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MARIA SUELI FRANCISCO
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DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DOS FRUTOS DE BANANA (Musa spp), CULTIVADA NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB
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Data: 31/08/2011
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Hora: 14:00
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O Nordeste figura como a principal região produtora de banana no país, contribuindo com aproximadamente 41,3% da área colhida e 38,0% da produção nacional em 2010. A Paraíba é o quarto produtor de banana da região Nordeste, sendo que a microrregião do Brejo contribui com aproximadamente 67,4% da produção estadual, tendo a cultura uma importância social e econômica considerável na região. No entanto, especificamente no município de Bananeiras, a cultura vem enfrentando uma série de dificuldades, ocasionadas principalmente pela baixa adoção de tecnologia, baixos preços na comercialização, ausência de práticas de manejo adequadas e incidência de pragas e doenças. Nesse contexto, os objetivos da pesquisa foram realizar um diagnóstico da atual situação do sistema de cultivo de banana no município e caracterizar as qualidades física, físico-química e sensorial dos frutos da cultivar Pacovan. Por meio de entrevistas diretas guiadas por questionários, cujas perguntas envolviam aspectos sociais, econômicos e técnicos sobre a condução da cultura na região, foram entrevistados 510 produtores, distribuídos em 46 comunidades da zona rural do município. Com os dados do diagnóstico, a região foi dividida em quatro áreas, fazendo-se a colheita dos frutos para caracterização física, físico-química em quatro propriedades/área, com amostra de cinco cachos/propriedade e para a análise sensorial, uma propriedade por área, com amostras de três cachos/propriedade. As análises física, físico-química e sensorial foram realizadas seguindo-se os protocolos adotados no Laboratório de Físico-Química, no Laboratório de Qualidade de Alimentos e no Laboratório de Análise Sensorial do CCHSA/UFPB. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidades. Com base nos resultados constatou-se que o sistema de produção de banana adotado na região é de base familiar e de natureza extrativista e orgânica em sua quase totalidade. A maioria dos vi produtores de banana é vinculada a associações e/ou sindicatos, no entanto, se faz necessário uma melhor organização de todos; quase a totalidade dos produtores não recebe assistência técnica de nenhum órgão, o que implica em pomares mal conduzidos, com problemas de pragas e doenças e baixas produtividades. A bananicultura na região se torna muito vulnerável, uma vez que mais de 90% da área estão ocupadas com a cultivar Pacovan. O moleque da bananeira e a Sigatoka-amarela são os principais problemas fitossanitários encontrados na região, no entanto, a maioria dos produtores não adota nenhum controle. Quarenta e cinco por cento da produção do município é encaminhada para o Rio Grande do Norte; 47% são comercializados em feiras livres dos municípios vizinhos a Bananeiras e apenas 1% chega ao consumidor da capital paraibana. Entre os agricultores há pouco conhecimento sobre preço de mercado da banana, ficando refém do valor a que o atravessador está disposto a pagar. Em sua quase totalidade, a produção de bananas do município de Bananeiras é comercializada por atravessadores. Os melhores resultados para massa de cachos, massa de pencas/cacho, número de pencas/cacho, número de frutos/penca e número de frutos/cacho foram observados na área 3. Os dados avaliados em frutos da 2a penca aproximaram-se dos que a literatura tem mostrado para a cultivar de banana Pacovan; pH, os açúcares redutores, açúcares não redutores, o teor de vitamina C e teor de potássio nos frutos da cultivar de banana Pacovan foram influenciados pelas áreas de cultivo; os resultados das análises físico-químicas são considerados normais para frutos maduros da cultivar Pacovan, com pH variando de 4,09 a 4,62; teor de sólidos solúveis totais de 18,00 a 20,43%, acidez total titulável variando de 0,55 a 0,56%; relação SS/ATT de 45,80 a 49,88; açúcares totais de 20,40 a 22,93%, açúcares redutores de 14,54 a 18,86%, açúcares não redutores de 4,05 a 7,46%; amido de 1,98 a 2,31% e vitamina C de 4,30 a 5,49%. Para todos os atributos sensoriais avaliados, os valores encontrados situaram-se entre 7,34 a 7,68, próximos ao valor 8 que na escala hedônica corresponde a “gostei muito”, sendo portanto considerado um fruto com boa aceitação. Com relação à intenção de compra, todas as amostras foram bem aceitas, avaliadas com percentual de aceitação variando de 74,19% a 70,97%. O tipo de manejo não influenciou significativamente a aceitação da banana Pacovan produzida no município de Bananeiras- PB.
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MARIA SUELI FRANCISCO
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DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DOS FRUTOS DE BANANA (Musa spp), CULTIVADA NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB
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Data: 31/08/2011
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Hora: 14:00
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O Nordeste figura como a principal região produtora de banana no país, contribuindo com aproximadamente 41,3% da área colhida e 38,0% da produção nacional em 2010. A Paraíba é o quarto produtor de banana da região Nordeste, sendo que a microrregião do Brejo contribui com aproximadamente 67,4% da produção estadual, tendo a cultura uma importância social e econômica considerável na região. No entanto, especificamente no município de Bananeiras, a cultura vem enfrentando uma série de dificuldades, ocasionadas principalmente pela baixa adoção de tecnologia, baixos preços na comercialização, ausência de práticas de manejo adequadas e incidência de pragas e doenças. Nesse contexto, os objetivos da pesquisa foram realizar um diagnóstico da atual situação do sistema de cultivo de banana no município e caracterizar as qualidades física, físico-química e sensorial dos frutos da cultivar Pacovan. Por meio de entrevistas diretas guiadas por questionários, cujas perguntas envolviam aspectos sociais, econômicos e técnicos sobre a condução da cultura na região, foram entrevistados 510 produtores, distribuídos em 46 comunidades da zona rural do município. Com os dados do diagnóstico, a região foi dividida em quatro áreas, fazendo-se a colheita dos frutos para caracterização física, físico-química em quatro propriedades/área, com amostra de cinco cachos/propriedade e para a análise sensorial, uma propriedade por área, com amostras de três cachos/propriedade. As análises física, físico-química e sensorial foram realizadas seguindo-se os protocolos adotados no Laboratório de Físico-Química, no Laboratório de Qualidade de Alimentos e no Laboratório de Análise Sensorial do CCHSA/UFPB. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidades. Com base nos resultados constatou-se que o sistema de produção de banana adotado na região é de base familiar e de natureza extrativista e orgânica em sua quase totalidade. A maioria dos vi produtores de banana é vinculada a associações e/ou sindicatos, no entanto, se faz necessário uma melhor organização de todos; quase a totalidade dos produtores não recebe assistência técnica de nenhum órgão, o que implica em pomares mal conduzidos, com problemas de pragas e doenças e baixas produtividades. A bananicultura na região se torna muito vulnerável, uma vez que mais de 90% da área estão ocupadas com a cultivar Pacovan. O moleque da bananeira e a Sigatoka-amarela são os principais problemas fitossanitários encontrados na região, no entanto, a maioria dos produtores não adota nenhum controle. Quarenta e cinco por cento da produção do município é encaminhada para o Rio Grande do Norte; 47% são comercializados em feiras livres dos municípios vizinhos a Bananeiras e apenas 1% chega ao consumidor da capital paraibana. Entre os agricultores há pouco conhecimento sobre preço de mercado da banana, ficando refém do valor a que o atravessador está disposto a pagar. Em sua quase totalidade, a produção de bananas do município de Bananeiras é comercializada por atravessadores. Os melhores resultados para massa de cachos, massa de pencas/cacho, número de pencas/cacho, número de frutos/penca e número de frutos/cacho foram observados na área 3. Os dados avaliados em frutos da 2a penca aproximaram-se dos que a literatura tem mostrado para a cultivar de banana Pacovan; pH, os açúcares redutores, açúcares não redutores, o teor de vitamina C e teor de potássio nos frutos da cultivar de banana Pacovan foram influenciados pelas áreas de cultivo; os resultados das análises físico-químicas são considerados normais para frutos maduros da cultivar Pacovan, com pH variando de 4,09 a 4,62; teor de sólidos solúveis totais de 18,00 a 20,43%, acidez total titulável variando de 0,55 a 0,56%; relação SS/ATT de 45,80 a 49,88; açúcares totais de 20,40 a 22,93%, açúcares redutores de 14,54 a 18,86%, açúcares não redutores de 4,05 a 7,46%; amido de 1,98 a 2,31% e vitamina C de 4,30 a 5,49%. Para todos os atributos sensoriais avaliados, os valores encontrados situaram-se entre 7,34 a 7,68, próximos ao valor 8 que na escala hedônica corresponde a “gostei muito”, sendo portanto considerado um fruto com boa aceitação. Com relação à intenção de compra, todas as amostras foram bem aceitas, avaliadas com percentual de aceitação variando de 74,19% a 70,97%. O tipo de manejo não influenciou significativamente a aceitação da banana Pacovan produzida no município de Bananeiras- PB.
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MAGNA REJANE MARTINS ROCHA
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE
LIOFILIZAÇÃO DA CARNE DE RÃ-TOURO (Lithobates catesbeianus )
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Orientador : ONOFRE MAURICIO DE MOURA
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Data: 31/08/2011
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Hora: 09:00
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A rã touro (Lithobates catesbeianus) foi introduzida no Brasil em meados da década de 30 quando se iniciou sua criação comercial e experimentos demonstraram mais capacidade de adaptação e reprodutividade desta espécie no Brasil. A parte da rã mais utilizada na alimentação humana vem da carcaça que é aproximadamente 52,7% do peso vivo do animal. A carcaça é constituída das coxas e do dorso. Segundo Moura & Ramos (2000), “o dorso, incluindo os braços, representa 47,3% da carcaça, dos quais 87% é músculo”. Entretanto, o consumo é essencialmente das coxas. Como observa Furtado (2006), a coxa de rã apresenta alto valor comercial. O mesmo não ocorre com o dorso que representa a quase metade do peso da carcaça e recebe em média 10% do preço pago para coxa. Para o aproveitamento e a valorização da carne de dorso de rã vem sendo utilizado a tecnologia baseada na desossa mecânica, que se refere aos procedimentos da CMS (Carne Mecanicamente Separada), utilizada para extrair a carne do dorso de rã seguida da tecnologia de liofilização que é um processo de desidratação, sem ocorrer a perda das propriedades da amostra secada. A carne de rã apresenta características que a diferencia das carnes de animais de sangue quente. O sabor da carne é suave em conseqüência da ausência de gordura intracelular e a coloração normal é branco cremoso, definido como carne branca de sabor característico, além de possuir elevado teor protéico e todos os ácidos graxos essenciais. Estudos sobre características alométricas de rãs-touro foram feitas por Ramos et al. (1998) que verificaram, em experimentos preliminares, que os rendimentos de carcaça e de músculo, variavam de acordo com o desenvolvimento e sexo do animal, confirmado posteriormente por Ramos (2000). Devido ao crescente interesse na criação e na industrialização de rã-touro, objetivou-se com este trabalho avaliar a alometria de rã após o abate correlacionando o genótipo: albino e pigmentado, o gênero, tamanho, tamanho do dorso, peso vivo, peso da pele, peso do fígado, peso da vesícula biliar, peso do corpo gorduroso, peso da carcaça, peso da coxa, peso do dorso, peso do resíduo por diferença e avaliar a composição química da carne do dorso antes e após liofilização. Para avaliação da alometria foram utilizadas 120 rãs da espécie, 60 albinas e 60 pigmentadas, sendo 30 de cada sexo. Os resultados de rendimento de carcaça quanto ao genótipo das rãs foram significativos a (P<0,01) tanto para as albinas quanto para as pigmentada em todas as variáveis. Diferença significativa á (P<0,01) foram obtidas nas variáveis (tamanho do dorso, pele, carcaça, fígado, bílis, corpo gorduroso, coxa, dorso e resíduo. Para os valores de rendimento gênero e a relação tamanho do dorso/peso vivo os machos apresentaram diferença significativa á (P<0,05) em relação as fêmeas. As demais relações apresentarão diferença significativa á (P<0,01). Avaliando a composição química da carne do dorso de rã antes e após liofilização , observou-se neste trabalho que a carne do dorso obteve resultados de rendimento de acordo com os citados por Oetterer (2006), que demonstram o rendimento aproximado para carne liofilizada de 20% e baixa atividade de água.
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ELEONORE DE SOUZA BATISTA
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UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS DO SEMIÁRIDO NA DIETA DE SUÍNOS: EFEITOS NA CARCAÇA E NA QUALIDADE DA CARNE
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Orientador : TEREZINHA DOMICIANO DANTAS MARTINS
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Data: 31/08/2011
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Hora: 08:00
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Objetivou-se avaliar o uso de óleos essenciais de plantas adaptadas ao semiárido nordestino na dieta de suínos em crescimento e terminação e seus efeitos sobre as características de desempenho, rendimento de carcaça e qualidade da carne. Foram utilizados 40 suínos de linhagem comercial Agroceres® (20 machos castrados e 20 fêmeas) com peso médio inicial e final de 31,7±12,5 kg (71 dias de vida) e 94,67±16,8 kg (140 dias de vida) respectivamente, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições cada, onde a unidade experimental foi composta por um macho castrado e uma fêmea. Os tratamentos consistiram em uma ração testemunha e outras quatro rações com inclusão de 0,01% de óleos essenciais de erva doce, marmeleiro, alfavaca ou erva cidreira. Ao final do experimento três fêmeas por tratamento, foram submetidas ao jejum de 12 horas, e em seguida, foram abatidas sendo as carcaças seccionadas em duas meias carcaças e pesadas para obtenção do peso da carcaça quente (PCQ). Das carcaças resfriadas (± 2 ºC por 24 horas) foram retiradas amostras do músculo Longissimus dorsi para análise das características físico-químicas, qualitativas e sensoriais da carne. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, sendo as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Não houve diferença (P>0,05) para ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, peso vivo ao abate, peso de carcaça quente e fria, rendimento de carcaça, peso absoluto dos órgãos e comprimento do intestino. Em relação à composição físico-química, observou-se que a utilização dos óleos essenciais testados não influenciou (P>0,05) as variáveis pH, proteína, umidade, acidez livre (% de ácidos graxos oléico, láurico e palmítico), capacidade de retenção de água, perda de exsudato, perda de líquido na cocção, cor subjetiva e marmoreio no processo de perda de exsudato. Para lipídios, cinzas, cor (valor de L e a*), perda de líquido no descongelamento, índice de peróxido e aroma foram observadas diferenças (P<0,05) entre os tratamentos. Os demais parâmetros sensoriais relacionados à qualidade da carne não diferiram (P>0,05) entre as dietas experimentais, indicando boa aceitabilidade. A inclusão de diferentes óleos essenciais na dieta dos suínos resultou em melhora nas características de desempenho e rendimento de carcaça, e a utilização de alguns óleos em particular apresentou melhorias em alguns parâmetros relacionados à qualidade da carne.
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ELEONORE DE SOUZA BATISTA
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Orientador : TEREZINHA DOMICIANO DANTAS MARTINS
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Data: 31/08/2011
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Hora: 00:00
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MAGNA REJANE MARTINS ROCHA
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Orientador : ONOFRE MAURICIO DE MOURA
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Data: 31/08/2011
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Hora: 00:00
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MARIA SUELI FRANCISCO
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Data: 31/08/2011
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Hora: 00:00
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MANOEL JOSE DA SILVA
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PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE CACHAÇA ARTESANAL PELO CONSUMIDOR: NOTORIEDADE DAS MARCAS VERSUS ACEITAÇÃO SENSORIAL
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Data: 24/05/2011
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Hora: 14:00
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A produção de cachaça no Brasil, do ponto de vista tecnológico, pode ser segmentada em dois tipos: artesanal e industrial. Nesse contexto, a Paraíba se destaca como o terceiro maior estado produtor de cachaça artesanal, cujas empresas estão se modernizando e desenvolvendo novos produtos e novas marcas, porém pouco se sabe como os consumidores estão se relacionando com estas marcas. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi estudar, numa visão mercadológica e sensorial, a percepção de qualidade da cachaça pelo consumidor no estado da Paraíba. Na primeira etapa deste estudo, foi realizada pesquisa de mercado, aplicando-se, de forma aleatória, questionários junto a 595 consumidores de cachaça nas mesorregiões da Zona da Mata, Agreste, Borborema e Sertão do estado da Paraíba. Para as análises das médias e das frequência observada e acumulada dos dados, foram utilizados os procedimentos MEANS e FREQ do SAS, respectivamente. Observou-se que o consumidor de cachaça no estado da Paraíba apresenta em comum o elevado consumo de cachaças industriais, o consumo diário destas e das cachaças artesanais sem registro. O consumo de cachaça artesanal registrada também foi observado, porém com menor frequência: mensal, rara e quinzenal, nesta ordem de preponderância. Para a maioria dos entrevistados, a marca de cachaça consumida, independente de ser artesanal ou industrial, também foi considerada a melhor marca. Os principais fatores da decisão de compra relacionados pelo consumidor de cachaça no estado da Paraíba foram o sabor, a indicação de amigos, o preço e o conjunto sabor e preço. As características apreciadas nas melhores marcas relacionadas pelo consumidor de cachaça no estado da Paraíba foram o sabor, o conjunto sabor e aroma e o conjunto sabor e teor alcoólico. Na segunda etapa da pesquisa, foram selecionadas as quatro marcas de cachaça artesanais, de empresas registradas, citadas na pesquisa de mercado como as mais consumidas no estado da Paraíba. Em seguida, realizou-se testes de aceitação, às cegas e com informação da marca, por método afetivo, em relação aos atributos de aparência, aroma, sabor e impressão global, além da atitude de compra com 41 provadores que possuem o hábito moderado de consumir cachaça. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas entre si pelo teste Tukey, a 5% de significância (p<0,05). As marcas exerceram pouca influência na percepção sensorial e na intenção de compra das marcas de cachaça de alambique. Apenas a marca considerada como a melhor marca de cachaça do estado da Paraíba exerceu influência significativa na intenção de compra. A marca de cachaça de alambique, citada como a mais consumida no estado da Paraíba, obteve os maiores índices de aceitação para os atributos de aroma, sabor e aceitação global e na intenção de compra.
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IDERALDO PACHELI ALVES EVANGELISTA
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DESENVOLVIMENTO DO QUEIJO TIPO COALHO CAPRINO DEFUMADO
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Data: 06/04/2011
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Hora: 14:00
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O objetivo deste estudo foi avaliar as características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais do queijo “tipo coalho” de leite caprino submetidos à defumação tradicional e a defumação líquida na massa do queijo. Foram utilizados quatro tratamentos: T1 = queijo sem defumação, T2 = defumação líquida na massa, T3 = defumação em equipamento semi-industrial e T4 = defumação em equipamento caseiro (tambor). Os resultados das análises físico-químicas demonstraram variação significativa (P<0,05) para os teores de umidade, gordura, gordura no extrato seco (GES), proteína, extrato seco total (EST), acidez e textura dos queijos, cujos valores médios se apresentaram dentro dos padrões da legislação vigente para queijo de coalho. Os queijos de todos os tratamentos estudados apresentaram resultados das análises microbiológicas dentro dos padrões da legislação vigente, quanto a presença de Coliformes a 35° e 45°C, e Staphylococcus aureus. Houve diferença significativa (P<0,05) para os atributos aroma, sabor, consistência, aceitação global, como também para a intenção de compra dos queijos, apresentando maior aceitação para os queijos do tratamento (sem defumação), que foram superiores em todos os atributos, cujos escores médios foram de 6,69 para aroma, 7,40 para sabor, 7,33 para consistência e 7,45 para avaliação global. Considerando os tratamentos submetidos a defumação, o tratamento com defumação líquida na massa obteve as melhores pontuações pelos degustadores para os atributos aparência e cor, aroma, sabor, consistência e avaliação global. O processo de defumação em queijos tipo coalho de leite caprino afeta as características físico-químicas do produto, aumentando o EST dos queijos, principalmente quando se utiliza a defumação tradicional.
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MICHELI CARLA DE OLIVEIRA
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ELABORAÇÃO DE PRODUTO REESTRUTURADO TIPO ALMÔNDEGAS A BASE DE POLPA DE TILÁPIA (Oreochromis niloticus) ADICIONADA DE PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA (Glycine max)
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Orientador : NEIVA MARIA DE ALMEIDA
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Data: 28/02/2011
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Hora: 14:00
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Com o intuito de agregar valor a resíduos provenientes do pescado e visando um crescimento na produção de tilápia no Brasil, esta pesquisa visa utilizar a tilápia para o preparo de um reestruturado tipo “almôndegas”, adicionado de proteína texturizada de soja no processamento e avaliar suas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Para este experimento o reestruturado foi elaborado a partir da polpa de peixe com formulação base com níveis diferentes de PTS, totalizando em três tratamentos, sendo considerado T1 0%%; T2 5% e T3 2,5% de PTS. As “almôndegas” de peixe foram moldadas manualmente, com peso de aproximadamente 25g e armazenados a temperatura de aproximadamente -18°C em câmara fria. Os resultados das análises microbiológica da polpa e das “almôndegas” estavam dentro do exigido pela legislação brasileira. Os resultados das análises físico-químicas foram de acordo com o esperado. As “almôndegas” elaboradas com 5% de soja (T2) além de oferecer ao consumidor um teor maior de proteína e sua elaboração ser economicamente mais viável, mostraram menores valores para a capacidade de retenção de água e perda de peso por cocção. Para o teste de aceitação das “almôndegas” não houve diferença significativa (p≤ 0,05) e mostrou para todos os tratamentos aceitabilidade acima de 70% para todos os atributos. O teste de intenção de compra mostrou que todos os tratamentos tiveram aceitação maior que 50%. Os resultados das análises microbiológica das “almôndegas” permaneceram dentro do exigido pela legislação brasileira, durante o tempo de armazenamento. Os resultados das análises físico-químicas não sofreram muitas alterações, exceto a perda de peso por cocção. O teste de aceitação das “almôndegas” mostrou aceitabilidade para o período de armazenamento em todos os atributos. O teste de intenção de compra mostrou aceitação igual a 80% para o período de 30 dias e maior que 80% para os dias 0 e 60. O processo de elaboração das “almôndegas” à base de carne mecanicamente separada de tilápia foi obtido com sucesso provando ser possível sua implantação em plantas de produção de alimentos de pequeno porte.
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STHELIO BRAGA DA FONSECA
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Níveis de selênio orgânico e inorgânico e das vitaminas C e E na dieta de tilápia (Oreochromis niloticus)
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Orientador : JOSE HUMBERTO VILAR DA SILVA
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Data: 28/02/2011
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Hora: 08:00
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Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência da vitaminas C (VC), vitamina E (VE) e de duas fontes de selênio sobre o desempenho, rendimento de carcaça, composição do filé e níveis de glutationa peroxidase (GPx) no sangue de tilápia Nilótica (Oreochromis niloticus). O experimento foi realizado num delineamento inteiramente casualizado e os tratamentos foram constituídos pela adição (mg kg-1) das VC e VE e do selênio orgânico (Se-O) e inorgânico (Se-I) conforme a seguir: T1 = 100 VC e VE + 0,1 Se-O; T2 = 200 VC e VE + 0,2 Se-O; T3 = 400 VC e VE + 0,4 Se-O; T4 = 100 VC e VE + 0,1 Se-I; T5 = 200 VC e VE + 0,2 Se-I; T6 = 400 VC e VE + 0,4 Se-I, sendo que cada tratamento continha cinco repetições de 30 peixes. Ao final do ensaio obteve-se sobrevivência de 100% para todos os tratamentos. A dieta com 200 mg kg-1 de VC e VE + 0,2 mg kg-1 de Se-O proporcionou ganho de peso, comprimento corporal e fator de conversão alimentar semelhantes aos tratamentos com 400 mg kg-1 de VC e VE + 0,4 mg kg-1 de Se-O ou Se-I. A adição de Se-O a dieta melhorou o ganho de peso e o fator de conversão alimentar em comparação com o Se-I. Os níveis de GPx no sangue aumentaram à medida que os níveis de selênio na dieta foram elevados. A dieta com 0,2 mg kg-1 de Se-O apresentou nível de GPx igual ao da dieta com 0,4 mg kg-1 de Se-I. Os rendimentos de carcaça e filé não foram influenciados pelos tratamentos, entretanto houve efeito dos tratamentos na composição química do filé. O Se-O melhora o ganho de peso, fator de conversão alimentar e os níveis de GPx no sangue de tilápias. Recomenda-se suplementar as dietas para tilápia com 200 mg kg-1 de VC e VE + 0,2 mg kg-1 de Se-O.
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ANA PATRICIA BARBOSA DE ALMEIDA
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PROCESSAMENTO E QUALIDADE DE MANTEIGA DA TERRA
ELABORADA COM CREME DO LEITE DE CABRA
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Orientador : ANTONIO EUSTAQUIO RESENDE TRAVASSOS
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Data: 25/02/2011
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Hora: 15:00
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O creme é a parte do leite rica em gordura. A produção de creme é essencialmente uma operação industrial, apesar de elaborem o creme e venderem diretamente ao público. A manteiga da terra é um derivado lácteo produzido em baixa escala por pequenos produtores de maneira informal. Com o crescimento da produção do leite de cabra, observa-se a necessidade de desenvolvimento de novos produtos e fazse necessário o estudo de novas tecnologias para agregar valor a essa matéria-prima, portanto os objetivos deste trabalho foi elaborar a manteiga da terra a partir do creme do leite de cabra, avaliar a sua qualidade por meio de análises físico-químicas e microbiológica e estudar sua aceitação por meio de uma análise sensorial. O creme foi submetido à cocção sob agitação até atingir uma temperatura de 110ºC, a esta temperatura ocorreu formação da borra indicando o final da etapa de aquecimento. A borra foi separada por filtração e a manteiga deixada em repouso em recipiente de vidro fechado para evitar contaminação, até atingir a temperatura ambiente, para que fosse feita a adição do corante. Após as etapas de processamento, a manteiga foi fracionada em garrafas plásticas. Foram realizados quatro tratamentos T1, T2, T3 e T4. T1. Para o tratamento controle denominou-se T1 e os demais submetidos à degradação térmica em estufas a temperaturas de 45o C, 60o C e 80o C, respectivamente, por um período de vinte e um dias, sendo coletadas amostras a cada sete dias e submetidas a análises. Para determinar a composição e a qualidade da manteiga da terra foram realizadas as seguintes análises: umidade, lipídios, cinzas, acidez, pH, reação de Kreiss, acidez em ácidos graxos livres, carotenóides, índice de iodo, índice de peróxido e índice de saponificação, além da determinação da cor. Também foram realizadas análises microbiológicas e análise sensorial para o estudo da aceitação do produto. Os parâmetros físico-químicos analisados na manteiga da terra elaborada com leite de cabra se encontram de acordo com as exigências do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Durante a degradação térmica houve perda de lipídios e carotenóides, porém não chegou a apresentar rancidez. Os resultados microbiológicos estão de acordo com os padrões legais vigentes. A manteiga da terra de leite, com exceção da textura, obteve todas as médias superiores ou iguais a 7,0 para os demais atributos. Contudo o produto elaborado no presente trabalho foi bem aceito e encontra-se dentro dos padrões físico – químicos e microbiológicos previstos pela legislação.
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JANAINA MARIA BATISTA DE SOUSA
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PERFIL BROMATOLÓGICO DE MEL DE ABELHA SEM FERRÃO PRODUZIDO NA MICRORREGIÃO DO SERIDÓ DO RIO GRANDE DO NORTE
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Data: 25/02/2011
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Hora: 14:00
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O mel de abelha sem ferrão é um produto considerado nutritivo e medicinal, bastante valorizado economicamente no mercado informal do nordeste brasileiro, porém, as características físicas, químicas e sensoriais deste produto ainda são pouco conhecidas. Desta forma, objetivou-se com esta pesquisa, avaliar o perfil físico-químico, microbiológico e sensorial de mel de abelha sem ferrão produzido na microrregião do Rio Grande do Norte. Para avaliação do perfil físico-químico (umidade, açúcares, cinzas, minerais, acidez total, pH, proteína, vitamina C, cor e atividade de água) analisou-se 3 amostras de mel de cada abelha sem ferrão seguinte: jandaíra (Melípona subnitida Ducke), zamboque (Frieseomellita doederleini Friese), uruçu (Melipona scutellaris Latrelle), amarela (Frieseomellita flavicornis), canudo (Scaptotrigrona SP), mosquito preto (Nannotrigona testaceicornis Lepeletier), (3 amostras); tiúba (Melipona compressipes fasciculada Smith), mandaçaia (Melipona quadrifasciata Lep) e uruçu do chão (Melipona quinquefasciata). Destas, apenas as amostras das abelhas jandaíra, mandaçaia, uruçu e zamboque foram submetidas a análises microbiológicas (contagem de bolores e leveduras, coliformes totais (NMP/g), Staphylococcus aureus (UFC/g), Salmonella spp.(em 25g) e Clostridium botulinium). Todas as amostras foram colhidas no mês de fevereiro de 2010 na microrregião do Seridó do Rio Grande do Norte e analisadas no Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos da UFPB, de acordo com as metodologias recomendadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para análise do perfil sensorial do mel da abelha jandaíra (Melípona subnitida Ducke), uruçu (Melipona scutellaris Latrelle) e Cupira (Partamona helleri Friese), foi aplicado o teste sensorial de intensidade de atributos, usando 12 provadores treinados, o teste de aceitação e intenção de compra usando 69 provadores não treinados. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram verificados resultados bastante variáveis por caractere entre os méis estudados. A umidade variou de 17,33 a 35,4%, os açúcares totais de 69,90 a 47,86%, os açúcares redutores de 42,02 a 64,05% e a sacarose aparente de 1,5 a 10,17% respectivamente. Houve variação também para cinzas de 0,1 a 1,10%, acidez total de 27,4 a 86,23 mEq/kg, pH de 3,5 a 5,0, proteína de 0,16 a 1,88%, vitamina C de 8,86 a 36,13 mg/100g e de 0,56 a 0,78 para atividade de água, de modo que estatisticamente estas variáveis diferiram entre os méis. Microbiologicamente verificou-se médias de bolores e leveduras entre 1 x 10² a 4 x 10². Foram considerados ausentes, a presença de Coliformes totais (>3,0) NMP/g, Salmonella sp, Staphylococcus aureu e C. botulinum. Sensorialmente o mel da abelha jandaíra foi caracterizado como um produto de aroma, cor, sabor e viscosidade intensa. Porém, nos méis das abelhas uruçu e cupira não foi verificado esta caracterização. Dentre os méis estudados o mel da abelha uruçu foi o mais aceito, o qual obteve maior intenção de compra pelos provadores. Os méis de abelhas sem ferrão, produzidos na microrregião do Rio Grande do Norte avaliados possuem perfil físico-químico e sensorial diferentes entre si e características microbiológicas adequadas para o consumo.
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JANAINA MARIA BATISTA DE SOUSA
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PERFIL BROMATOLÓGICO DE MEL DE ABELHA SEM FERRÃO PRODUZIDO NA MICRORREGIÃO DO SERIDÓ DO RIO GRANDE DO NORTE
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Data: 25/02/2011
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Hora: 14:00
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O mel de abelha sem ferrão é um produto considerado nutritivo e medicinal, bastante valorizado economicamente no mercado informal do nordeste brasileiro, porém, as características físicas, químicas e sensoriais deste produto ainda são pouco conhecidas. Desta forma, objetivou-se com esta pesquisa, avaliar o perfil físico-químico, microbiológico e sensorial de mel de abelha sem ferrão produzido na microrregião do Rio Grande do Norte. Para avaliação do perfil físico-químico (umidade, açúcares, cinzas, minerais, acidez total, pH, proteína, vitamina C, cor e atividade de água) analisou-se 3 amostras de mel de cada abelha sem ferrão seguinte: jandaíra (Melípona subnitida Ducke), zamboque (Frieseomellita doederleini Friese), uruçu (Melipona scutellaris Latrelle), amarela (Frieseomellita flavicornis), canudo (Scaptotrigrona SP), mosquito preto (Nannotrigona testaceicornis Lepeletier), (3 amostras); tiúba (Melipona compressipes fasciculada Smith), mandaçaia (Melipona quadrifasciata Lep) e uruçu do chão (Melipona quinquefasciata). Destas, apenas as amostras das abelhas jandaíra, mandaçaia, uruçu e zamboque foram submetidas a análises microbiológicas (contagem de bolores e leveduras, coliformes totais (NMP/g), Staphylococcus aureus (UFC/g), Salmonella spp.(em 25g) e Clostridium botulinium). Todas as amostras foram colhidas no mês de fevereiro de 2010 na microrregião do Seridó do Rio Grande do Norte e analisadas no Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos da UFPB, de acordo com as metodologias recomendadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para análise do perfil sensorial do mel da abelha jandaíra (Melípona subnitida Ducke), uruçu (Melipona scutellaris Latrelle) e Cupira (Partamona helleri Friese), foi aplicado o teste sensorial de intensidade de atributos, usando 12 provadores treinados, o teste de aceitação e intenção de compra usando 69 provadores não treinados. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram verificados resultados bastante variáveis por caractere entre os méis estudados. A umidade variou de 17,33 a 35,4%, os açúcares totais de 69,90 a 47,86%, os açúcares redutores de 42,02 a 64,05% e a sacarose aparente de 1,5 a 10,17% respectivamente. Houve variação também para cinzas de 0,1 a 1,10%, acidez total de 27,4 a 86,23 mEq/kg, pH de 3,5 a 5,0, proteína de 0,16 a 1,88%, vitamina C de 8,86 a 36,13 mg/100g e de 0,56 a 0,78 para atividade de água, de modo que estatisticamente estas variáveis diferiram entre os méis. Microbiologicamente verificou-se médias de bolores e leveduras entre 1 x 10² a 4 x 10². Foram considerados ausentes, a presença de Coliformes totais (>3,0) NMP/g, Salmonella sp, Staphylococcus aureu e C. botulinum. Sensorialmente o mel da abelha jandaíra foi caracterizado como um produto de aroma, cor, sabor e viscosidade intensa. Porém, nos méis das abelhas uruçu e cupira não foi verificado esta caracterização. Dentre os méis estudados o mel da abelha uruçu foi o mais aceito, o qual obteve maior intenção de compra pelos provadores. Os méis de abelhas sem ferrão, produzidos na microrregião do Rio Grande do Norte avaliados possuem perfil físico-químico e sensorial diferentes entre si e características microbiológicas adequadas para o consumo.
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JOCELIA GONCALVES DA SILVA
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UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS VISANDO O CONTROLE DA MOSCA-NEGRA-DOS-CITROS (Aleurocanthus woglumi ASHBY) E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DA LARANJA MIMO-DO-CÉU (Citrus sinensis OSBECK var. Mimo)
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Data: 25/02/2011
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Hora: 13:30
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A cultura dos citros é alvo constante de inúmeras pragas e doenças, que, encontrando condições favoráveis ao seu desenvolvimento, podem comprometer a quantidade e a qualidade das frutas cítricas produzidas. A mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus woglumi Ashby) é uma importante praga que afeta a citricultura, sendo uma ameaça constante à sua produtividade. O uso de produtos naturais como matéria-prima para a síntese de substâncias bioativas tem sido amplamente estudado. O trabalho teve por objetivo geral avaliar o efeito de óleos vegetais visando o controle das fases imaturas da mosca-negra-dos-citros (A. woglumi) e suas implicações na qualidade da laranja ‘Mimo-do-Céu’ (Citrus sinensis Osbeck var. Mimo). O trabalho foi subdividido em dois experimentos. O primeiro experimento avaliou-se a utilização de óleos vegetais no controle de mosca-negra-dos-citros (A. woglumi). Folhas de laranja ‘Pêra’ contendo ninfas de 4° ínstar e postura de A. woglumi foram imersas nos óleos vegetais de soja (Glycine Max L.), milho (Zea mays L.), girassol (Helianthus annuus L.), algodão (Gossypium hirsutum L.) e o Rot Nim® em quatro concentrações (0,0; 0,5; 1,0 e 1,5 %) para avaliação do percentual de mortalidade 15 e 30 dias respectivamente após a aplicação dos óleos, constatando sua eficiência na mortalidade dos insetos. As concentrações mais letais para ninfas de 4° ínstar de A. woglumi foram às de 1,0 e 1,5% e para ovos a concentração mais letal foi à de 1,0%. O segundo experimento avaliou a influência de óleos vegetais aplicados em plantas de citros visando controlar a incidência da mosca-negra-dos-citros, e suas implicações na qualidade da laranja ‘Mimo-do-Céu’. As laranjas foram separadas em lotes e imersas nos óleos vegetais (algodão, girassol, milho, Rot Nim® e soja) nas contrações de 0,5; 1,0 e 1,5 % e armazenadas em condições ambientais por 16 dias. Adicionalmente foi realizado também o tratamento sem aplicação de óleo vegetal (Controle). As avaliações foram realizadas a cada 4 dias de armazenamento, quanto a firmeza, aos sólidos solúveis, acidez titulável, pH, ratio e ácido ascórbico. A aplicação de óleos vegetais apresentou maior eficiência na conservação pós-colheita de laranja ‘Mimo-do-Céu’ em relação ao tratamento controle, em função da maior percentagem de sólidos solúveis, aumento do pH, da relação SS/AT e dos teores de ácido ascórbico durante armazenamento.
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JOCELIA GONCALVES DA SILVA
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UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS VISANDO O CONTROLE DA MOSCA-NEGRA-DOS-CITROS (Aleurocanthus woglumi ASHBY) E SUAS IMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DA LARANJA MIMO-DO-CÉU (Citrus sinensis OSBECK var. Mimo)
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Data: 25/02/2011
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Hora: 13:30
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A cultura dos citros é alvo constante de inúmeras pragas e doenças, que, encontrando condições favoráveis ao seu desenvolvimento, podem comprometer a quantidade e a qualidade das frutas cítricas produzidas. A mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus woglumi Ashby) é uma importante praga que afeta a citricultura, sendo uma ameaça constante à sua produtividade. O uso de produtos naturais como matéria-prima para a síntese de substâncias bioativas tem sido amplamente estudado. O trabalho teve por objetivo geral avaliar o efeito de óleos vegetais visando o controle das fases imaturas da mosca-negra-dos-citros (A. woglumi) e suas implicações na qualidade da laranja ‘Mimo-do-Céu’ (Citrus sinensis Osbeck var. Mimo). O trabalho foi subdividido em dois experimentos. O primeiro experimento avaliou-se a utilização de óleos vegetais no controle de mosca-negra-dos-citros (A. woglumi). Folhas de laranja ‘Pêra’ contendo ninfas de 4° ínstar e postura de A. woglumi foram imersas nos óleos vegetais de soja (Glycine Max L.), milho (Zea mays L.), girassol (Helianthus annuus L.), algodão (Gossypium hirsutum L.) e o Rot Nim® em quatro concentrações (0,0; 0,5; 1,0 e 1,5 %) para avaliação do percentual de mortalidade 15 e 30 dias respectivamente após a aplicação dos óleos, constatando sua eficiência na mortalidade dos insetos. As concentrações mais letais para ninfas de 4° ínstar de A. woglumi foram às de 1,0 e 1,5% e para ovos a concentração mais letal foi à de 1,0%. O segundo experimento avaliou a influência de óleos vegetais aplicados em plantas de citros visando controlar a incidência da mosca-negra-dos-citros, e suas implicações na qualidade da laranja ‘Mimo-do-Céu’. As laranjas foram separadas em lotes e imersas nos óleos vegetais (algodão, girassol, milho, Rot Nim® e soja) nas contrações de 0,5; 1,0 e 1,5 % e armazenadas em condições ambientais por 16 dias. Adicionalmente foi realizado também o tratamento sem aplicação de óleo vegetal (Controle). As avaliações foram realizadas a cada 4 dias de armazenamento, quanto a firmeza, aos sólidos solúveis, acidez titulável, pH, ratio e ácido ascórbico. A aplicação de óleos vegetais apresentou maior eficiência na conservação pós-colheita de laranja ‘Mimo-do-Céu’ em relação ao tratamento controle, em função da maior percentagem de sólidos solúveis, aumento do pH, da relação SS/AT e dos teores de ácido ascórbico durante armazenamento.
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FRANCISCO CESINO DE MEDEIROS JÚNIOR
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VIABILIDADE DE CULTURAS PROBIÓTICAS NA FABRICAÇÃO
DO QUEIJO DE COALHO.
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Data: 25/02/2011
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Hora: 10:00
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A crescente demanda por alimentos saudáveis, como os alimentos probióticos, está estimulando a inovação e o desenvolvimento de novos produtos na indústria nacional. O crescimento e a sobrevivência dos probióticos em alimentos devem resistir aos processos de elaboração e estocagem do produto, assim como, não alterar negativamente a qualidade do produto e ser seguro à saúde do consumidor. Em queijos frescos, como o queijo de Coalho a sobrevivência das bactérias probióticas é maior e está relacionada às características próprias destes queijos. Objetivou-se identificar o perfil do consumidor, aplicar check list de condições de comercialização e averiguar a viabilidade de culturas probióticas na fabricação do queijo de Coalho. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III, da Universidade Federal da Paraíba. A identificação do perfil de consumo e a aplicação do check list foi realizada nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos através de questionários e lista de verificação. A viabilidade de culturas probióticas na fabricação do queijo de Coalho foi verificada utilizando-se três tratamentos: (T1) - queijo de coalho adicionado Lactobacillus acidophilus; (T2) - queijo de coalho adicionado Bifidobacterium lactis; e (T3) - queijo de coalho controle (Sem adição de cultura Probiótica). Foi realizado o cálculo do rendimento dos mesmos, determinação das análises físico-químicas, cor, análise microbiológica e sensorial dos queijos armazenados sob refrigeração 5±1ºC durante 28 dias. O consumidor de queijo de coalho, geralmente, não observa a validade, mas tem cuidado com a higiene na hora da compra, gosta de consumir o queijo de coalho mais por hábito e preferencialmente assado, e entre outros tipos de queijos gostam mais do queijo de manteiga, mussarela e tipo prato. Os estabelecimentos de médio e grande porte foram os que obtiveram melhor classificação quanto ao tipo de estabelecimento que comercializa queijo de coalho. A viabilidade do queijo de Coalho adicionado de culturas probióticas apresentou condições propícias para que possa ser considerado uma nova alternativa para alimentos probióticos, principalmente quando adicionado de L. acidophilus.
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FRANCISCO CESINO DE MEDEIROS JÚNIOR
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VIABILIDADE DE CULTURAS PROBIÓTICAS NA FABRICAÇÃO
DO QUEIJO DE COALHO
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Data: 25/02/2011
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Hora: 10:00
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A crescente demanda por alimentos saudáveis, como os alimentos probióticos, está estimulando a inovação e o desenvolvimento de novos produtos na indústria nacional. O crescimento e a sobrevivência dos probióticos em alimentos devem resistir aos processos de elaboração e estocagem do produto, assim como, não alterar negativamente a qualidade do produto e ser seguro à saúde do consumidor. Em queijos frescos, como o queijo de Coalho a sobrevivência das bactérias probióticas é maior e está relacionada às características próprias destes queijos. Objetivou-se identificar o perfil do consumidor, aplicar check list de condições de comercialização e averiguar a viabilidade de culturas probióticas na fabricação do queijo de Coalho. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III, da Universidade Federal da Paraíba. A identificação do perfil de consumo e a aplicação do check list foi realizada nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos através de questionários e lista de verificação. A viabilidade de culturas probióticas na fabricação do queijo de Coalho foi verificada utilizando-se três tratamentos: (T1) - queijo de coalho adicionado Lactobacillus acidophilus; (T2) - queijo de coalho adicionado Bifidobacterium lactis; e (T3) - queijo de coalho controle (Sem adição de cultura Probiótica). Foi realizado o cálculo do rendimento dos mesmos, determinação das análises físico-químicas, cor, análise microbiológica e sensorial dos queijos armazenados sob refrigeração 5±1ºC durante 28 dias. O consumidor de queijo de coalho, geralmente, não observa a validade, mas tem cuidado com a higiene na hora da compra, gosta de consumir o queijo de coalho mais por hábito e preferencialmente assado, e entre outros tipos de queijos gostam mais do queijo de manteiga, mussarela e tipo prato. Os estabelecimentos de médio e grande porte foram os que obtiveram melhor classificação quanto ao tipo de estabelecimento que comercializa queijo de coalho. A viabilidade do queijo de Coalho adicionado de culturas probióticas apresentou condições propícias para que possa ser considerado uma nova alternativa para alimentos probióticos, principalmente quando adicionado de L. acidophilus.
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JOSE MATIAS PORTO FILHO
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Características físico-químicas e sensoriais do queijo coalho misto de leite caprino e bovino
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Data: 25/02/2011
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Hora: 09:00
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O objetivo da presente pesquisa foi analisar as características físico-químicas, microbiologias e sensoriais do queijo coalho misto (QCM) de leite caprino e bovino. Para a fabricação dos queijos, foram utilizados leites de cabra e vaca coletados dos laboratórios de Caprinocultura e Bovinocultura do CCHSA/UFPB. A fabricação dos queijos foi no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos de Laticínios do CCHSA. Para a análise estatística foi utilizado um Delineamento Inteiramente Casualizado com cinco tratamentos e efetuadas três repetições. Os tratamentos foram de acordo com o percentual de leite de cabra na formulação do queijo coalho misto de leite caprino e bovino que foi de 0%, 15%, 30%, 45% e 60% de leite caprino em cada tratamento. De acordo com os resultados obtidos entre os tratamentos não houve diferença (P >0,05) para as análises físico-químicas de proteínas, lipídios, acidez, cinzas, cloretos, extrato seco total, gordura no extrato seco, umidade, pH e rendimento. Também não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos na análise microbiológica dos queijos, onde foram analisados os seguintes microorganismos: bactéria termotolerante, coliformes a 35º, Staphylococcus sp. e pesquisa de Salmonella sp. Na análise sensorial houve diferença (P<0,05) para os requisitos sabor, em que os escores variaram entre 6,29 e 6,71, e intenção de compra cujos escores variaram entre 3,71 e 4,14. Os resultados demonstraram que o aumento do percentual de leite caprino no queijo de coalho misto pode contribuir para o crescimento do consumo de queijo visto que, os mesmos obtiveram bons escores pelos degustadores e nenhuma alteração físico-química na composição, além de um produto dentro dos padrões microbiológicos.
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JOSE MATIAS PORTO FILHO
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Características físico-químicas e sensoriais do queijo coalho misto de leite caprino e bovino
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Data: 25/02/2011
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Hora: 09:00
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O objetivo da presente pesquisa foi analisar as características físico-químicas, microbiologias e sensoriais do queijo coalho misto (QCM) de leite caprino e bovino. Para a fabricação dos queijos, foram utilizados leites de cabra e vaca coletados dos laboratórios de Caprinocultura e Bovinocultura do CCHSA/UFPB. A fabricação dos queijos foi no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos de Laticínios do CCHSA. Para a análise estatística foi utilizado um Delineamento Inteiramente Casualizado com cinco tratamentos e efetuadas três repetições. Os tratamentos foram de acordo com o percentual de leite de cabra na formulação do queijo coalho misto de leite caprino e bovino que foi de 0%, 15%, 30%, 45% e 60% de leite caprino em cada tratamento. De acordo com os resultados obtidos entre os tratamentos não houve diferença (P >0,05) para as análises físico-químicas de proteínas, lipídios, acidez, cinzas, cloretos, extrato seco total, gordura no extrato seco, umidade, pH e rendimento. Também não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos na análise microbiológica dos queijos, onde foram analisados os seguintes microorganismos: bactéria termotolerante, coliformes a 35º, Staphylococcus sp. e pesquisa de Salmonella sp. Na análise sensorial houve diferença (P<0,05) para os requisitos sabor, em que os escores variaram entre 6,29 e 6,71, e intenção de compra cujos escores variaram entre 3,71 e 4,14. Os resultados demonstraram que o aumento do percentual de leite caprino no queijo de coalho misto pode contribuir para o crescimento do consumo de queijo visto que, os mesmos obtiveram bons escores pelos degustadores e nenhuma alteração físico-química na composição, além de um produto dentro dos padrões microbiológicos.
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ANA PATRICIA BARBOSA DE ALMEIDA
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PROCESSAMENTO E QUALIDADE DE MANTEIGA DA TERRA
ELABORADA COM CREME DO LEITE DE CABRA
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Orientador : ANTONIO EUSTAQUIO RESENDE TRAVASSOS
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Data: 25/02/2011
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Hora: 00:15
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O creme é a parte do leite rica em gordura. A produção de creme é essencialmente uma operação industrial, apesar de elaborem o creme e venderem diretamente ao público. A manteiga da terra é um derivado lácteo produzido em baixa escala por pequenos produtores de maneira informal. Com o crescimento da produção do leite de cabra, observa-se a necessidade de desenvolvimento de novos produtos e fazse necessário o estudo de novas tecnologias para agregar valor a essa matéria-prima, portanto os objetivos deste trabalho foi elaborar a manteiga da terra a partir do creme do leite de cabra, avaliar a sua qualidade por meio de análises físico-químicas e microbiológica e estudar sua aceitação por meio de uma análise sensorial. O creme foi submetido à cocção sob agitação até atingir uma temperatura de 110ºC, a esta temperatura ocorreu formação da borra indicando o final da etapa de aquecimento. A borra foi separada por filtração e a manteiga deixada em repouso em recipiente de vidro fechado para evitar contaminação, até atingir a temperatura ambiente, para que fosse feita a adição do corante. Após as etapas de processamento, a manteiga foi fracionada em garrafas plásticas. Foram realizados quatro tratamentos T1, T2, T3 e T4. T1. Para o tratamento controle denominou-se T1 e os demais submetidos à degradação térmica em estufas a temperaturas de 45o C, 60o C e 80o C, respectivamente, por um período de vinte e um dias, sendo coletadas amostras a cada sete dias e submetidas a análises. Para determinar a composição e a qualidade da manteiga da terra foram realizadas as seguintes análises: umidade, lipídios, cinzas, acidez, pH, reação de Kreiss, acidez em ácidos graxos livres, carotenóides, índice de iodo, índice de peróxido e índice de saponificação, além da determinação da cor. Também foram realizadas análises microbiológicas e análise sensorial para o estudo da aceitação do produto. Os parâmetros físico-químicos analisados na manteiga da terra elaborada com leite de cabra se encontram de acordo com as exigências do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Durante a degradação térmica houve perda de lipídios e carotenóides, porém não chegou a apresentar rancidez. Os resultados microbiológicos estão de acordo com os padrões legais vigentes. A manteiga da terra de leite, com exceção da textura, obteve todas as médias superiores ou iguais a 7,0 para os demais atributos. Contudo o produto elaborado no presente trabalho foi bem aceito e encontra-se dentro dos padrões físico – químicos e microbiológicos previstos pela legislação.
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FRANCISCO CESINO DE MEDEIROS JÚNIOR
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Data: 25/02/2011
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Hora: 00:00
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