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HIGOR FABIO CARVALHO BEZERRA
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Avaliação de silagens de capim elefante aditivadas com farelo de milho e inoculante da microbiota e autôctone
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Data: 09/09/2013
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Hora: 08:00
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AVALIACAO DE SILAGENS DE CAPIM ELEFANTE ADITIVADAS COM INOCULANTE DA MICROBIOTA AUTOCTONE E FARELO DE MILHO
RESUMO GERAL
Realizaram-se dois experimentos, com o objetivo de avaliar as silagens de capim-elefante aditivadas com farelo de milho e o inoculante da microbiota autoctone, sendo realizado no Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba (UFPB), no municipio de Areia-PB. O primeiro experimento teve como objetivo, avaliar as caracteristicas fermentativas, a recuperacao de materia seca e a composicao bromatologica de silagens de capim-elefante aditivadas com farelo de milho e o inoculante da microbiota autoctone. Para avaliacao das caracteristicas fermentativas assim como as demais caracteristicas foi utilizado um esquema 4 x 2 (quatro niveis de farelo de milho x com e sem inoculante) em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repeticoes. O pico de desenvolvimento das populacoes de bacteria laticas foi observado quando nao foi empregado nenhum tipo de aditivo (9,61 log UFC/g). Para os valores de acido latico observou-se efeito significativo (P<0,05) tanto de inoculante quanto de farelo de milho. Os valores de perdas por efluentes reduziram linearmente com o aumento nos niveis de farelo de milho. As perdas por gases foram maiores quando nao foi adicionado o farelo de milho. Os teores de materia seca, materia organica, proteina bruta, extrato etereo, carboidratos totais e carboidratos nao fibrosos, apresentaram aumento linear (P<0,05), em funcao dos niveis do farelo de milho, enquanto a fibra em detergente neutro reducao linear (P<0,05). Houve efeito significativo (P<0,05) do inoculante apenas para materia organica e carboidratos totais, apresentando aumento dos teores com a utilizacao do mesmo. O inoculante da microbiota autoctone melhora as caracteristicas fermentativas da silagem de capim-elefante somente na ausencia de farelo de milho, e o farelo de milho proporciona melhoria nas caracteristicas fermentativas e na composicao bromatologica da silagem independente do inoculante, sendo indicado a inclusao de 20 dag/kg de farelo de milho. No segundo experimento objetivo-se avaliar a degradabilidade dos nutrientes das silagens aditivadas com o farelo de milho e o inoculante da microbiota autoctone em bovinos fistulados. Para avaliacao da degradabilidade utilizou-se delineamento em blocos em esquema de parcelas subdivididas, no qual os tres animais representaram os blocos; as silagens foram alocadas e os sete horarios de incubacao dos alimentos no rumen, nas subparcelas. Com a adicao do farelo de milho houve acrescimo da fracao A nas silagens, e com isso os tratamentos com 20 dag/kg de farelo de milho resultaram nos maiores valores fracao A da materia seca, com 31,49 e 29,02%, para os tratamentos sem e com inoculante, respectivamente. A fracao insoluvel potencialmente degradavel (B) da materia seca foi maior nas silagens com 20 dag/kg de farelo de milho. Na fibra em detergente neutro, os maiores valores de BP foram observados nas silagens sem farelo de milho, 56,52 e 57,19%, respectivamente, nas silagens de capim sem e com inoculante da microbiota autoctone. A adicao de farelo de milho em silagens de capim-elefante melhora a degradabilidade da materia seca das silagens e diminui a da fibra em detergente neutro.
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DANILO TEIXEIRA CAVALCANTE
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DETERMINAÇÃO DO SEGUNDO AMINOÁCIDO LIMITANTE PARA CODORNAS JAPONESAS
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Data: 06/09/2013
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Hora: 14:00
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RESUMO: Objetivou-se determinar o segundo aminoacido limitante para codornas japonesas alimentadas com dietas compostas principalmente por milho e farelo de soja. Foram utilizadas 1296 codornas japonesas, femeas, divididas em tres experimentos. O experimento I foi conduzido com aves com idade de 1-21 dias; o experimento II com aves de 22-42 dias e o experimento III com aves em fase de postura. Os tratamentos nos tres experimentos consistiam em reducao da proteina bruta em sete pontos percentuais, aproximadamente, com a suplementacao de DL-metionina mais um L-aminoacido essencial: T1 (Met); T2 (T1+Lys); T3 (T1+Thr); T4 (T1+Trp); T5 (T1+Val); T6 (T1+Arg), T7 (T1+Ile) e T8 (Todos). Os parametros avaliados foram consumo de racao (g/ave), ganho de peso (g/ave), conversao alimentar (g/g), taxa de postura (%), peso medio dos ovos (g), massa dos ovos (g), conversao alimentar por massa de ovos (kg de racao/kg de ovo), conversao alimentar por duzia de ovos (kg de racao/duzia de ovos), peso medio dos constituintes (gema, albumen e casca) dos ovos (g), espessura de casca (mm) e gravidade especifica (g/cm³). O delineamento estatistico utilizado foi o inteiramente casualisado e o teste para comparacao de medias foi o SNK a 5% de probabilidade. Para os resultados de desempenho de 1-21 e 22-42 dias, o ganho de peso e a conversao alimentar foram afetados pela suplementacao aminoacidica, sendo o tratamento que atendia as exigencias minimas de metionina+cistina e lisina o que proporcionou os melhores resultados. Na fase de postura, o consumo de racao, a producao de ovos, a massa de ovo, conversao por massa e por duzia, peso de gema e peso de albumen foram afetados pelas diferentes suplementacoes aminoacidicas. Conclui-se que o segundo aminoacido limitante para codornas japonesas alimentadas a principalmente por milho e farelo de soja, nas fases de 1-21 e 22-42 dias, e a lisina. Na fase de postura, e necessario o atendimento das exigencias de metionina+cistina, lisina, treonina, triptofano, valina, arginina e isoleucina digestiveis para obtencao de melhores resultados.
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ADELILIAN BARACHO RIBEIRO
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Composição bromatológica e caracterização de metabólitos secundários em espécies forrageira da Caatinga
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Orientador : DIVAN SOARES DA SILVA
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Data: 30/08/2013
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Hora: 08:30
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DIEGO LIMA DA SILVA GOMES
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INFLUÊNCIA DA PIGMENTAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO MECÂNICAS E NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CASCOS DE OVINOS MORADA NOVA
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Data: 30/08/2013
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Hora: 08:00
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INFLUENCIA DA PIGMENTACAO NAS CARACTERISTICAS FISICO MECANICAS E NA COMPOSICAO QUIMICA DE CASCOS DE OVINOS MORADA NOVA
RESUMO GERAL
Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar a influencia da despigmentacao dos cascos de ovinos Morada Nova, por meio das caracteristicas fisico- mecanicas e pela composicao quimica. Foram avaliados 40 animais em fase de recria, inteiros, do sexo masculino, apos abate colheu-se os cascos para ensaios de resistencia fisico-mecanica.Foi colhido todo casco do animal na altura do boleto, com auxilio de uma faca fez-se a desarticulacao. Colheu-se 18 amostras, sendo 6 para cada grupo, cascos pretos, rajados e brancos, respectivamente. As amostras foram preparadas a partir do digito lateral de cada animal, sendo realizados cortes da sola do caso e insercao da falange media com a falange distal. A preparacao do material para analise microscopica seguiu o sentido longitudinal da parede do casco, sendo colhido do estojo corneo. Apos o corte do material, o mesmo permaneceu em estufa durante 24 horas para retirada de toda umidade. Em seguida colocou-se as amostras em stubs, fixando-as com fita de carbono e levando-as para banho com ouro (coloidal) e examinadas em Microscopia Eletronica de Varredura (MEV). Dos 40 animais avaliados antes do abate, 17 apresentaram despigmentacao parcial ou total das mucosas nasal e ocular, representando (42,5 %). Houve diferenca significativa entre os tratamentos analisados, sendo que o tratamento referente aos cascos de cor preta apresentou maior resistencia inicial quando comparados com os cascos de cor rajado e branco, para a variavel forca em (N). Apesar do Tratamento referente aos cascos pretos demonstrarem maior resistencia inicial, observou deslocamento (mm) semelhante entre os tratamentos. Nao houve diferenca significativa (P > 0,05) para entre as variaveis de composicao quimica, exceto, para proteina bruta, que apresentou diferenca significativa (P < 0,05). Observando a disposicao das laminas epidermicas, percebeu que apresentaram mesma micro-estrutura em sua superficie queratinizada interna e externa, fato que nao evidencia desqualificacao na estrutura do casco desses animais quando associa-se a despigmentacao. Ovinos Morada Nova com cascos apresentando diferentes niveis de pigmentacao, nao apresentam diferencas de suas caracteristicas fisico mecanicas e de composicao quimica.
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ANA CATHARINA DOS SANTOS BATISTA
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DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CAPRINOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS SUBMETIDOS A DOIS SISTEMAS DE TERMINAÇÃO
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Data: 19/07/2013
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Hora: 09:00
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Objetivou-se avaliar o desempenho, a margem bruta de lucro e as caracteristicas quanti-qualitativas da carcaca de cabritos mesticos submetidos a dois sistemas de terminacao. Foram utilizados 48 caprinos nao castrados de tres genotipos, sendo 16 ½ Boer ½ Sem Padrao Racial Definido (SPRD), 16 ½ Anglo-Nubiano ½ SPRD e 16 SPRD, distribuidos em dois sistemas de terminacao: em confinamento e a pasto, tendo como base alimentar a Caatinga. Em cada sistema de terminacao foram mantidos oito animais por genotipo, que apresentaram no inicio do experimento idade media de 170 dias e peso vivo medio de 16,46 kg. Durante o confinamento foi utilizada dieta unica e completa, com 18,0% de proteina bruta e 2,62 Mcal/kg de MS. Os animais terminados em confinamento apresentaram superioridade para as variaveis peso final, consumos de materia seca expressos em g/kg, g/kg0,75 e porcentagem do peso vivo, ganho de peso medio diario e periodo experimental avaliadas. Os cabritos terminados em confinamento apresentaram maiores rendimentos de carcaca, percentual de gordura, conformacao e marmoreio. Os cabritos terminados em confinamento apresentaram maior percentual de gordura e os que permaneceram na Caatinga maior relacao musculo:gordura. Houve interacao significativa para ganho de peso medio diario e periodo experimental para o sistema de terminacao e genotipo. Os cabritos mesticos de Boer obtiveram ganho de peso medio diario superior aos demais genotipos quando mantidos em confinamento. A margem bruta de lucro dos cabritos Boer foi maior que os cabritos mesticos Anglo-Nubiano e SPRD. Os cabritos mesticos Anglo-Nubiano apresentaram maior rendimento de carcaca quente que os mesticos de Boer. Os cabritos mesticos de Boer apresentaram maior peso e percentual de costelas que os mesticos Anglo-Nubiano e peso de perna superior aos SPRD. Os cabritos mesticos Anglo-Nubiano obtiveram o maior percentual de osso e menor relacao musculo:osso quando comparados com os mesticos de Boer, tendo os SPRD apresentado resultados semelhantes aos demais genotipos para ambas as variaveis. Foi observado efeito significativo do genotipo para conformacao da carcaca e marmoreio. Os cabritos mesticos de Boer apresentaram carcacas mais bem conformadas e com maior quantidade de marmoreio.
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LUANA PAULA DOS SANTOS RIBEIRO
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DESEMPENHO PRODUTIVO E EXIGÊNCIAS DE MINERAIS PARA CAPRINOS CANINDÉ EM CRESCIMENTO
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Data: 28/06/2013
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Hora: 09:00
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Objetivou-se com este estudo avaliar o comportamento ingestivo, o desempenho produtivo e as exigencias liquidas de macrominerais para ganho de peso de caprinos Caninde em confinamento. Para tanto, foram desenvolvidos dois ensaios experimentais, em delineamento inteiramente casualizado. No primeiro, utilizou-se 24 caprinos Caninde com idade inicial de cinco meses, peso corporal inicial de 15,84 ± 0,39 kg e ECC 2,17 ± 0,17, submetidos a tres niveis de alimentacao: ad libitum, 20% e 40% de restricao, para a avaliacao das variaveis de comportamento ingestivo e desempenho. No segundo, utilizou-se 33 caprinos Caninde com peso corporal inicial de 15,65 ± 0,41 kg, dos quais cinco foram abatidos no inicio do experimento para determinacao da composicao corporal inicial e 28 caprinos foram submetidos a quatro niveis de alimentacao: ad libitum, 20%, 40% e 60% de restricao, distribuidos em sete grupos de quatro animais. As observacoes comportamentais foram realizadas em intervalos de cinco minutos durante 24h. Para a determinacao da digestibilidade, os animais foram mantidos em gaiolas para ensaio de metabolismo, e as exigencias liquidas para ganho (g/kg PC ganho) foram estimadas pelo abate comparativo. Caprinos Caninde submetidos a restricao alimentar despendem, diariamente, de menor tempo de ruminacao e alimentacao, e maior tempo de ociosidade. O nivel de restricao alimentar nao afetou a eficiencia de ruminacao (kg MS/h), todavia, 40% de restricao melhorou a eficiencia de alimentacao (kg FDN/h). A digestibilidade nao foi influenciada pelos niveis de restricao alimentar, exceto para o extrato etereo. Os niveis de restricao alimentar influenciaram no ganho de peso medio diario. A composicao corporal de caprinos Caninde pesando de 15 aos 25 kg, variou de 10,49 a 12,59 g de Ca, 8,08 a 7,16 g de P, 0,18 a 0,44 g de Mg, 1,37 a 1,63 g de K e 1,59 a 4,09 g de Na g /kg PCVZ. As exigencias liquidas para ganho variaram de 10,91 a 13,83 g de Ca; 5,00 a 4,67 g de P; 0,36 a 0,93 g de Mg; 1,4 a 1,75 g de K e 3,34 a 9,06 g de Na g/kg de ganho de peso corporal.
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JUSCELINO KUBITSCHECK BEVENUTO DA SILVA
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EXIGÊNCIAS LÍQUIDAS DE MINERAIS PARA GANHO EM PESO DE OVINOS SANTA INÊS E MORADA NOVA
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Data: 07/06/2013
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Hora: 14:00
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Objetivou-se com este estudo, estimar a composicao corporal e as exigencias nutricionais de calcio (Ca), fosforo (P), magnesio (Mg), potassio (K), sodio (Na), ferro (Fe), cobre (Cu) e Zinco (Zn), de ovinos Santa Ines e Morada Nova. Foram utilizados 48 borregos nao castrados, 24 da raca Santa Ines 24 da raca Morada Nova, com peso vivo inicial de 21,7 ± 1,2 kg e 20,8 ± 0,8 kg, com 170 e 190 dias de idade, respectivamente, dos quais, 12 foram abatidos no inicio do experimento para determinacao da composicao corporal inicial. Os 36 animais restantes foram distribuidos em seis grupos de seis animais, separados por pesos ao abate (25, 28 e 31 kg) e genotipos (Santa Ines e Morada Nova). Para a determinacao das exigencias, foi utilizado o metodo do abate comparativo. A composicao corporal em minerais de ovinos Santa Ines variou de 14,88 a 6,48 g de Ca, 7,74 a 6,68 g de P, 1,92 a 1,77 g de K, 1,74 a 1,61 g de Na, 0,82 a 0,59 g de Mg, 59,48 a 54,48 mg de Fe, 36,10 a 18,84 mg de Zn e 10,60 a 4,07 mg de Cu por kg de corpo vazio (PCV), sendo estatisticamente diferente (p<0,05) a outra raca. Em relacao aos ovinos Morada Nova a composicao em minerais variou de 12,76 a 9,21 g de Ca, 8,14 a 6,0 g de P, 1,78 a 1,68 g de K, 1,47 a 1,32 g de Na, 0,66 a 0,52g de Mg, 73,41 a 42,38mg de Fe, 31,41 a 21,45 mg de Zn e 9,80 a 4,20 mg de Cu por kg de corpo vazio (PCV). Para comparar as equacoes de regressao do PCV, macro e microminerais entre os dois genotipos, foi utilizado o teste de paralelismo a 5% de probabilidade, sendo significativo para as equacoes de predicao do PCV, bem como, de todos os minerais. Para os ovinos Santa Ines, as exigencias liquidas de ganho variaram de 1,75 a 1,03 g de Ca; 1,01 a 0,61 g de P; 0,38 a 0,21 g de K; 0,38 a 0,16 de Na; 0,10 a 0,06 de Mg; 28,50 a 16,00 mg de Fe; 6,14 a 3,22 mg de Cu e Zn 22,99 a 14,00 mg/kg de ganho de PCV. Em relacao a raca Morada Nova as exigencias variaram de 1,96 a 0,84 g de Ca, 1,15 a 0,46 de P, 0,39 a 0,19 de K, 0,28 a 0,13 de Na, 0,10 a 0,05 de Mg, 26,21 a 12,87 mg de Fe, 5,59 a 2,46 de Cu e de Zn 23,59 a 10,32 mg/kg de ganho de PCV.
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Adriano Leite da Silva
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Uso de L-Glutamina e L-Ácido glutâmico na dieta de leitões pós-desmame em ambiente de conforto e estresse por frio
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Data: 14/03/2013
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Hora: 09:30
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: objetivou-se por meio deste estudo avaliar a influencia da inclusao de L-glutamina e L-acido glutamico na dieta de leitoes desmamados submetidos a diferentes ambientes termicos (conforto e frio), sobre o desempenho, variaveis fisiologicas, peso de orgaos e morfologia intestinal. Foram utilizados 64 leitoes (32 machos castrados e 32 femeas) de linhagem comercial Agroceres®, dos 28 aos 65 dias de idade. Os animais foram distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 2x2, com 4 tratamentos, duas dietas (com e sem inclusao de L-glutamina e L-acido glutamico) e dois ambientes termicos (conforto e frio), sendo dois animais por unidade experimental. Foram formuladas duas dietas experimentais, uma dieta controle e outra com a inclusao de 1% de L-glutamina+L-acido glutamico, para atender a exigencia dos animais dos 28 aos 49 dias e dos 28 aos 65 dias. Os animais foram alojados em duas salas com temperatura controlada para apresentar uma situacao de conforto e de estresse por frio (5°C abaixo da temperatura de conforto), de acordo com a fase de crescimento dos animais. Avaliou-se os dados climaticos, desempenho, variaveis fisiologicas, peso de orgaos e morfologia intestinal. Atraves dos dados climaticos as salas foram caracterizadas como ambiente de estresse termico e a outra como conforto. O consumo de racao foi menor no ambiente frio pelo fato dos animais permanecerem mais tempo em contato um com o outro buscando se aquecerem, enquanto que, com a inclusao de L-glutamina e L-acido glutamico ele foi reduzido, provavelmente a inclusao provocou diminuicao da aceitabilidade da dieta. Houve interacao da inclusao de glutamina e acido glutamico com o ambiente para o ganho de peso e a conversao alimentar na fase de 28 a 49 dias, assim como na fase de 28 a 65 dias, sendo estes melhorados com a inclusao fonte de glutamina em condicoes de estresse por frio, uma vez que a glutamina e uma importante fonte de energia para as celulas com alta renovacao celular. As variaveis fisiologicas nao sofreram efeito de interacao, sendo que a frequencia respiratoria e a temperatura de superficie (dorso, pernil, paleta e ventre) foram inferiores no ambiente frio comparado ao conforto, em razao das trocas termica devido ao gradiente de temperatura entre o animal e o ambiente.. Tambem nao houve interacao sobre o peso dos orgaos; o ambiente frio promoveu aumento do peso do coracao, figado, pulmao, rins e baco, por conta que o frio aumenta o metabolismo geral afentando os orgaos mais ativos, enquanto a glutamina gerou aumento no peso dos rins e do baco, este ultimo esta intimamente relacionado com o sistema imune. Houve interacao da inclusao de glutamina e acido glutamico com o ambiente termico para altura de vilo, profundidade de cripta e relacao vilo/cripta, a suplementacao de glutamina e acido glutamico promoveu aumento nos dois ambientes, ja que a glutamina e a pricipal fonte energetica do enterocito. Recomenda-se a utilizacao de 1% de L-glutamina e L-acido glutamico na dieta de leitoes desmamados quando estes possam ser expostos a ambientes que lhes propiciem condicoes de estresse por frio, em funcao de promoverem a melhora no desempenho e no desenvolvimento da mucosa duodenal dos animais.
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Adriano Leite da Silva
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Uso de L-Glutamina e L-Ácido glutâmico na dieta de leitões pós-desmame em ambiente de conforto e estresse por frio
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Data: 14/03/2013
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Hora: 09:00
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Uso de L-Glutamina e L-Acido glutamico na dieta de leitoes pos-desmame em ambiente de conforto e estresse por frio
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RICARDO MARTINS ARAUJO PINHO
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Avaliação de silagens e fenos de capim-buffel colhidos em diferentes alturas
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Data: 04/03/2013
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Hora: 08:00
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RESUMO GERAL
Realizaram-se dois experimentos, com o objetivo de avaliar silagens e fenos de capim-buffel colhido em diferentes alturas de corte, na Estacao Experimental Pendencia, pertencente a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuaria da Paraiba (EMEPA-PB) no municipio de Soledade, o primeiro objetivou-se avaliar as populacoes microbianas, o perfil fermentativo, perdas, recuperacao de materia seca e composicao bromatologica de silagens de capim-buffel cortado em diferentes alturas. Para avaliacao da dinamica microbiologica e fermentativa utilizou-se um esquema fatorial 4x5 (quatro alturas de corte x cinco periodos de fermentacao) no delineamento inteiramente casualizado, com tres repeticoes. Os periodos de fermentacao avaliados foram 1, 3, 7, 15 e 30 dias. As demais caracteristicas das silagens com 30 dias de fermentacao foram avaliadas seguindo um delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos, que corresponderam as alturas de corte (30, 40, 50 e 60 cm), e cinco repeticoes. Observou-se efeito do periodo de fermentacao, altura de corte e interacao entre os dois fatores para as populacoes de bacterias laticas, enterobacterias e mofos e leveduras. O pico de desenvolvimento das populacoes de bacteria laticas foi observado no setimo dia de fermentacao nas alturas de colheita de 40 e 50 cm (8,25 e 8,30 log UFC/g), respectivamente. Os valores de pH das silagens variaram (P<0,05) com as diferentes alturas de corte, em que a altura de colheita de 50 cm apresentou queda mais acentuada porem se equiparou com as demais alturas de colheita ao final dos 30 dias de fermentacao. Houve relacao quadratica para as concentracoes de acido latico nas diferentes alturas de colheita. Os teores de proteina bruta se comportaram de forma linear (P<0,05), inicialmente apresentou valor de 12,85 dag/kg MS aos 30 cm decrescendo os valores em funcao do aumento da altura de colheita. Os teores de fibra em detergente neutro e extrato etereo aumentaram linearmente (P<0,05) com a altura de colheita. Com base nas populacoes microbianas, perfil fermentativo, perdas e composicao bromatologica recomenda-se a ensilagem do capim buffel colhido a partir de 50 cm de altura. No segundo experimento, o objetivo foi avaliar o rendimento forrageiro, recuperacao de materia seca e a composicao bromatologica de fenos de capim-buffel colhidos em diferentes alturas de corte. Utilizou-se um delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro alturas de corte (30, 40, 50 e 60 cm) e cinco repeticoes. O rendimento forrageiro aumentou (P<0,05) linearmente, em funcao da altura de colheita. Observou-se efeito de altura de colheita (P<0,05), para os percentuais de lamina e colmo na materia seca. Com relacao a composicao bromatologica, observou-se efeito quadratico (P<0,05) de altura de colheita
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apenas para o teor de fibra em detergente neutro. As demais variaveis nao foram influenciadas (P>0,05) pela altura de colheita. Para os valores de materia seca do feno na desidratacao nao houve ajuste de modelos (P>0,05) em relacao as alturas de colheita. A recuperacao de materia seca, na desidratacao diminuiu (P<0,05) em funcao das alturas de colheita, apresentando comportamento linear. A altura de colheita a 30 cm e a mais indicada para a fenacao do capim-buffel.
Palavras-chave: conservacao de forragem, ensilagem, fenacao, producao, Semiarido, valor nutritivo
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PATRÍCIA BARBOSA DE LACERDA LUCENA
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Avaliação de rações farelada, peletizada e expandida-peletizada para frangos de corte
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Data: 28/02/2013
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Hora: 14:00
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AVALIACAO DE RACOES FARELADA, PELETIZADA E EXPANDIDA-PELETIZADA PARA FRANGOS DE CORTE
RESUMO- Foram realizados dois experimentos, um para avaliar o efeito da forma fisica da racao (farelada, peletizada e expandida-peletizada) sobre os valores de energia metabolizavel aparente (EMA) e EMA corrigida pelo balanco de nitrogenio (EMAn) e o outro para avaliar o desempenho, peso e rendimento de carcaca e cortes de 1260 frangos, machos, da linhagem Cobb. Resultados expressivos foram observados com os valores da energia metabolizavel que tenderam a aumentar com a mudanca da forma fisica da racao, de farelada para peletizada e expandida-peletizada. A diferenca entre a racao expandida-peletizada e farelada aumentou de 149-198 kcal de EMA e 123-179 kcal de EMAn, respectivamente, da fase pre-inicial (1 a 7 dias de idade) ao periodo final (36 a 42 dias de idade). As aves alimentadas com a racao expandida-peletizada cresceram mais rapido do que aquelas alimentadas com a peletizada, mas as aves alimentadas tanto com a racao peletizada quanto com a expandida-peletizada tiveram melhor desempenho em relacao as que receberam a racao farelada. Os resultados aos 42 dias de idade de peso vivo (2,834, 3,052 e 3,076 kg), ganho de peso (2,788, 3,003 e 3,031 kg) e conversao alimentar (1,598, 1,528 e 1,498 kg/kg), respectivamente, para frangos de corte alimentados com as racoes farelada, peletizada e expandida-peletizada. Frangos alimentados com racao peletizada e expandida-peletizada apresentaram maior consumo do que aqueles alimentados com a racao farelada de 1 a 42 dias de idade (4,587, 4,542 e 4,457 kg). A viabilidade nao foi afetada pelo processamento da racao, e os pesos da carcaca, peito, coxas e sobrecoxas dos frangos alimentados com a racao peletizada, expandida-peletizada e farelada foram respectivamente, 2,529, 2,550 e 2,384 kg; 916, 893 e 794 g, 289, 299 e 271 g, 386, 396 e 350 g. O custo da alimentacao por quilograma de peso vivo foi $0,76, 0,77 e 0,80, respectivamente, para frangos alimentados com racao expandida-peletizada, peletizada e farelada. O processamento termico das racoes a base em milho e farelo de soja melhora o desempenho e reduz o custo por quilograma de peso vivo dos frangos de corte.
Palavras-chave: analise economica, desempenho, forma fisica, viabilidade
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PATRÍCIA BARBOSA DE LACERDA LUCENA
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AVALIAÇÃO DE RAÇÕES FARELADA, PELETIZADA E EXPANDIDA-PELETIZADA PARA FRANGOS DE CORTE
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Data: 28/02/2013
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Hora: 14:00
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AVALIACAO DE RACOES FARELADA, PELETIZADA E EXPANDIDA-PELETIZADA PARA FRANGOS DE CORTE
RESUMO- Foram realizados dois experimentos, um para avaliar o efeito da forma fisica da racao (farelada, peletizada e expandida-peletizada) sobre os valores de energia metabolizavel aparente (EMA) e EMA corrigida pelo balanco de nitrogenio (EMAn) e o outro para avaliar o desempenho, peso e rendimento de carcaca e cortes de 1260 frangos, machos, da linhagem Cobb. Resultados expressivos foram observados com os valores da energia metabolizavel que tenderam a aumentar com a mudanca da forma fisica da racao, de farelada para peletizada e expandida-peletizada. A diferenca entre a racao expandida-peletizada e farelada aumentou de 149-198 kcal de EMA e 123-179 kcal de EMAn, respectivamente, da fase pre-inicial (1 a 7 dias de idade) ao periodo final (36 a 42 dias de idade). As aves alimentadas com a racao expandida-peletizada cresceram mais rapido do que aquelas alimentadas com a peletizada, mas as aves alimentadas tanto com a racao peletizada quanto com a expandida-peletizada tiveram melhor desempenho em relacao as que receberam a racao farelada. Os resultados aos 42 dias de idade de peso vivo (2,834, 3,052 e 3,076 kg), ganho de peso (2,788, 3,003 e 3,031 kg) e conversao alimentar (1,598, 1,528 e 1,498 kg/kg), respectivamente, para frangos de corte alimentados com as racoes farelada, peletizada e expandida-peletizada. Frangos alimentados com racao peletizada e expandida-peletizada apresentaram maior consumo do que aqueles alimentados com a racao farelada de 1 a 42 dias de idade (4,587, 4,542 e 4,457 kg). A viabilidade nao foi afetada pelo processamento da racao, e os pesos da carcaca, peito, coxas e sobrecoxas dos frangos alimentados com a racao peletizada, expandida-peletizada e farelada foram respectivamente, 2,529, 2,550 e 2,384 kg; 916, 893 e 794 g, 289, 299 e 271 g, 386, 396 e 350 g. O custo da alimentacao por quilograma de peso vivo foi $0,76, 0,77 e 0,80, respectivamente, para frangos alimentados com racao expandida-peletizada, peletizada e farelada. O processamento termico das racoes a base em milho e farelo de soja melhora o desempenho e reduz o custo por quilograma de peso vivo dos frangos de corte.
Palavras-chave: analise economica, desempenho, forma fisica, viabilidade
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BIANCA DE CASSIA RESENDE
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ENERGIA METABOLIZÁVEL VERDADEIRA DE FARINHAS DE ORIGEM ANIMAL UTILIZADAS PELA INDUSTRIAL AVÍCOLA DO NORDESTE BRASILEIRO
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Orientador : JOSE HUMBERTO VILAR DA SILVA
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Data: 28/02/2013
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Hora: 09:00
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Tamires da Silva Magalhães
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QUALIDADE DO LEITE DE CABRAS ALIMENTADAS COM SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE (Pennissetumpurpureum) ADITIVADA COM FARELO DE TRIGO
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Data: 27/02/2013
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Hora: 14:00
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Qualidade do leite de cabras alimentadas com silagem de capim elefante (Pennissetum purpureum) aditivada com farelo de trigo
Resumo: Objetivou-se avaliar a qualidade do leite de cabras alimentadas com silagem de capim elefante aditivada com farelo de trigo (0%, 10% e 20% na materia natural). Os tratamentos foram compostos por silagem de milho (SM) como controle; silagem de capim-elefante sem farelo de trigo (SCE 0% FT); silagem de capim-elefante com 10% de farelo de trigo (SCE 10% FT) e, silagem de capim-elefante com 20% de farelo de trigo (SCE 20% FT). Foram realizadas analises fisico-quimicas (proteina, lipideos, teores de lactose, cinzas, densidade, extrato seco desengordurado), perfil de acidos graxos e analise sensorial do leite. O delineamento utilizado foi quadrado latino (4X4) com oito animais, quatro periodos, quatro dietas e duas repeticoes. A dieta nao interferiu nas caracteristicas fisico-quimicas, exceto nos valores de lactose, quando o leite dos animais alimentados com as dietas com inclusao de farelo de trigo, apresentou as menores concentracoes de lactose. As dietas SM e SCE 0%FT proporcionaram as maiores medias em relacao a producao leiteira. O consumo de materia seca foi menor quando os animais foram alimentados com silagem de capim elefante, com ou sem adicao de farelo de trigo. A dieta nao influenciou as caracteristicas sensoriais. Assim, e possivel indicar ao produtor a utilizacao de silagem de capim elefante na dieta de cabras leiteiras.A adicao de farelo de trigo podera ser utilizada com parcimonia, uma vez que em altas concentracoes ocasiona decrescimo na producao leiteira, embora o consumidor aceite este produto sem restricao.
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GLEDYSONN BRUNO VIEIRA LOBATO
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Utilização de fitases nas dietas com redução de cálcio e fósforo para frangos de corte
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Data: 26/02/2013
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Hora: 09:00
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UTILIZACAO DE FITASES NAS DIETAS COM REDUCAO DE CALCIO E FOSFORO PARA FRANGOS DE CORTE
RESUMO GERAL- Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementacao enzimatica de fitase nas racoes de frangos de corte com reducao nutricional de calcio e fosforo sobre desempenho, qualidade ossea e perfil sorologico durante periodo de 1 a 49 dias de idade. Foram utilizados 1320 pintos Cobb 500 de um dia de idade com peso medio de 46±0,05g distribuidos em seis tratamentos com onze repeticoes, sendo 20 aves por parcela. Os tratamentos foram distribuidos em delineamento inteiramente casualizado, sendo: T1 (Controle Positivo-CP), T2 (Controle Negativo-CN), T3 (CN + 500 FTU/kg), T4 (CN + 1.000 FTU/kg), T5 (CN + 1.500 FTU/kg) da fitase 1 e T6 (CN + 1.000 FTU/kg) da fitase 2. Nao foram observadas no periodo de 1 a 21 dias diferencas entre os tratamentos para variaveis de desempenho. Na fase de 1 a 42 os resultados indicam que 1.000 FTU/kg da fitase 1 foi mais eficiente na deposicao de tecido muscular quando relacionado com CP. Considerando o periodo de 1 a 49 dias, o CP apresentou menor ganho de peso comparado ao CN + 1.000 FTU/kg da fitase 1. A constituicao ossea foi prejudicada com a reducao nutricional de calcio e fosforo, no entanto, suplementando estas dietas com fitase as caracteristicas foram semelhante ao encontrado com a dieta CP. As concentracoes no soro sanguineo da albumina, proteina, das enzimas creatinina e aspartato aminotransferase (AST) e dos minerais calcio (Ca) e magnesio (Mg) nao foram influenciados pelos tratamentos para frangos com 21 dias. Os parametros sanguineos albumina, proteina e as enzimas ALT, AST, GGT e creatinina nao foram afetados pelos tratamentos. Foram observados maiores concentracoes sericas no CN + 1.000 FTU/kg de Ca e P em comparacao ao CP. Portanto, no estudo foram observados que suplementacao exogena de fitase, com reducao nutricional de calcio e fosforo, proporcionou melhores caracteristicas de desempenho, qualidade ossea e perfil sorologico adequado para frangos de corte.
PALAVRAS-CHAVE: enzimas, fitato, nutricao animal, perfil sorologico, qualidade ossea.
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VINICIUS DE FRANÇA CARVALHO FONSÊCA
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RELAÇÃO MATERNO-FILIAL DE OVINOS MORADA NOVA
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Data: 22/02/2013
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Hora: 14:00
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Relacao Materno-Filial de Ovinos Morada Nova nas primeiras semanas apos o parto
Resumo: Objetivou-se avaliar a relacao materno-filial de ovinos da raca Morada Nova nas primeiras semanas apos o parto, criados sob regime semiintensivo no semiarido brasileiro. O trabalho foi desenvolvido na Unidade de Pesquisa em Pequenos Ruminantes da Estacao Experimental de Sao Joao do Cariri, pertencente ao Centro de Ciencias Agrarias da Universidade Federal da Paraiba, Campus II, localizada no municipio de Sao Joao do Cariri. O estudo foi conduzido num delineamento inteiramente ao acaso num arranjo fatorial 4x2 (periodos de avaliacao x estacao do ano). Foram utilizadas 60 ovelhas (primiparas e multiparas) e 60 cordeiros (machos e femeas) da raca Morada Nova em duas estacoes do ano (seca e chuvosa). Para a avaliacao do comportamento materno-filial, as femeas e suas crias foram conduzidas a uma area de 1,5 ha de caatinga enriquecida com capim buffel e outras forrageiras nativas. A relacao materno-filial entre as femeas e suas crias foram registradas a partir da duracao e frequencia dos estados ou eventos comportamentais, respectivamente. Foram selecionadas 30 femeas e 30 borregos em cada estacao para avaliacoes aos 10, 20, 30 e 40 dias apos o parto. As categorias comportamentais foram definidas para as ovelhas e crias conforme as seguintes classes: atividade, localizacao, relacao materno-filial, comunicacao e comportamentos agonisticos e afiliativos. Durante o periodo chuvoso, ovelhas e crias despenderam mais tempo para a atividade de pastejo. De semelhante modo, houve tambem uma maior frequencia de deslocamentos (P<0,01) para esta epoca do ano. O tempo de pastejo das ovelhas e crias diminuiu linearmente ate os 40 dias de avaliacao. Ovelhas e crias nao alteraram o tempo de permanencia proximo um do outro ate 40 dias apos o parto. Houve um decrescimo linear para a atividade de facilitar a mamada pelas ovelhas. De semelhante modo, a frequencia de mamadas pelas crias diminuiu linearmente ate os 40 dias apos o nascimento. A partir deste, pode-se concluir que vinte dias apos o parto, a relacao materno-filial de ovinos da raca Morada Nova criados a pasto passa por modificacoes que indicam o inicio no processo de ambivalencia materna. No entanto, com base nos resultados obtidos, principalmente das relacoes espaciais entre a diade, o vinculo mae-cria ainda permanece fortalecido aos 40 dias depois do parto.
Palavras-chave: ambivalencia materna, criacao a pasto, desmame natural
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Anaiane Pereira Souza
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EXIGÊNCIASNUTRICIONAISDE ENERGIA E PROTEÍNA PARA MANTENÇA E GANHO DE CAPRINOS CANINDÉ EM CONFINAMENTO
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Data: 22/02/2013
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Hora: 09:00
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EXIGENCIAS NUTRICIONAIS DE ENERGIA E PROTEINA PARA MANTENCA E GANHO DE CAPRINOS CANINDE EM CONFINAMENTO
RESUMO - Objetivou-se com este estudo estimar a composicao corporal e as exigencias liquidas de energia e proteina para mantenca e ganho em peso de caprinos Caninde. Foram utilizados 33 cabritos castradoscom peso inicial medio de 15,62 ± 0,87 kg, dos quais cinco foram abatidos no inicio do experimento para determinacao da composicao corporal inicial. Os outros cabritos (n=28) foram distribuidos aleatoriamente em sete grupos de quatro animais. Os tratamentos foram definidos por quatro niveis de consumo de materia natural: a vontade, 80%, 60% e 40% de ingestao alimentar. Cada grupo foi abatido quando o animal do nivel a vontade atingiu peso corporal medio de 25 kg. Foi utilizado o metodo de abate comparativo para avaliacao da composicao corporal e calculo das exigencias. A composicao corporal variou de 177,43 a 166,98 g de proteina; 127,92 a 193,46 g de gordura e 2,15 a 2,69 Mcal de energia por kg de peso de corpo vazio (PCV). As exigencias liquidasdiarias de energia e proteina para mantenca foram estimadas em 52,64 kcal/kg0,75 de PCV e1,28 g/kg0,75 de peso corporal, respectivamente. As exigencias liquidas para ganho de energia variaram de 2,96 a 4,84 Mcal/kg ganho de PCV eas de proteinavariaram de164,76 a 161,59 g/kg de ganho de PCV para cabritos castrados da raca Caninde pesando entre 15 e 25 kg.
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JOSÉ HELDER DE ANDRADE MOURA
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Comportamento ingestivo e fisiológico e fisiológico de ovinos mestiçoes da raça Santa Inês recebendo água com diferentes níveis de salinidade
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Data: 21/02/2013
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Hora: 09:00
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COMPORTAMENTO INGESTIVO E FISIOLOGICO DE OVINOS MESTICOS DA RACA SANTA INES RECEBENDO AGUA COM NIVEIS DE SALINIDADE
RESUMO GERAL: O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito dos niveis de salinidade da agua de consumo sobre o comportamento ingestivo e fisiologico de ovinos inteiros mesticos da raca Santa Ines. O experimento foi conduzido no setor de metabolismo animal, pertencente a Embrapa Semiarido, localizada em Petrolina/PE, situada na regiao Nordeste do pais. Foram utilizados 32 ovinos inteiros mesticos da raca Santa Ines em confinamento, com idade de sete meses e peso corporal medio inicial de 21,76±1,25 Kg. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repeticoes. Foram avaliados quatro teores de sais na agua de beber dos animais: 640 baixo; 3.188 medio; 5.740 alto e 8.326mg/l muito alto de solidos dissolvidos totais (SDT). Para o comportamento ingestivo foram realizadas observacoes a cada dez minutos, durante 24 horas, para determinacao do tempo despendido em alimentacao, ruminacao e ocio. Alem da determinacao da mastigacao mericica e numero medio de defecacao, miccao e frequencia de ingestao de agua. As variaveis fisiologicas avaliadas foram: Frequencia Respiratoria (FR), Frequencia Cardiaca (FC), Temperatura Retal (TR) e Temperatura Superficial (TS), mensurados e registrados, a cada duas horas das 9:00hs as 21:00hs no inicio, meio e final do periodo experimental. Foram avaliadas a temperatura de maxima e minima, temperatura de globo negro, temperatura de bulbo seco e umido, umidade relativa e velocidade do vento a cada hora durante as 24 horas. O tempo despendido com alimentacao, ruminacao e ocio nao sofreram alteracao com os niveis de salinidade na agua, assim como o consumo de materia seca, consumo de fibra em detergente neutro, tempo de mastigacao total, numero de mastigacao mericica por dia, numero de refeicao diaria, duracao media de cada refeicao e o numero de vezes de defecacao por dia. Contudo, as eficiencias de alimentacao e ruminacao em gramas de MS/h, o consumo de agua ofertado, numero de vezes de miccao e ingestao de agua, tiveram efeitos lineares, enquanto as variaveis: eficiencia de ruminacao em gramas de FDN/h, gramas de materia seca por bolo, gramas de fibra em detergente neutro por bolo, numero de bolos ruminais, numero de mastigacao mericica por bolo e tempo de mastigacao mericica por bolo apresentaram efeitos quadraticos. As variaveis fisiologicas variaram com os diferentes horarios estudados. Nao foi verificado efeito dos tratamentos sobre a frequencia respiratoria (FR), temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS), embora a frequencia cardiaca tenha variado de forma quadratica com os diferentes tratamentos. Os diferentes niveis de solidos dissolvidos totais (640, 3.188, 5.740 e 8.326 mg/l SDT), presente na agua de beber de ovinos nao promoveu alteracoes no comportamento ingestivo, alterando apenas a frequencia cardiaca. Conclui-se que, aguas com ate 8.326 mg SDT/l podem ser uma alternativa de uso estrategico e sazonal para a dessedentacao de ovinos mesticos da raca Santa Ines criados na regiao semiarida do Nordeste brasileiro.
Palavras Chaves: indicadores fisiologicos, nivel de sais, recursos hidricos
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