A qualidade ambiental do espaço urbano é determinada pela interação entre
os elementos naturais e as transformações artificiais produzidas pelo homem na
adaptação do meio às suas necessidades físicas, sociais e econômicas. Neste
contexto, insere-se o clima urbano, fruto da relação dialógica entre a morfologia da
cidade, as atividades humanas e os diversos fatores climáticos locais e globais. Por
sua vez, a alteração climática no espaço urbano ocasiona diversos malefícios para
grande parte das cidades ao intensificar os rigores climáticos locais. Neste sentido, o
estudo do espaço urbano e, em especial, as pesquisas sobre climatologia urbana,
tornam-se fundamentais para a busca da qualidade ambiental, assim como para o
alcance da eficiência energética urbana. Na cidade, o uso de vegetação configura-se
em uma importante estratégia para amenização climática local, porém, ainda é
desconhecido o potencial dessa contribuição, necessitando-se de estudos que
avaliem as melhores formas de sua aplicação, de acordo com a morfologia do
espaço verde e do espaço urbano e as características climáticas locais. O presente
estudo analisou o alcance e magnitude da influência da Mata do Buraquinho, em
João Pessoa/ PB, nas características climáticas do seu entorno ao monitorar a
temperatura e umidade do ar nos períodos de inverno e verão, em três transectos
dispostos a sotavento da mata, totalizando treze pontos de coleta, sendo um deles
localizado em seu interior. Observou-se que entre os pontos analisados, no período
de verão, as temperaturas médias do ar foram em geral 3ºC superiores as de
inverno e a umidade relativa do ar 15% inferior. As diferenças de temperatura entre
pontos com maior e menor temperatura foram semelhantes nos dois períodos,
observando-se a maior divergência às 13h, sendo 3°C no inverno e 2,8°C no verão.
Constatou-se também, que as menores temperaturas foram obtidas nos pontos
localizados na borda da mata, enquanto as maiores temperaturas foram encontradas
nos pontos mais afastados, porém não foi possível identificar uma tendência linear
de aumento de temperatura relacionada ao aumento do distanciamento da mata.
A qualidade ambiental do espaço urbano é determinada pela interação entreos elementos naturais e as transformações artificiais produzidas pelo homem naadaptação do meio às suas necessidades físicas, sociais e econômicas. Nestecontexto, insere-se o clima urbano, fruto da relação dialógica entre a morfologia dacidade, as atividades humanas e os diversos fatores climáticos locais e globais. Porsua vez, a alteração climática no espaço urbano ocasiona diversos malefícios paragrande parte das cidades ao intensificar os rigores climáticos locais. Neste sentido, oestudo do espaço urbano e, em especial, as pesquisas sobre climatologia urbana,tornam-se fundamentais para a busca da qualidade ambiental, assim como para oalcance da eficiência energética urbana. Na cidade, o uso de vegetação configura-seem uma importante estratégia para amenização climática local, porém, ainda édesconhecido o potencial dessa contribuição, necessitando-se de estudos queavaliem as melhores formas de sua aplicação, de acordo com a morfologia doespaço verde e do espaço urbano e as características climáticas locais. O presenteestudo analisou o alcance e magnitude da influência da Mata do Buraquinho, emJoão Pessoa/ PB, nas características climáticas do seu entorno ao monitorar atemperatura e umidade do ar nos períodos de inverno e verão, em três transectosdispostos a sotavento da mata, totalizando treze pontos de coleta, sendo um deleslocalizado em seu interior. Observou-se que entre os pontos analisados, no períodode verão, as temperaturas médias do ar foram em geral 3ºC superiores as deinverno e a umidade relativa do ar 15% inferior. As diferenças de temperatura entrepontos com maior e menor temperatura foram semelhantes nos dois períodos,observando-se a maior divergência às 13h, sendo 3°C no inverno e 2,8°C no verão.Constatou-se também, que as menores temperaturas foram obtidas nos pontoslocalizados na borda da mata, enquanto as maiores temperaturas foram encontradasnos pontos mais afastados, porém não foi possível identificar uma tendência linearde aumento de temperatura relacionada ao aumento do distanciamento da mata.