA MARIS WANDERLEY ROCHA
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ANÁLISE DO REPARO ÓSSEO COM ALENDRONATO DE SÓDIO ASSOCIADO AO OSSO BOVINO LIOFILIZADO (Bio-Oss®) - ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO EM CALVÁRIA DE COELHOS
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Date: Mar 5, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do alendronato de sódio (ALN), nas concentrações de 0,5 (5mg/ml) e 1% (10mg/ml), associadas ou não ao osso bovino liofolizado (Bio-Oss®), na reparação de defeitos ósseos produzidos em calvária de coelhos. Foram utilizados 40 coelhos machos brancos da raça Nova Zelândia. Na calvária de cada animal, foram confeccionados dois defeitos medindo 10 mm de diâmetro. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=8 cada): GI = Bio-Oss®; GII = Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII = Bio-Oss®+ALN 1%; GIV = ALN 0,5%; GV = ALN 1%. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância correspondente a cada grupo experimental e a cavidade direita preenchida por coágulo sanguíneo autógeno (controle de cada grupo). Todas as cavidades foram forradas e cobertas por membrana biológica. Os animais foram eutanasiados aos 30 e 60 dias após a craniotomia. O percentual de neoformação óssea foi avaliado por meio de análise radiomicrográfica da calvária. As imagens obtidas por radiomicrografia foram analisadas através do programa de domínio público Image J®, para avaliar quantitativamente o percentual de reparo ósseo. Os valores obtidos pelo Image J® foram submetidos à análise com auxílio do software SPSS® Statistics, por meio de estatística descritiva (média, desvio-padrão e intervalos de confiança) e inferencial (teste “t” Student e ANOVA/ Tukey). Na comparação intragrupos, os resultados demonstraram que nos grupos GI, GII e GIII o percentual de reparo foi significantemente mais elevado no lado experimental em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no percentual de reparo entre os lados experimental e controle. Na comparação intergrupos, os resultados mostraram os seguintes percentuais de reparo aos 30 dias: GI = 61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45% (± 8,98). Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Conclui-se que a adição do ALN, nas concentrações de 0,5 e 1%, ao osso bovino liofilizado aplicado topicamente nos defeitos ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo na menor concentração. O uso do ALN isoladamente retardou o processo de reparo ósseo, mas sem significância estatística.
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ROBERTA MOREIRA FRANCA
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AVALIAÇÃO DE TRATAMENTOS ENDODÔNTICOS ATRAVÉS DE EXAME CLÍNICO, RADIOGRÁFICO E DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO EM CASOS SINTOMÁTICOS
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Date: Feb 22, 2013
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Time: 08:00
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Show Summary
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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar tratamentos endodônticos
realizados por alunos de graduação de Odontologia da UFPB e os
fatores relacionados ao insucesso, através de exame clínico,
radiográfico e CBCT em casos sintomáticos. Foram selecionados 120
pacientes através da análise de 557 fichas de atendimento existentes
no arquivo da Disciplina de Endodontia que foram atendidos entre os
anos de 2007 a 2011. A idade dos pacientes variou de 15 a 78 anos, 31
eram do sexo masculino e 89 do feminino. A hipótese diagnóstica de
Periodontite apical crônica correspondeu a 50% dos casos, seguido de
Abcesso periapical crônico (15,0%). Com relação ao grupo dental os
mais freqüentes foram: Incisivos centrais superiores (28,3%) e Prémolares
superiores (24,2%). Quanto ao número de sessões requeridas
para o tratamento 59,2% dos casos foi realizada em três sessões. O
tempo de proservação variou entre 1 ano e meio a 4 anos e meio. Em
relação ao controle clínico 73,3% dos pacientes não apresentaram
sinais e sintomas, porém no restante da amostra os sinais e sintomas
mais freqüentes foram: 11,7% dor somente por percussão e 3,3% dor
por percussão e mobilidade. A presença de coroa escurecida foi
registrada em 37,5% dos casos. A maioria dos pacientes apresentava
tratamento endodôntico adequado (72,5%), retentor intracanal ausente
(88,3%) e restauração coronária adequada (74,2%). A maioria das
imagens radiográficas no índice PAI apresentava aspecto normal
trazendo um índice de sucesso (PAI 1+PAI 2) de 70%. No índice de
Strindberg a maioria (62,5%) dos tratamentos foi considerada sucesso,
30,0% com cura incerta e 7,5% de insucesso. O percentual com
tratamento endodôntico e restauração coronária adequada e sucesso
no índice Strindberg e PAI foi mais elevado entre os que não
apresentavam sinais e sintomas, havendo associação significativa. O
percentual de casos com tratamento endodôntico e restauração
coronária adequada foi maior entre os casos com sucesso do que entre
os não curados, havendo associação significativa. O percentual de
sucesso pelo Strindberg e PAI foi mais elevado entre os casos com
polpa vital do que com necrose pulpar. Houve associação significativa
entre o índice CBCTPAI e o índice PAI, porém nas medidas da
tomografia e radiografia, a média e a mediana foram mais elevadas na
tomografia do que na radiografia, havendo diferença significativa entre
os dois métodos. Conclue-se que os exames clínicos e radiográficos
são importantes no processo de proservação endodôntica, porém a
CBCT é mais indicada para este tipo de diagnóstico, devido a maior
sensibilidade e especificidade na evidência do insucesso endodôntico.
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar tratamentos endodônticosrealizados por alunos de graduação de Odontologia da UFPB e osfatores relacionados ao insucesso, através de exame clínico,radiográfico e CBCT em casos sintomáticos. Foram selecionados 120pacientes através da análise de 557 fichas de atendimento existentesno arquivo da Disciplina de Endodontia que foram atendidos entre osanos de 2007 a 2011. A idade dos pacientes variou de 15 a 78 anos, 31eram do sexo masculino e 89 do feminino. A hipótese diagnóstica dePeriodontite apical crônica correspondeu a 50% dos casos, seguido deAbcesso periapical crônico (15,0%). Com relação ao grupo dental osmais freqüentes foram: Incisivos centrais superiores (28,3%) e Prémolaressuperiores (24,2%). Quanto ao número de sessões requeridaspara o tratamento 59,2% dos casos foi realizada em três sessões. Otempo de proservação variou entre 1 ano e meio a 4 anos e meio. Emrelação ao controle clínico 73,3% dos pacientes não apresentaramsinais e sintomas, porém no restante da amostra os sinais e sintomasmais freqüentes foram: 11,7% dor somente por percussão e 3,3% dorpor percussão e mobilidade. A presença de coroa escurecida foiregistrada em 37,5% dos casos. A maioria dos pacientes apresentavatratamento endodôntico adequado (72,5%), retentor intracanal ausente(88,3%) e restauração coronária adequada (74,2%). A maioria dasimagens radiográficas no índice PAI apresentava aspecto normaltrazendo um índice de sucesso (PAI 1+PAI 2) de 70%. No índice deStrindberg a maioria (62,5%) dos tratamentos foi considerada sucesso,30,0% com cura incerta e 7,5% de insucesso. O percentual comtratamento endodôntico e restauração coronária adequada e sucessono índice Strindberg e PAI foi mais elevado entre os que nãoapresentavam sinais e sintomas, havendo associação significativa. Opercentual de casos com tratamento endodôntico e restauraçãocoronária adequada foi maior entre os casos com sucesso do que entreos não curados, havendo associação significativa. O percentual desucesso pelo Strindberg e PAI foi mais elevado entre os casos compolpa vital do que com necrose pulpar. Houve associação significativaentre o índice CBCTPAI e o índice PAI, porém nas medidas datomografia e radiografia, a média e a mediana foram mais elevadas natomografia do que na radiografia, havendo diferença significativa entreos dois métodos. Conclue-se que os exames clínicos e radiográficossão importantes no processo de proservação endodôntica, porém aCBCT é mais indicada para este tipo de diagnóstico, devido a maiorsensibilidade e especificidade na evidência do insucesso endodôntico.
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