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LAINE DE CARVALHO GUERRA PESSOA MAMEDE
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PREVALÊNCIA DA HIPOVITAMINOSE D EM TRABALHADORES E EFEITOS DA SUA SUPLEMENTAÇÃO SOBRE MARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMATÓRIOS
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Fecha: 17-dic-2019
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Hora: 09:00
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A deficiência da vitamina D é considerada uma epidemia mundial com implicações clínicas na obesidade, processo inflamatório e estresse oxidativo. Concomitante à elevada prevalência de hipovitaminose D, verificam-se elevados índices de sobrepeso e obesidade em todo mundo, e a transformação das condições de trabalho predominantemente em ambientes interiores (estilo indoor), podendo interferir negativamente nos níveis séricos de vitamina D. Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência da hipovitaminose D e os efeitos da sua suplementação sobre marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em trabalhadores. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal e de um ensaio clínico randomizado, duplo cego, placebo-controlado. Na primeira etapa, participaram do estudo 91 trabalhadores (31 homens e 60 mulheres) de Unidades de Alimentação e Nutrição da Universidade Federal da Paraíba, a fim de avaliar a prevalência de hipovitaminose D, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. No início do estudo, todos participantes foram avaliados quanto ao perfil sociodemográfico e ocupacional, fototipos de pele e exposição solar, estado nutricional e pressão arterial. Os exames laboratoriais foram realizados para analisar a 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], paratormônio (PTH), cálcio sérico, glicemia de jejum (GJ), proteína C reativa (PCR), alfa-1 glicoproteína ácida (AGP), capacidade antioxidante total (CAT), malondialdeído (MDA) e marcadores da função renal e hepática. No ensaio clínico, participaram da triagem 69 trabalhadores, dos quais 39 participantes (09 homens e 30 mulheres) apresentaram hipovitaminose D. Após o cálculo amostral, se procedeu a intervenção sendo incluídas 29 mulheres com deficiência/insuficiência de vitamina D e excesso de peso. Realizada a randomização, as trabalhadoras foram alocadas nos grupos: suplementação com 200.000 UI (GS, n=14) ou grupo placebo com excipiente farmacologicamente inativo (GP, n=15). Após quatro semanas, todos parâmetros foram reavaliados. No estudo epidemiológico verificou-se uma prevalência de 61,5% de deficiência/insuficiência dos níveis séricos de 25(OH)D. Não foram confirmadas associações para as características da amostra com o status de vitamina D, pela regressão ajustada. Em relação aos parâmetros laboratoriais verifica-se uma prevalência aumentada para indivíduos portadores de Diabetes tipo 2 e hipertrigliceridemia. A CAT apresentou-se significativa em relação ao status da 25(OH)D, os indivíduos com valores acima da média apresentaram uma redução na prevalência de hipovitaminose D. No ensaio clínico, não foram observadas associações entre os grupos para todas variáveis antes da suplementação. Após a intervenção observou-se o aumento dos níveis de 25(OH)D no GS (p=0,000). Não foram observadas diferenças para o PTH, CAT, PCR, AGP e a GJ, em ambos os grupos. Verificou-se aumento significativo no Ca sérico nos GS e GP. As concentrações do MDA apresentaram aumento no GS (p=0,021) e a creatinina reduziu no GP (p=0,000). Em conclusão, verificou-se uma alta prevalência de hipovitaminose D entre os trabalhadores das unidades analisadas, apresentando-se a CAT como influenciável para redução dessa deficiência/insuficiência. Em relação ao ensaio clínico, a suplementação com megadose de VD3 aumentou significativamente o status da 25(OH)D, mas não apresentou melhora sobre marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em trabalhadoras obesas. Ressalta-se a necessidade de um monitoramento dos parâmetros laboratoriais em vigilância à saúde do trabalhador.
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JANILSON AVELINO DA SILVA
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AVALIAÇÃO DE VITAMINA A, SARCOPENIA, CLÍNICA, INFLAMAÇÃO E ESTRESSE OXIDATIVO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
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Fecha: 06-dic-2019
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Hora: 08:30
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Muitos idosos vivem em serviços de acolhimento institucional, como os que residem em Instituições de Longa permanência para Idosos. Estudos demonstram alterações importantes no estado nutricional desses idosos e chamam a atenção para a realização de uma adequada avaliação nutricional, baseada em métodos convencionais, como o uso de variáveis antropométricas, variáveis de consumo alimentar, exames bioquímicos associados a outros preditores de verificação do estado nutricional, como verificação de sarcopenia. A deficiência de micronutrientes, como a deficiência de vitamina A, afeta o bem estar da população e constitui um problema de Saúde Pública que deve ter mais atenção por parte da comunidade científica e dos governantes, devido a sua gravidade e diversidade de causas. Neste contexto, esse estudo tem objetivo de avaliar a sarcopenia, a vitamina A, a inflamação e o estresse oxidativo em idosos institucionalizados. Foram selecionados 105 idosos (100 para os testes de sarcopenia), ≥60 anos, de ambos os sexos, que vivem por um período igual ou maior que três meses em cinco (05) Instituições de Longa Permanência para idosos de João Pessoa-PB. Eles passaram por uma avaliação antropométrica (peso, altura, Índice de Massa Corporal, circunferências e composição corporal), verificação da retinolemia (High Performance Liquid Chromatography), avaliação de consumo de vitamina A (inquérito de frequência alimentar de alimentos fonte de vitamina A), inflamação (alfa 1 glicoproteína ácida) e de Estresse Oxidativo (capacidade Antioxidante Total e malondialdeído), após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Além disso, os idosos realizaram uma série de testes para triagem de sarcopenia (quantificação da massa muscular, força de preensão manual e bateria curta de testes físicos). Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico R por meio de análise de regressão logística multivariada. Adotou-se o nível de significância de 5% (p<0,05). Encontrou-se uma prevalência de insuficiência de vitamina A (<1,05 micromol/L) de 30,5 % (32 idosos). Em relação ao consumo de alimentos-fonte de vitamina A, 68,6 % (72 idosos) da amostra consumiam os de origem animal numa frequência maior do que 3x/semana, enquanto que os alimentos de origem vegetal eram consumidos por 64,8 % (68 idosos) da amostra, nessa mesma frequência. Os indivíduos esquizofrênicos possuem 7,75 (p =0,00; IC 95% = 2,56-26,59) vezes mais chances de serem insuficientes de retinol sérico, independente de outros fatores de risco. Em relação a sarcopenia, encontrou-se uma prevalência de 37% na amostra (37 idosos), sendo 36% considerada severa. Observou-se que os indivíduos sarcopênicos geralmente são homens (p=0,00; IC 95% = 4,04-46,37), possuem retinolemia baixa (p =0,01; IC 95% 0,04-0,63) e possuem excesso de peso (p =0,04; IC 95% 0,03-0,93), independente de outros fatores de risco. Assim, existe a necessidade de adoção de medidas de saúde pública, acompanhadas de um maior controle desses fatores de risco, com enfoque na assistência nutricional, que possam piorar/afetar a qualidade de vida dessa população idosa institucionalizada.
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SONIA CRISTINA PEREIRA DE OLIVEIRA RAMALHO DINIZ
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RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS GLICÊMICOS E ALFA-TOCOFEROL, ÁCIDO FÓLICO, VITAMINA B12 E HOMOCISTEÍNA, EM ADULTOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL
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Fecha: 08-nov-2019
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Hora: 09:00
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De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, a prevalência de Diabetes mellitus vem crescendo em todo o mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Os níveis de glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose diminuída são considerados estágios de pré-diabetes e de risco para o desenvolvimento de Diabetes mellitus tipo 2, sendo foco de estudos que possibilitem intervenções visando diminuir essa progressão. A vitamina E desempenha um papel crítico como um antioxidante em várias condições patológicas incluindo diabetes e suas complicações. Assim, esta tese teve por objetivo avaliar a relação entre níveis glicêmicos e alpha-tocoferol, ácido fólico, vitamina B12 e homocisteína e consumo alimentar habitual em adultos normoglicêmicos e pré-diabéticos. Trata-se de um estudo transversal vinculado a uma pesquisa de base populacional, envolvendo adultos de ambos os sexos, no município de João Pessoa, representativo das Zonas Leste e Oeste. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e epidemiológicos, hábitos de vida, consumo alimentar, avaliação antropométrica e bioquímica. A amostra foi composta por 233 adultos, sendo que 60,3% eram do sexo masculino e 39,7% do sexo feminino, com uma média de idade de 37 anos, ± DP de 11,7, glicemia de jejum média de 87,7mg/dL, ± DP de 9,7 e α-tocoferol médio de 21,1µmol/L, ± DP 7,4. Observou-se que indivíduos com a glicemia em jejum, com valores entre 60 e menores que 100mg/dL, foram positivamente associados aos níveis séricos de vitamina E (p=0,007 < 0,05), quando os valores de vitamina E aumentaram em 1µmol/L, os valores de glicemia em jejum aumentaram em média 0,39mg/dL (p=0,000 < 0,05). Observou-se que os níveis da glicemia em jejum dos indivíduos que apresentaram valores entre 100 e 125 mg/dL, foram inversamente associados com os níveis séricos de α-tocoferol; quando os valores de α-tocoferol aumentaram em 1 µmol/L os valores de glicemia em jejum diminuíram em média 0,22mg/dL (p-value = 0,000<0,05). Os resultados mostram a importância do α-tocoferol, no controle da glicemia em jejum, tanto para pré-diabéticos, como para normoglicêmicos, em uma população não usuária de suplementos dietéticos.
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ISABELLA DE MEDEIROS BARBOSA
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INVESTIGAÇÃO DO DESENVOLVIMETNO DE TOLERÂNCIA CRUZADA AOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE Origanum vulgare L. E Rosmarinus officinalis L. E PERDA DA CULTURABILIDADE EM CÉLULAS DE Listeria monocytogenes
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Fecha: 05-nov-2019
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Hora: 13:30
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Este estudo avaliou se a pré-exposição (24, 48 e 72 h) a concentrações subletais (1/2 CIM, 1/4 CIM e 1/8CIM) de cloreto de sódio (NaCl), cloreto de potássio (KCl), ácido acético (AA) e ácido lático (AL), poderia induzir o desenvolvimento de tolerância direta a esses mesmos agentes estressores e tolerância cruzada aos óleos essenciais de Origanum vulgare L. (OEOV) e Rosmarinus officinalis L. (OERO) em diferentes cepas de L. monocytogenes. Também foi investigado se a exposição ao OEOV e OERO em PBS e em caldo carne levaria ao desenvolvimento de um estado viável mas não cultivável (viable but non culturable - VBNC) em células de L. monocytogenes. Os resultados do ensaio de modulação da concentração inibitória mínima (CIM) mostraram que a pré-exposição aos sais ou ácidos orgânicos testados induziu ao desenvolvimento de tolerância cruzada apenas ao OERO, uma vez que sua CIM aumentou em até 4,8 vezes para as células pré-expostas às condições de estresse. Em contraste, a CIM do OEOV para as células pré-expostas ao estresse foi até dez vezes menor do que a CIM obtida para as células não pré-expostas, indicando que não houve indução de tolerância cruzada ao OEOV. Os ensaios de sobrevivência bacteriana mostraram que o OERO diminuiu apenas as contagens de células não pré-expostas, enquanto o OEOV diminuiu a contagem tanto das células pré-expostas quanto das células não pré-expostas aos agentes estressores. O ensaio de viabilidade celular mostrou que as células de L. monocytogenes perderam sua culturabilidade após 60 ou 180 min de exposição aos OEs testados em PBS e caldo carne. As células que foram expostas ao OEOV tanto em PBS quanto em caldo carne não foram capazes de restaurar sua culturabilidade após o tratamento de recuperação em PBS adicionado de 0,2% de glicose. No entanto, as células expostas ao OERO em PBS (5 μL/mL) e caldo carne (5 e 10 μL/mL) restauraram sua cultura após 24 horas de tratamento de recuperação. Os resultados da análise de citometria de fluxo (CF) mostraram que todas as funções monitoradas em células de L. monocytogenes pré-expostas ao AA ou NaCl e tratadas com OEOV ou OERO foram afetadas, embora com intensidades diferentes. As células que apresentaram perda da culturabilidade causadas pela exposição ao OEOV ou OERO apresentaram melhorias na maioria das funções fisiológicas após o tratamento de recuperação, sendo indicativo de viabilidade celular. Esses dados indicam que a exposição a condições subletais impostas por sais ou ácidos orgânicos pode resultar no desenvolvimento de tolerância cruzada ao OERO, mas não ao OEOV e as condições de estresse causadas por ambos os OEs podem induzir um estado VBNC nas células de L. monocytogenes que, por sua vez, poderia restaurar a capacidade de se multiplicar em condições favoráveis.
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RAYANNE DE ARAÚJO TORRES
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EFEITO PREVENTIVO DA CARBOXIMETILGLUCANA EXTRAÍDA DA Saccharomyces cerevisiae SOBRE ALTERAÇÕES CORPORAIS, METABÓLICAS E CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELO CONSUMO DE DIETA HIPERCALÓRICA EM RATOS
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Fecha: 30-sep-2019
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Hora: 14:00
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A obesidade é uma doença crônica multifatorial caracterizada por um elevado acúmulo de gordura corporal e um estado pró-inflamatório crônico associado a outras desordens como intolerância à glicose, dislipidemias, esteatose hepática, aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e estresse oxidativo, e elevado risco cardiovascular, sobretudo, disfunções do endotélio, agregação plaquetária e hipertensão. As dietas hipercalóricas têm sido amplamente utilizadas para indução de obesidade e complicações metabólicas em estudos experimentais, e dessa forma, permitem o estudo de novas estratégias para o tratamento de inúmeras doenças crônicas. Assim, a carboximetilglucana (CMG), um derivado semissintético da β(1→3)(1→6) glucana da Saccharomyces cerevisiae tem despertado interesse por seus efeitos imunoestimulantes e alta capacidade antioxidante. Dessa forma, o estudo avaliou os efeitos da CMG frente a alterações metabólicas e cardiovasculares, induzidas pelo consumo de dieta hipercalórica em ratos. Todos os protocolos experimentais foram aprovados pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da UFPB (CEUA 074/2017). Ratos Wistar foram divididos em três grupos, NCT: normocalórico controle; HCT: hipercalórico controle; H-CMG: hipercalórico + CMG, o primeiro recebeu dieta padrão e solução salina, e os dois últimos receberam dieta hipercalórica, sendo o último grupo suplementado com CMG na dose 20 mg/kg/dia, durante 12 semanas. Os dados de peso e consumo alimentar foram avaliados ao longo do período experimental. A tolerância à glicose e os níveis de pressão arterial sistólica (PAS) foram avaliados na última semana e último dia de experimento, respectivamente. Ao final do estudo, foram analisados parâmetros de consumo alimentar e morfométricos, glicemia de jejum, perfil lipídico, inflamação e histologia, além dos níveis de agregação plaquetária, de estresse oxidativo e reatividade vascular. Testes estatísticos foram utilizados para verificar diferenças significativas entre os grupos (p<0.05). O tratamento com a CMG reduziu o consumo alimentar e o ganho de peso dos ratos, além de reduzir o acúmulo de gordura corporal, diminuindo os depósitos de gordura retroperitoneal e o índice de adiposidade. O acúmulo de gordura hepática também reduziu após o tratamento, evidenciado pelos testes histológicos e peso do fígado. Houve melhora do perfil glicêmico e lipêmico dos ratos, melhorando a sensibilidade à glicose e reduzindo os níveis de triglicerídeos, colesterol total e índice aterogênico. Quanto à inflamação, houve melhora significativa do estado pró-inflamatório observado nos animais do grupo HCT. O grupo H-CMG apresentou redução dos níveis de PCR, de IL-12 e da proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1), e aumento da IL-10, além disso, os testes histológicos sugeriram redução da inflamação tecidual com diminuição da infiltração de células inflamatórias. O efeito cardioprotetor também foi evidenciado pela capacidade antioxidante do composto que reduziu significativamente os níveis de ROS in situ e em plaquetas, melhorando a biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) e o vasorrelaxamento induzido pela acetilcolina (ACh). Diferenças significativas não foram observadas quanto a função contrátil, avaliada pela fenilefrina (FEN) e o vasorrelaxamento induzido pelo nitroprussiato de sódio (NPS), e a PAS não reduziu de forma significativa após o consumo da CMG. Por último, houve redução dos níveis de agregação plaquetária estimulada por agonistas biológicos como ADP (10 μM) e Éster de Forbol (PMA, 100 ng/mL), favorecendo a redução do risco cardiovascular induzido pela dieta hipercalórica. O dados do estudo fornecem importantes evidências sobre o potencial biológico da CMG em reduzir os danos provocados pelo consumo de dieta hipercalórica e desponta como estratégia terapêutica para o tratamento de doenças relacionadas à obesidade e desordens cardiometabólicas.
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Lydiane de Lima Tavares Toscano
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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM SUCO DE UVA TINTO SOBRE O DESEMPENHO FÍSICO E ESTRESSE OXIDATIVO DE CORREDORES E A INFLUÊNCIA DE POLIMORFISMOS GENÉTICOS
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Fecha: 26-sep-2019
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Hora: 14:30
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Estudos recentes tem demonstrado a capacidade ergogenica do suco de uva tinto pela melhoria do desempenho fisico e aumento da atividade antioxidante em atletas recreacionais. Entretanto, as respostas a suplementacao sao divergentes, pois uma minoria de atletas nao responde a intervencao, e nos responsivos ha uma grande variabilidade na magnitude das respostas ao desempenho fisico. Uma perspectiva para esclarecer esta variabilidade e a avaliacao de polimorfismos geneticos. Nesse sentido, o presente estudo investigou se os polimorfismos SOD3 Arg213Gli e PPARα 7G/C influenciam nos efeitos da suplementacao cronica com suco de uva tinto sobre o desempenho fisico e balanco redox, em corredores recreacionais. Adicionalmente, investigar os efeitos de uma unica dose de suco perante desempenho fisico, estresse oxidativo, inflamacao e desgaste muscular. Para os efeitos cronicos e a influencia dos polimorfismos foi realizado um ensaio clinico-controlado com 30 homens corredores (34±1 anos; VO2pico: 50,8±1 ml/kg/min) suplementados com suco de uva (10ml/kg/dia) e 10 ingeriram bebida controle (35±2anos; VO2pico: 50,0±2,2 ml/kg/min, por 28 dias. Para os efeitos agudos realizou-se ensaio clinico, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado com 14 homens corredores recreacionais (39 ± 9 anos; VO2pico = 55,9 ± 6,5 ml.kg.min) randomizados para suco de uva e bebida placebo (10ml/kg/dia). Coletas sanguineas foram realizadas nos momentos basal e 48 horas apos o 28º dia de suplementacao, no procedimento cronico. Enquanto para as respostas agudas, foram coletadas antes da suplementacao, duas horas pos-suplementacao, e imediatamente apos o teste de exaustao. Os parametros avaliados no estudo cronico foram tempo de exaustao na corrida, capacidade antioxidante total (CAT), superoxido dismutase (SOD), carbonilacao de proteinas e malondialdeido (MDA), alem dos polimorfismos genetico SOD3 Arg213Gli e PPARα 7G/C. Enquanto para dose unica foram avaliados tempo de exaustao, CAOT, MDA, creatinaquinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), alfa-1-glicoproteina acida (A1GPA) e proteina-C reativa ultrassensivel (PCR-us). Adicionalmente avaliou-se estado nutricional, cargas de treino, comportamento psicometrico, sono e descanso/recuperacao, para ambos os ensaios. Observou-se para doses multiplas de suco, independente da genotipagem, melhorou o tempo de exaustao (9,2±2,6 minutos; p=0,02). Porem, atletas com alelo GG do PPARα tiveram piora do tempo (-0,3±1,8 minutos), enquanto atletas com alelo C aumentaram 8,7±6,0 minutos (p=0,02), sem modificacoes para estresse oxidativo. O gene da SOD3 revelou apenas uma tendencia de melhor desempenho para o alelo CC (p=0,06), com menor carbonilacao para CC e menor MDA para o alelo G. A dose unica de suco aumentou o tempo de corrida ate a exaustao (↑18,7%; p=0,008) e aumentou CAOT (↑43,6%; p=0,000) no momento pos-exercicio. MDA, A1GPA, PCR-us, CK, e LDH nao apresentaram modificacao. Conclui-se que o suco de uva apresenta efeitos ergogenicos tanto para multiplas doses como para dose unica. Adicionalmente acompanhada de aumento da protecao antioxidante agudamente, enquanto varias doses mostrou uma tendencia consistente para CAOT e SOD. Nossos achados confirmam a variabilidade das respostas e apontam que atletas com genotipo GG nao obtiveram os efeitos ergogenicos do suco de uva no teste de corrida ate exaustao, indicando que a nutrigenetica e uma variavel que merece ser considerada para o desempenho esportivo.
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LAVOISIANA MATEUS DE LACERDA
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Fecha: 24-sep-2019
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Hora: 14:00
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Recent studies have shown a high prevalence of vitamin D deficiency in healthy adolescents.
This prevalence has been associated with the VDR gene BsmI polymorphs and the DNA
methylation profile of this gene and the latter is the cause of its silencing, affecting the
activity of vitamin D in the acting cells. The objective of this study was to evaluate the
correlation of the methylation profile of the VDR gene with serum vitamin D levels, oxidative
stress, systemic inflammation, metabolic parameters and BsmI polymorphs in healthy school
adolescents. The study included 225 adolescents from 15 to 19 years old, enrolled in public
schools in the city of João Pessoa. Analyzes of vitamin D status, markers of oxidative stress,
systemic inflammation, and VDR gene polymorphisms were performed. The methylation of
the VDR gene from 209 of these adolescents was analyzed to verify the methylation profile of
this gene and to correlate with the previously described variables. It was observed that the
methylation profile of the VDR gene ranged from 2% to 71% in the studied subjects, which
presented significant difference when related to the classification of serum vitamin D status,
where the subjects with lower values of this variable presented higher values in methylation
of the VDR gene. It was observed that the BB genotype was less methylated than the other
groups (26.1% against 30.3% and 29.3% for Bb and bb respectively), however without
statistical difference between them. The metabolic parameters of adolescents did not show
statistical differences when related to serum vitamin D status, as well as total antioxidant
capacity, but the pro oxidant variable, MDA, showed differences between the groups, as it
presented a negative correlation with the methylation profile of VDR gene. Of the variables
related to the inflammatory process, alpha glycum increases the risk ratio (being partially
methylated) by 3%. We conclude that, even when adolescents are healthy, the status of serum
vitamin D is associated with the epigenetic response of the VDR gene, but the methylation
profile of this gene is not influenced by the different BsmI polymorphism genotypes. The
prooxidant response was also negatively related to the methylation profile.
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CLARA CABRAL FERNANDES VIEIRA
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DIETA E FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICOS EM ADOLESCENTES: UM ESTUDO LONGITUDINAL
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Fecha: 20-ago-2019
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Hora: 14:00
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O presente estudo teve como objetivo avaliar a associacao da dieta com os fatores de risco cardiometabolicos em adolescentes de escolas publicas do municipio de Joao Pessoa-PB. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal sobre Comportamento Sedentario, Atividade Fisica, Habitos Alimentares e Saude de Adolescentes (LONCAAFS), realizado com dados de dois anos (2014 e 2016), com 918 escolares pertencentes a escolas da rede publica, de ambos os sexos, com idades de 10 a 14 anos. Foram obtidos dados sociodemograficos (cor da pele, escolaridade da mae, classe socioeconomica), antropometricos (peso, altura, IMC/idade), de pressao arterial, de consumo alimentar (por meio de recordatorios de 24 horas) e do nivel de atividade fisica (em min/dia). Regressao logistica foi realizada para verificar a relacao longitudinal da dieta com o estado nutricional dos adolescentes, e regressao linear para verificar a relacao da dieta com a variacao da atividade fisica ao longo dos anos. Resultados: A amostra foi composta por 54,7% de meninas e 45,3% de meninos. Houve uma reducao do excesso de peso entre os anos de 2014 (32%) e 2016 (28,9%). No que concerne a pratica de atividade fisica, em 2014 a maioria dos adolescentes foi considerada ativa (53,3%), e em 2016 esse percentual caiu para 37,3 %, com maior prevalencia de adolescentes inativos (62,7%). Observou- se que ao longo dos anos os meninos apresentaram um ganho de peso um pouco maior do que as meninas (9,96 kg, 8,66 kg, respectivamente), entretanto, os meninos cresceram 0,14cm, e as meninas 0,8 cm, ou seja, os meninos cresceram quase o dobro que as meninas no intervalo de tempo analisado. Ao observarmos a transicao de estado nutricional ao longo dos anos, verificou-se que a maioria dos adolescentes permaneceu eutrofica (57,73%), seguidos daqueles que permaneceram com excesso de peso ou obesidade (23,09%). Nao houve relacao estatisticamente significativa entre a dieta e o estado nutricional, bem como da dieta com a variacao da atividade fisica ao longo dos anos. Conclusao: O estudo mostrou que a dieta nao exerceu influencia sobre os fatores de risco cardiometabolicos nos adolescentes.
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MATHEUS DA SILVEIRA COSTA
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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DO SUCO DE UVA NO DESEMPENHO FÍSICO DE RATOS PERANTE CARGAS DE TREINO EXTENUANTES
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Fecha: 08-ago-2019
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Hora: 14:00
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Para atingir o maximo de suas potencialidades, atletas costumam levar uma rotina de treinamento extenuante. Embora o treinamento fisico seja associado a beneficios a saude cardiometabolica, atletas em condicoes de excesso de treinamento com inadequada recuperacao desencadeia estresse oxidativo e aumento da inflamacao sistemica, com concomitante reducao da performance esportiva. Por outro lado, a literatura tem demonstrado um numero crescente de estudos em que frutas se mostraram capazes de melhorar a performance fisica devido as suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatorias. Porem, ate o momento nao existem investigacoes se estas propriedades minimizam os danos provocados pelo excesso de treinamento. Sendo a uva roxa uma das frutas com maior capacidade antioxidante, o objetivo deste estudo e avaliar o potencial dos seus derivados na atenuacao de parametros de excesso de treino induzido por um protocolo de treinamento extenuante em ratos. Foram utilizados 15 ratos wistar machos, distribuidos em: grupo controle (CON) (nao suplementando e sem exercicio); grupo treinado (EXC) (nao suplementado e treinado); grupo treinado e suplementado com suco de uva (EXS). Os animais treinados realizaram 11 semanas de treinamento com cinco sessoes semanais ate a 7ª semana, com aumento brusco para 2 a 3 sessoes /dia ate a 11ª semana. Todos os grupos fizeram teste de desempenho fisico apos semana de adaptacao, 4ª, 8ª e 11ª semanas. Apos este ultimo teste os animais fizeram um teste comportamental e ecocardiograma, sendo posteriormente sacrificados para coletado sangue e retirada do figado, cerebro e coracao para analises de estresse oxidativo e os musculos (soleo/extensor longo) para analise de expressao proteica. Quando avaliada a performance fisica, na quarta semana o grupo EXS teve uma melhora de 80±64% e o grupo EXC apenas 25±8%, enquanto isso, o grupo CON apresentou um decrescimo de 24±19%. Na 8º semana o grupo EXS melhorou em 206±62% enquanto o grupo EXC 136±98%. Na 11ª semana o desempenho aumento em 263±80% no grupo suplementado, mas apenas 154±171 no grupo EXC. Neste momento, o grupo CON apresentou apenas uma discreta melhora da performance de 25±55%. Nao foram observadas diferencas estatistica na performance, mas o D de Cohen indicou effect size de 1,33 na quarta semana, de 0,96 na 8ª semana e 0,91 na 11ª semana quando comparado grupo controle ativo ao suplementando. As variaveis de estrese oxidativo malondialdeido e a capacidade antioxidante total se comportaram de forma similar entre os grupos, assim como a ansiedade nao diferiu entre os grupos. Deste modo, conclui-se que a suplementacao do suco de uva promove melhoria da performance fisica de animais perante cargas regulares de treino e impede a estagnacao do desempenho fisico perante cargas excessivas. Entretanto esse efeito nao e mediado pela atenuacao de indicadores de estresse oxidativo.
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FLAVIA HELENA CARVALHO DE MÉLO
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Avaliação in vitro do potencial prebiótico de méis monoflorais produzidos por abelhas sem ferrão na região Nordeste do Brasil.
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Fecha: 01-abr-2019
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Hora: 09:00
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A crescente preocupacao dos consumidores com a saude e com a qualidade da dieta aumentou a demanda por alimentos naturais e que promovam benefic ios a saude, incluindo os prebiotico s. Entre os alimentos naturais relacionados as propriedades prebioticas, destaca - se o mel. O Nordeste do Brasil, particularmente no semi arido nordestino, tem uma importante producao de mel com caracteristicas peculiares . O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial prebiotico in vitro de meis de Ziziphus joazeiro Mart. (juazeiro ; J ) e Mimosa arenosa Willd Poir (jurema branca ; JB) produzidos pelas abelhas sem ferrao Melipona Subnida Duke ( j andaira ; J ) e M. scu tellaris Latrelle (urucu ; U ) no semiarido brasileiro frente a Lactobacillus acidophilus LA - 05 e Bifidobacterium animalis subsp. lactis BB12. Cada mel (JJ, JU, JBJ ou JBU) foi utilizado como fonte de carbono unica no meio de cultivo das cepas teste e avalia do quanto ao escore prebiotico . A atividade metabolica das cepas probioticas teste foi monitorada ao longo de 48 h de cultivo por meio da determinacao de mudancas no pH, consumo de acucares, producao de acidos organicos e mudancas no perfil de compostos fe nolicos . Todos os meis avaliados demonstraram escores de atividade prebiotic a positivos para ambas as cepas probioticas testadas. Porem, o mel JJ apresentou os maiores escores (p <0,05) em comparacao aos demais meis testados . Todos os meis avaliados ( JJ, JU, J BJ, JBU ) promoveram o crescimento de ambas cepas probioticas estudadas e nao foi observada diferenca em relacao a concentracao 20 ou 30 g/L de mel no caldo de cultivo, porem os melhores resultados foram observados para o caldo adicionado de JJ como fo nte de carbono . Apos 48 h de cultivo nos caldos com o mel JJ, JU, JBJ ou JBU , foram observadas elevadas contagens de L. acidophilus LA - 05 e B. lactis BB - 12 sendo (> 8 log UFC/mL ) e reducao (p < 0.05) dos valores de pH para em torno de 3.0, revelando intens a atividade metabolica para as cepas estudadas. O cultivo d as cepas probioticas teste s nos caldos adicionados de JJ , JU , JBJ ou JBU resultou n a producao (p < 0.05) de acido latico , acetico, citrico e succinico e reducao (p < 0.05) de acucares como glicose, frutose e maltose . O conteudo de compostos fenolicos presentes nos caldos contendo os meis como fonte de carbono ( JJ , JU, JBJ e JBU ) foi alterado (p < 0.05) ao longo do tempo de cultivo, sendo observada reducao de acido galico, catequina e procianidina s para ambas as cepas testadas principalmente apos 24 h do periodo de incubacao. Os resultados mostram o potencial prebiotico dos meis monoflorais ( JJ, JU , JBJ, e JBU ) produzidos pelas abelhas sem ferrao na regiao do semiarido nordestino . Particularmente, o m el JJ pode ser um novo ingrediente com potenciais efeitos prebioticos em L. acidophilus LA - 05 e B. lactis BB - 12 .
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JESSICA VICKY BERNARDO DE OLIVEIRA
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NÍVEIS DE METILAÇÃO DOS GENES LPL, ADRB3 E MTHFR, STATUS INFLAMATÓRIO, ANTROPOMÉTRICO E ALIMENTAR EM INDIVÍDUOS COM ESTIMATIVAS DE LDL-C CALCULADAS A PARTIR DE DUAS DIFERENTES EQUAÇÕES
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Fecha: 29-mar-2019
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Hora: 09:00
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O colesterol da lipoproteina de baixa densidade tem sido considerado como um dos principais fatores de risco modificavel para a doenca cardiovascular e pode ser influenciado pelo status nutricional e por alteracoes no perfil de metilacao de genes que estao envolvidos no metabolismo lipidico, dentre outros fatores. No entanto, existem dificuldades na obtencao das concentracoes desta lipoproteina, pois os metodos diretos apresentam alto custo, sendo as equacoes de Friedewald e de Martin mais utilizadas para estimar suas concentracoes. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi comparar as concentracoes da lipoproteina de baixa densidade estimadas pelas equacoes de Friedewald e de Martin e identificar a ocorrencia de associacao com os niveis de metilacao dos genes LPL, ADRB3 e MTHFR, status inflamatorio, antropometrico e do consumo alimentar. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, envolvendo 236 adultos de ambos os sexos (37,5 anos), da zona leste e oeste do municipio de Joao Pessoa. A coleta de dados foi realizada atraves de visitas domiciliares, apos a realizacao de estudo piloto, onde foram aplicados questionarios sobre caracterizacao socioeconomica, demografica, epidemiologica, estilo de vida, consumo alimentar e estado antropometrico. A partir de amostras sanguineas, as concentracoes sericas de capacidade antioxidante total, alfa-1-glicoproteina acida, proteina C reativa, malondealdeido, perfil lipidico, acido folico, cobalamina e homocisteina, foram analisadas. As analises dos niveis de metilacao do DNA nos promotores dos genes LPL, MTHFR, ADRB3 foram realizadas atraves do metodo High Resolution Melting. Para estimar e classificar a amostra, quanto ao risco cardiovascular, foi utilizado o score de Framingham. Houve diferenca entre as concentracoes da lipoproteina de baixa densidade em relacao as duas estimativas de calculo, sendo esses valores menores quando calculados pela equacao de Friedewald. Observou-se que o malondealdeido influenciou no aumento das concentracoes da lipoproteina de baixa densidade estimada segundo as duas equacoes, em todos os modelos de regressao multipla, com coeficientes entre 6,25 a 10,29 nmol/L e p-valor entre 0,000 a 0,020. Houve diminuicao dos niveis de metilacao do DNA no gene ADRB3 e aumento dos niveis de metilacao do DNA no gene MTHFR (p < 0,05) quando a lipoproteina de baixa densidade foi calculada pela equacao de Martin (≥ 70 mg/dL).Verificou-se influencia direta do consumo de colesterol e da homocisteina nas concentracoes da lipoproteina de baixa densidade, estimados segundo Friedewald. Tambem encontrou-se relacao positiva entre a circunferencia da cintura e idade com concentracoes da lipoproteina de baixa densidade, envolvendo os niveis de metilacao dos tres genes. Conclui-se que a variavel que mais influenciou no aumento da lipoproteina de baixa densidade em todos os modelos, foi o malondealdeido, sendo o maior aumento desta, observado no modelo envolvendo o gene MTHFR, segundo Friedewald. Os niveis de metilacao dos genes ADRB3 e MTHFR foram diferentes segundo a equacao de Martin, utilizando-se como ponto de corte, menores concentracoes da lipoproteina de baixa densidade. Este estudo e inedito e podera auxiliar na escolha da estimativa do calculo da lipoproteina de baixa densidade na pratica clinica em populacoes; como tambem direcionar estrategias de intervencao em relacao as variaveis que influenciam no aumento das concentracoes da lipoproteina de baixa densidade.
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HELENA TAINA DINIZ SILVA
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EFEITOS DA ADIÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE Origanum vulgare L. E DE Rosmarinus officinalis L. COMBINADOS EM QUEIJO FRESCO DURANTE ARMAZENAMENTO
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Fecha: 28-mar-2019
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Hora: 09:00
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Bacterias acido laticas (BAL) sao amplamente utilizados como culturas starter na elaboracao de queijos frescos. Estes produtos tem sido descritos como excelentes matrizes para incorporacao de bacterias probioticas pois possuem pH proximo da neutralidade e elevado teor de umidade, alem de serem matrizes consistentes capazes de proteger as celulas bacterianas durante o armazenamento. Entretanto estas mesmas caracteristicas tornam queijos frescos suceptiveis a contaminacao por patogenos capazes de sobreviver sob refrigeracao, como Escherichia coli O157:H7. O oleo essencial (OE) de Origanum vulgare L. (oregano - OEOV) e o Rosmarinus officinalis L. (alecrim - OERO) podem atuar em sinergismo contra patogenos de origem alimentar, no entanto, sao escassas as informacoes sobre seus efeitos frente culturas starter e probioticas. O presente estudo avaliou os efeitos dos OEOV e OERO em combinacao sinergica sobre as contagens de celulas viaveis da co-cultura starter composta por Lactococcus lactis lactis e L. lactis cremoris, da cepa probiotica Lactobacillus acidophillus LA-5 e do patogeno Escherichia coli O157:H7 em queijo fresco durante 21 dias de armazenamento refrigerado (7 ± 0,5 °C). Os terpenos predominantes do OEOV e OERO, os aspectos fisico-quimicos e sensoriais de aceitacao e que caracterizaram o queijo incorporado destes OEs em concentracoes sinergicas tambem foram determinados durante o armazenamento. A incorporacao de OEOV (0,03 ou 0,07 μL/g) e OERO (1,32 ou 2,65 μL/g) em combinacao nos queijos (produzido com a cultura starter ou probiotica) nao reduziu as contagens de Lactococcus spp. e L. acidophillus LA-5, enquanto causou reducao de aproximadamente 3,0 log UFC/g nas contagens de E. coli O157:H7 durante os primeiros 15 dias armazenamento. Apos esse tempo de armazenamento, apenas um efeito bacteriostatico foi observado contra o patogeno testado nos queijos. A incorporacao do OEOV e do OERO em combinacao retardou o aumento das contagens tanto da co-cultura starter como da cepa probiotica nos queijos durante 15 do armazenamento, mas nao afetou a capacidade da cepa probiotica de sobreviver no queijo sob condicoes gastrointestinais simuladas ao longo do tempo. Um total de 15 terpenos do OEOV e/ou OERO foram detectados nos queijos imediatamente apos a producao ou apos 24 h de armazenamento e a quantidade de todos os terpenos detectados diminuiu durante os 21 dias de armazenamento. Eucaliptol, canfora e α-pineno foram os terpenos detectados em maior quantidade nos queijos durante todo o tempo de armazenamento estudado. A incorporacao de OEOV e OERO em concentracoes sinergicas nos queijos nao afetou o rendimento, ou as caracteristicas fisico-quimicas do produto. O queijo incorporado de OEOV e OERO em combinacao produzido com a cultura starter foi caracterizado pelo sabor de canfora e menta e maior maciez. Ja, os escores sensoriais atribuidos ao aroma, sabor, impressao global e a intencao de compra do queijo probiotico (produzido com L. acidophillus LA-5) com OVEO e ROEO aumentaram ao longo do armazenamento. Os resultados mostram que a incorporacao do OVEO e ROEO em concentracoes sinergicas nao compromete a viabilidade da cultura starter ou da cultura probiotica, porem e eficaz no controle de E. coli O157:H7 em queijo durante o armazenamento refrigerado. Entretanto as concentracoes utilizadas destes OEs devem ser avaliadas considerando os impactos nos aspectos sensoriais do produto.
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PALOMA OLIVEIRA ANTONINO ASSIS DE CARVALHO
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SUCO DE XIQUE-XIQUE (Pilosocereus gounellei): caracterização nutricional, bioativa e atividade anti-inflamatória intestinal
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Fecha: 28-mar-2019
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Hora: 09:00
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Xique-xique (Pilosocereus gounellei) pertence a familia Cactaceae, sendo encontrado na Caatinga. Considerada uma Planta Alimenticia Nao Convencional, o xique-xique tem sido utilizado para diversos fins, incluindo alimentacao, na elaboracao de produtos como doces, farinha e cuscuz, e na medicina popular, no tratamento de inflamacoes. Estudos in vivo tem demonstrado que extratos do xique-xique exibiram efeitos anti-inflamatorio, gastroprotetor, antinociceptiva, antipiretica. No entanto, ate o momento, nao foi encontrado estudo avaliando o possivel efeito anti-inflamatorio do xique-xique em modelo de doenca inflamatoria intestinal. Esta compreende a Doenca de Chron e a Colite Ulcerativa e apresenta-se como uma doenca debilitante, imunologicamente mediada, caracterizada por respostas inflamatorias excessivas, levando a destruicao do tecido do trato gastrointestinal. Terapias alternativas e complementares, baseadas em plantas e produtos naturais, ricos em compostos bioativos, tem despertado grande interesse, visando auxiliar no tratamento da inflamacao. O objetivo desta tese foi elaborar um suco de xique-xique e caracteriza-lo quanto as suas propriedades nutricionais e bioativas e, posteriormente, avaliar seu potencial efeito anti-inflamatorio preventivo em modelo animal de colite induzida por acido acetico. O presente trabalho proporcionou o deposito de uma patente de invencao, sob o titulo: Processo para elaboracao de suco de xique-xique (BR 10 2018 073226 9). O suco de xique-xique apresentou elevado teor de umidade 97,42 (±0,37) g/100 mL e de cinzas 1,15 (±0,03) g/100 mL, proteinas 0,29 (±0,06) g/100 mL, lipideos 0,09 (±0,01) g/100 mL, fibras totais 0,62 (±0,03) g/100 mL, soluveis 0,55 (±0,02) g/100 mL e insoluveis 0,07 (±0,02) g/100 mL. A composicao de acucares encontrada foi glicose 10,75 (±0,05) mg/100 mL, frutose 7,89 (±0,01) mg/100 mL, galactose 2,86 (±0,01) mg/100 mL, sacarose 2,58 (±0,02) mg/100 mL, arabinose 0,56 (±0,01) mg/100 mL e xilose 0,25 (±0,02) mg/100 mL. Quanto aos minerais, foram observados teores de potassio 364,49 (±4,00) mg/100 mL, magnesio 86,73 (±0,81) mg/100 mL, calcio 26,90 (±0,82), sodio 19,46 (±0,38) mg/100 mL, manganes 6,10 (±0,36) mg/100 mL, fosforo 2,50 (±0,02) mg/100 mL, ferro 0,15 (±0,01) mg/100 mL e zinco 0,10 (±0,01) mg/100 mL. Os parametros fisicos e quimicos do suco foram cor L* 21,70 (±0,12), a* -1,77(±0,01) e b* 4,55 (±0,10), densidade 1,01 (±0,01) g/mL, acidez 0,07% (±0,01), pH 5,23 (±0,01), atividade de agua 0,93 (±0,01) e solidos soluveis totais 1,85 °Brix (±0,07). Neste estudo, os valores de acido fitico e inibidor de tripsina nao foram detectaveis quando inferiores a 0,05 mg/mL e 0,1 mg/mL, respectivamente e, o teor total de taninos determinado foi de 8,44 (±0,26) mg/100 mL. Dezenove compostos fenolicos foram detectados no suco de xique-xique, dentre eles, os principais compostos sao flavanois 20 mg/100 g, destacando os teores de epigalocatequina galato 14,56 (±0,29) mg/100 g e catequina 4,71 (±0,09) mg/100 g, e os acidos fenolicos 3,12 mg/100 g, sendo o acido galico 1,74 (±0,03) mg/100 g o maior fenolico encontrado. Alem desses, a hesperidina 1,92 (±0,04) mg/100 g tambem exibiu conteudo relevante. Quanto a digestao gastrointestinal in vitro, o acido galico 50,74% apresentou maior bioacessibilidade, seguido pela procianidina B1 27,81%, epigalocatequina galato 23%, acido cafeico 17%, catequina 16,49%, procianidina B2 15,79% e acido siringico 7,33%. O suco de xique-xique apresentou maior potencial antioxidante frente ao ORAC 1070,25 (±56,90) μM de TEAC/100 mL, em comparacao com o FRAP 136,68 (±8,21) μM de TEAC/100 mL. E, a fracao bioacessivel exibiu alta capacidade de absorcao de radicais oxigenados 1358,2 (±109,53) μM de TEAC/100 mL) e capacidade de reducao de ions ferro 179,53 (±12,30) μM de TEAC/100 mL) em relacao ao suco. Para o experimento in vivo, foram utilizadas ratas Wistar (180-230 g), divididas em 6 grupos experimentais (n=8): Grupos saudaveis - Saudavel (S) que recebeu solucao salina e Saudavel que recebeu 10 mL/kg do suco de xique-xique (SSX10); e os Grupos coliticos - Controle colitico (CC) que recebeu solucao salina; e os coliticos tratados: SX5 e SX10 que receberam, respectivamente, 5 mL/kg e 10 ml/kg do suco de xique-xique e SSZ que recebeu sulfassalazina na dose 250 mg/kg. O produto respectivo a cada grupo foi administrado por via oral (gavagem) durante doze dias antes da inducao da colite. Apos o tratamento, no 13th dia, a colite foi induzida com acido acetico (0,5 mL 10%, v/v, em 0,9% solucao salina) e, entao, continuado o tratamento e eutanasiados setenta e duas horas apos a inducao, no 16th dia. O suco de xique-xique na dose 5 mL/kg reduziu o escore do dano macroscopico, bem como melhorou a atividade de MPO e os niveis de citocinas proinflamatorias TNF-α e IL-1β (p<0,05 vs. CC). Tambem reduziu o estresse oxidativo, observado pela reducao de MDA e prevencao da deplecao de glutationa (p<0,05 vs. CC). Em adicao, regulou a expressao dos marcadores envolvidos na integridade epitelial MUC-2 e ZO- 1 (p<0,05 vs. CC). As avaliacoes histopatologica e imunohistoquimica revelaram, respectivamente, uma preservacao da citoarquitetura do tecido e reducao na expressao de IL- 17, iNOS e NF-κB , em conjunto com aumento da expressao de SOCs-1, MUC-2 e ZO-1. No entanto, esses comportamentos nao foram observados no grupo SX10. Os grupos saudaveis nao diferiram entre si (p>0,05), no entanto divergiram do grupo CC (p<0,05). Quanto aos parametros bioquimicos, nao foi observado diferenca entre os grupos para TGO e TGP (p>0,05). Diante disto, o suco de xique-xique poderia representar uma fonte alternativa para o consumo de fibras, minerais e compostos bioativos, alem de ter apresentado efeito antiinflamatorio na dose 5 mL/kg no modelo de colite induzida. O efeito protetor poderia ser atribuido aos compostos fenolicos e flavonoides presentes no suco xique-xique, mas tambem pela presenca de fibras, especialmente soluveis, atuando, possivelmente, como prebiotico, ou um efeito sinergico entre elas. Portanto, o suco de xique-xique apresenta-se como um potencial alimento funcional e uma possivel alternativa para a doenca inflamatoria intestinal, no entanto, mais estudos sao necessarios, antes de sugerir o seu uso para tal fim.
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PAMELA RODRIGUES MARTINS LINS
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Análise e Utilização do Indicador antropométrico Razão Cintura-Estatura na Avaliação do Risco Metabólico em Adolescentes Brasileiros.
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Fecha: 21-feb-2019
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Hora: 09:00
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A adolescencia e uma fase peculiar do desenvolvimento humano, marcada por intensas transformacoes fisicas, sexuais e comportamentais. Modificacoes na distribuicao de gordura corporal durante a adolescencia sao fortemente influenciadas pela maturacao sexual e esta fase e considerada um dos periodos criticos para o inicio da obesidade, que, por sua vez, pode estar associada a um conjunto de alteracoes metabolicas, tais como dislipidemias e resistencia a insulina. Diante disto, os objetivos deste trabalho foram avaliar a relacao da Razao Cintura-Estatura (RCEst) com alteracoes metabolicas em adolescentes, segundo o estagio de maturacao sexual, bem como identificar os melhores pontos de corte para a RCEst, segundo o estagio de maturacao sexual, na predicao de resistencia a insulina. Fizeram parte deste estudo variaveis de maturacao sexual (Pranchas de Tanner), antropometricas (altura, circunferencia da cintura (CC) e RCEst) e bioquimicas (glicemia de jejum, insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total e fracoes (LDL-c e HDL-c) e triglicerideos), alem das demograficas (sexo e idade). Analisou-se dados de 37.759 adolescentes brasileiros de 12-17 anos, de ambos os sexos, que participaram do estudo nacional de base populacional Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes ERICA. Todas as analises foram feitas no programa Stata 14.0 SE. No primeiro artigo os adolescentes foram descritos em funcao do sexo e estagio de maturacao sexual e foram classificados de acordo com excesso de adiposidade abdominal, segundo o indicador RCEst. Foram construidos modelos de regressao linear para observar a relacao entre cada uma das variaveis metabolicas, HOMA-IR, Triglicerideos, HDL-c, LDL-c, Colesterol total e insulina de jejum e a RCEst. Foram calculados os coeficientes de determinacao de cada equacao (r2) e os valores dos coeficientes de regressao obtidos. No segundo artigo a para determinar os melhores pontos de corte da RCEst para predizer resistencia a insulina, para a amostra estratificada por sexo e estratificada por sexo e estagio de maturacao sexual, foi construida uma curva ROC para cada grupo. As areas sob a curva ROC e os intervalos de confianca (IC 95%) foram utilizados para avaliar o valor diagnostico da RCEst. A idade media dos adolescentes foi de 14,7 (±0,008) anos, a maioria (66,1%) dos meninos encontrava-se nos estagios IV e V da maturacao e as meninas tiveram uma distribuicao em torno de 30% nos estagios II, IV e V. A obesidade abdominal avaliada pela RCEst foi mais prevalente no final da maturacao sexual nas meninas (23,8%) e no inicio da maturacao nos meninos (23,6%). A relacao da RCEst variou de acordo com o parametro avaliado. Os indicadores metabolicos Insulina e HOMA-IR foram os que apresentaram maiores coeficientes de determinacao nas equacoes de regressao obtidas no estudo, especialmente entre os meninos (r² 0,43 e r² 0,40, respectivamente). Apos analise da ROC, observamos que os melhores pontos de corte de RCEst estratificando somente por sexo, foram de 0,45 para o sexo feminino e 0,44 para o sexo masculino. Quando incluida a estratificacao por Tanner, houve reducao dos pontos de corte ao longo dos estagios de maturacao nos meninos e as adolescentes do sexo feminino mostraram um comportamento inverso. A RCEst, por ser de facil mensuracao e interpretacao, pode ser usada na triagem de risco para alteracoes metabolicas, principalmente resistencia a insulina, especialmente em meninos que iniciam a maturacao sexual.
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NADJEANNY INGRID GALDINO GOMES
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Risco Nutricional, Insegurança Alimentar e Qualidade de Vida em Pessoas Vivendo com HIV/AIDS no Estado da Paraíba
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Fecha: 13-feb-2019
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Hora: 14:00
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A sindrome da imunodeficiencia adquirida e ocasionada pelo virus da imunodeficiencia humana que e transmitido, sobretudo por via sexual e parenteral, sendo responsavel pela reducao dos linfocitos T CD4+ em individuos infectados, consequentemente, favorecendo a reducao da imunidade e propensao a graves doencas oportunistas, como tambem ao risco de perda de peso. A avaliacao do risco nutricional e um metodo utilizado para predizer perda de peso em individuos que apresentam perda de apetite, mastigacao e degluticao insuficiente, fatores esses, que sao responsaveis por promover a desnutricao em individuos fragilizados. A inseguranca alimentar pode contribuir para o risco nutricional e esses fatores ocorrem quando nao ha qualidade e quantidade de alimentos suficientes para um estilo de vida saudavel o que podera ocasionar uma menor qualidade de vida. Considerando a qualidade de vida e um conceito amplo relacionado a satisfacao em viver, ao bem-estar social, seguranca e dignidade pessoal, os impactos advindos da infeccao pelo HIV, inseguranca alimentar e risco nutricional podem agravar a qualidade dos individuos afetados. Nesse contexto, o objetivo principal e avaliar o risco nutricional e suas relacoes com a inseguranca alimentar e a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids no estado da Paraiba. Estudo de corte transversal, relacionado ao projeto Avaliacao da Inseguranca Alimentar e da Qualidade de Vida em Pessoas Vivendo com HIV/aids envolvendo 479 pessoas com HIV/aids atendidas em um servico de referencia do Estado da Paraiba Brasil. Os dados foram coletados atraves de entrevistas utilizando formulario estruturado contendo variaveis sociodemograficas de habito de vida, estado nutricional e sobre a condicao clinica; alem do questionario nutricional simplificado de apetite que e a versao curta do Council of Nutrition Appetite Questionnaire. Esse questionario e uma opcao para avaliacao do risco nutricional simples e de aplicacao mais rapida do que os demais instrumentos. A versao brasileira demonstrou ser clara e valida para ser utilizada. O questionario foi escolhido como instrumento para avaliar o risco nutricional, mais especificamente o apetite, por nao existir instrumentos especificos com esse proposito para pessoas vivendo com HIV/aids. Como tambem foram utilizados a escala brasileira de inseguranca alimentar e o The World Health Organization Quality of Life- HIV Bref. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associacao entre as variaveis categoricas e o risco nutricional e, quando positivo foram incluidas no modelo de regressao multipla de Poisson com variancia robusta. Os participantes do estudo apresentavam idade media de 44 anos e eram em sua maioria de baixo nivel socioeconomico, baixo nivel escolar e ausencia de ocupacao. Essas variaveis apresentaram associacao significativa com o risco nutricional. A inseguranca alimentar mostrou efeito dose resposta, quanto mais grave, maior o risco nutricional e quando inserida no modelo de regressao ajustada a inseguranca alimentar apresentou razao de prevalencia de 1,05 aumentando o risco nutricional em 5%. O risco nutricional foi mais frequente nos individuos que apresentavam pior qualidade de vida em todos os dominios, sendo mais prevalentes nos dominios fisico, meio ambiente e psicologico. Pessoas que vivem com HIV/aids apresentaram alta prevalencia de risco nutricional o que afeta gravemente a vulnerabilidade biologica e social, sendo necessario acoes para fortalecer o apoio social. A rede de cuidado e o primeiro passo para a reducao do risco nutricional, contribuindo para menor morbimortalidade dessas pessoas.
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CAROLINY MESQUITA ARAUJO
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EFEITO PROTETOR DE COPRODUTOS ORIUNDOS DO PROCESSAMENTO DE FRUTAS TROPICAIS SOBRE CULTURAS DE Lactobacillus spp. JOÃO PESSOA-PB 2019
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Fecha: 12-feb-2019
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Hora: 14:00
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A producao de frutas representa um segmento de grande importancia para a economia, uma vez que a maior parte dessa producao e destinada a industria de processamento para a fabricacao de diversos produtos, com isso, sao geradas grandes quantidades de coprodutos agroindustrias, estes constituidos de cascas, sementes, bagaco, talos e outras partes da fruta que apresentam em sua composicao acucares simples e oligossacarideos nao digeriveis, como tambem compostos fenolicos. Acredita se, que esses coprodutos possam atuar na protecao de bacterias acido-laticas (BAL) como os Lactobacillus, durante processos de preservacao aplicados na industria, substituindo acucares que geralmente sao utilizados, agregando valor a estes coprodutos que sao comumente descartados no meio ambiente. Este estudo avaliou o efeito protetor de coprodutos do processamento das frutas tropicais acerola (Malpighia glabra L.), caju (Anacardium occidentale L.) e goiaba (Psidium guayaba L.) sobre as cepas probioticas (Lactobacillus paracasei L-10, L. casei L-26 e L. acidophillus LA-05) apos processo de liofilizacao e ao longo do armazenamento. Para isso, foram realizadas analises de avaliacao da viabilidade das cepas de Lactobacillus antes e apos o pocesso de liofilizacao na presenca dos coprodutos de frutas testados. Alem disso, foi avaliada a ocorrencia de danos na integridade de membrana, potencial de membrana e atividade de efluxo das cepas de Lactobacillus, causados pelo processo de liofilizacao com cada coproduto de fruta, por meio de citometria de fluxo; bem como a analise da sobrevivencia das cepas liofilizadas durante 90 dias de armazenamento sob temperatura de refrigeracao e ambiente. O processo de liofilizacao causou diminuicao das contagens de celulas viaveis de todas as cepas de Lactobacillus testadas, com maiores reducoes para L. casei L-26 liofilizada na ausencia dos coprodutos de frutas (reducao aproximada de 2,9 log UFC/mL). Apos 48 h da liofilizacao, o numero de celulas viaveis foi maior para as cepas liofilizadas com os coprodutos de frutas (7,4 - 8,9 log UFC/mL) quando comparada as cepas liofilizadas sem substrato ou na presenca de frutoligossacarideo. A analise de citometria de fluxo comprovou o efeito protetor exercido pelos coprodutos de frutas testados sobre as cepas de Lactobacillus, as quais apresentaram menores subpopulacoes com danos, principalmente na integridade de membrana e atividade de efluxo. As cepas de Lactobacillus liofilizadas com os coprodutos mantiveram a viabilidade (aproximadamente 2,6 - 5,3 log UFC/mL) apos 90 dias de armazenamento em temperatura ambiente ou de refrigercao, com contagens superiores as cepas liofilizadas sem coprodutos (1 - 4 log UFC/mL). De forma geral, os maiores efeitos protetores foram observados para as cepas liofilizadas na presenca do coproduto de acerola (~ 5 log UFC/mL). Os efeitos protetores exercidos pelos coprodutos de frutas testados sobre as cepas de Lactobacillus poderiam estar relacionados as elevadas quantidades de acucares, fibras e compostos fenolicos presentes nestes materiais. Esses resultados mostram o potencial de uso dos coprodutos do processamento de acerola, caju e goiaba como substratos protetores para uso no processo de liofilizacao de cepas probioticas de Lactobacillus.
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JACKSON SILVA LIMA LAURENTINO
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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS, ESTILO DE VIDA E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM VEGETARIANOS
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Fecha: 11-feb-2019
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Hora: 14:00
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As praticas alimentares a base de plantas, conhecidas na literatura mundial como plant-based diets, sao praticas que preconizam o consumo de vegetais, frutas, leguminosas e graos integrais, excluindo parcial ou totalmente o consumo de produtos de origem animal. Elas comtemplam as praticas alimentares vegana/vegetariana estrita, vegetariana e ovolactovegetariana. Neste sentido, estudos relatam efeitos protetores destas praticas alimentares sobre as doencas cronicas nao transmissiveis, principalmente sobre as doencas cardiovasculares. Os beneficios das plant-based diets sao bem documentados na literatura cientifica, entretanto, eles nao parecem estar relacionados exclusivamente a retirada do consumo de animais das dietas, sugerindo assim, que muitos dos beneficios advem tambem de fatores nao dieteticos de estilo de vida. Diante disto, este estudo teve como objetivo analisar e descrever as condicoes sociodemograficas, estilo de vida e fatores de risco cardiovascular em vegetarianos universitarios de uma universidade publica do municipio de Joao Pessoa, Paraiba. Para isto, foi realizado um estudo transversal com 65 vegetarianos, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, recrutados dentre os alunos da Universidade Federal da Paraiba, Joao Pessoa, Brasil. Para cumprimento dos objetivos, os vegetarianos responderam questionarios sobre condicoes sociodemograficas, estilo de vida, praticas alimentares, atividade fisica e condicoes de saude. Tambem foram submetidos a antropometria, afericao da pressao arterial e coleta sanguinea. Como indicadores de fator de risco cardiovascular utilizou-se o indice de massa corporal, a circunferencia da cintura, a razao cintura/quadril, a razao cintura/estatura, a pressao arterial, a glicemia e o perfil lipidico. Os dados foram analisados no programa estatistico SPSS. Os vegetarianos apresentaram idade media de 23,15 ± 3,52 anos, em sua maioria eram do sexo feminino, solteiros e sem filhos, com renda mensal individual menor que 1 salario minimo, morava com familiares ou amigos e cursava atualmente uma graduacao. A maioria dos participantes era ovolactovegetariana, fisicamente ativa, nao fumava, apresentava frequencia esporadica de consumo de alcool, nao realizava suplementacao alimentar/vitaminica, nao teve orientacao profissional durante a transicao para a dieta vegetariana e nao possuia diagnosticos de doencas. Apresentaram a etica e defesa dos animais como os motivos principais da adocao das plant-based diets e os feijoes como a principal fonte proteica, assim como uma frequencia diaria do consumo de vegetais e a presenca do consumo de fast food e acucar, sendo o principal acucar o do tipo demerara/mascavo. Ademais, a maioria realizava yoga e meditacao, consumia alimentos integrais e organicos/agroecologicos e apresentavam uma consideravel ausencia de acompanhamento profissional e realizacao periodica de exames bioquimicos. Tambem demostraram diagnosticos adequados para os indicadores de fator de risco cardiovascular investigados, antropometricos e bioquimicos. O unico indicador que se apresentou inadequado foi o HDL-c. Esta pesquisa demostrou a presenca de fatores nao dieteticos de estilo de vida favoraveis a saude cardiovascular e um cenario positivo em relacao aos fatores antropometricos e bioquimicos de risco cardiovascular avaliados.
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ELISAMA ARAUJO DE SENA
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PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E FATORES ASSOCIADOS EM TRABALHADORES
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Fecha: 09-feb-2019
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Hora: 09:00
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Prevalencia da deficiencia de vitamina D e seus fatores associados tem sido amplamente investigada e determinada em estudos populacionais de regioes metropolitanas. Entretanto, independente da regiao, existem subpopulacoes que estao expostas a fatores de risco ou protecao, que podem modificar os estudos existentes. Trabalhadores das diversas empresas estao exposta a regimes que o privam do sol, impoe habitos alimentares diferenciados e estes fatores podem fazer com que os niveis de vitamina D sejam diferentes da populacao em que se encontram. Interessante ambiente de trabalho sao as Unidades de Alimentacao e Nutricao, que trabalham com a producao e distribuicao de alimentacao para coletividade enferma e/ou sadia. Dessa maneira, este estudo e pertinente, devido aos trabalhadores de Unidades de Alimentacao e Nutricao estarem associados a fatores de riscos. O estudo teve como objetivo determinar a prevalencia da deficiencia de vitamina D e seus fatores associados em trabalhadores de Unidades de Alimentacao e Nutricao de um campus universitario. Estudo epidemiologico do tipo serie de casos. Os participantes foram classificados de acordo com o seu regime de trabalho em ambiente fechado, de 12/36h e de 9h e 48min diarios, e submetidos a cinco etapas de coleta de dados, onde avaliou-se os dados sociodemograficos, ocupacionais, habitos de vida, historia clinica, fototipo da pele, exposicao solar, aplicou-se o recordatorio alimentar de 24h em triplicata e foram feitos exames bioquimicos. Os dados foram categorizados e reportados por frequencia absoluta e relativa. Associacoes bivariadas foram examinadas usando tabelas de contingencia e o teste Qui-quadrado com correcao de continuidade. Um modelo de regressao de Poisson com variancia robusta foi usado para estimar a razao de prevalencia, bruta e ajustada, e seus respectivos intervalos de confianca. Apenas variaveis com P<0,20 na analise bivariada foram incluidas no ajuste do modelo. As analises foram executadas no IBM SPSS. Na amostra de 91 participantes a prevalencia de deficiencia de vitamina D foi de 16,5% (n=15). Houve associacoes significantes entre Vitamina D e tempo de servico (χ2= 4,50; P= 0,034), regime de trabalho (χ2= 23,60; P= 0,001) e exposicao ao sol quando vai ao trabalho (χ2= 6,53; P= 0,011). Nao foram observadas associacoes significantes entre a vitamina D e variaveis sociodemograficas, antropometricas/estado nutricional, bioquimicas, de consumo de calcio e vitamina D. Na analise de regressao, apenas o regime de trabalho apresentou associacao significante com a vitamina D tanto na analise bruta, quanto na ajustada. Estes achados indicaram que os trabalhadores com regime de trabalho de 9h e 48min/dia (49h/sem) apresentaram 1,33 (1,11-1,59) vezes mais chance de ter deficiencia de vitamina D em comparacao com o regime de trabalho de 12h/36h (36h ou 48h/sem) (P= 0,001). Conclui-se que apesar da baixa prevalencia da deficiencia de vitamina D nesses trabalhadores, o regime de trabalho mostrou-se um fator de risco para a deficiencia de vitamina D nessa populacao.
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RAISSA GEORGIANNA SILVA CAVALCANTE
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ADMINISTRAÇÃO ORAL DE Lactobacillus fermentum 296 REDUZ A PRESSÃO ARTERIAL VIA INIBIÇÃO DO TÔNUS SIMPÁTICO E MELHORA OS PARÂMETROS METABÓLICOS EM RATOS DISLIPIDÊMICOS
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Fecha: 08-feb-2019
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Hora: 09:00
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As dislipidemias sao doencas cronicas, caracterizadas por elevacao nos niveis plasmaticos de colesterol total (CT), triglicerideos (TG), lipoproteina de baixa densidade (LDL), associada com diminuicao nos niveis plasmaticos de lipoproteina de alta densidade (HDL). Em parte, as alteracoes no metabolismo dos lipidios estao associadas ao tipo de acidos graxos ingeridos na dieta. O consumo elevado de acidos graxos saturados e trans contribui para o aumento dos niveis plasmaticos de LDL, CT, TG e reducao de HDL. Adicionalmente, as dislipidemias podem favorecer o desenvolvimento de resistencia a insulina, hipertensao arterial sistemica (HAS) e doencas cardiovasculares. Estudos apontam que os probioticos, se consumidos em quantidades adequadas, podem desempenhar um papel importante na melhoria de disturbios no metabolismo lipidico, na reducao de marcadores inflamatorios, na atenuacao do estresse oxidativo e na reducao da pressao arterial. Sendo assim, o objetivo geral deste estudo foi investigar os efeitos da suplementacao com a cepa de Lactobacillus fermentum 296 em ratos dislipidemicos sobre os parametros cardiometabolicos. Trata-se de um ensaio nao clinico realizado com ratos Wistar machos com ±90 dias de idade que foram divididos em tres grupos: grupo controle (CTL), dislipidemico (DLP) que recebeu dieta dislipidemica e solucao placebo (PBS), e o grupo dislipidemico tratado com L. fermentum 296 (DLP + Lf296) com dieta dislipidemica e suplementacao por gavagem com L. fermentum 296 (1,0 x 109 UFC/mL) diariamente por 4 semanas. No final do estudo, o sangue foi coletado para testes bioquimicos, foram realizados testes de tolerancia a glicose oral (TOTG) e insulina (TTI) e, finalmente, os ratos foram submetidos a cirurgia para insercao de canulas na arteria femoral para posterior afericao da pressao arterial basal, obtencao de registros da frequencia cardiaca (FC), analise espectral da pressao arterial sistolica e intervalo de pulso, sensibilidade barorreflexa, equilibrio simpatico-vagal e tonus vascular simpatico em cada grupo. Os ratos foram eutanasiados e os orgaos foram coletados para pesagem. Finalmente, as fezes foram coletadas e a contagem de Lactobacillus spp foi realizada. A intervencao com L. fermentum 296 foi capaz de prevenir o aumento dos niveis de colesterol total (111.5± 10 vs. 161±18.2 mg/dl), LDL (84.9± 10,7 vs. 142.6±20.9 mg/dl) e triglicerides (52.5 ± 4.6 vs. 85±8.3 mg/dl) (p <0,05) nos ratos dislipidemicos. A administracao de L. fermentum 296 preveniu o aumento de pressao arterial sistolica (149.5 ± 3.3 vs. 162.5 ± 1.6 mmHg, p<0.05), e do tonus cardiovascular simpatico (-50.8 ± 3.5 vs. -63.4 ± 3.0 mmHg, p<0.05) em ratos alimentados com dieta dislipidemica. A administracao de L. fermentum 296 nao foi capaz de prevenir a resistencia a insulina (p>0.05) e o dano no controle baroreflexo cardiaco (p>0.05) causado pela dieta dislipidemica. Estes resultados indicam que L. fermentum 296 apresenta potencial para uso como probiotico com habilidades de modular parametros bioquimicos e cardiovasculares de interesse para o tratamento de doencas cardiometa
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CAROLINE SEVERO DE ASSIS
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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE DIABETES E PERFIL DE METILAÇÃO DOS MICRORNAs 9-1 E -9-3 SOBRE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS, INFLAMATÓRIOS, ESTRESSE OXIDATIVO E ANTROPOMÉTRICOS EM POPULAÇÃO DIABÉTICA.
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Fecha: 07-feb-2019
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Hora: 14:00
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Diabetes mellitus tipo 2 e uma doenca cronica de alta prevalencia mundial. Por ser multifatorial, varias condicoes agravantes podem ser controladas a partir de estrategias de prevencao que passam pela educacao em saude e sensibilizacao do paciente para o autocuidado. O excesso de peso e a obesidade sao fatores que somados a Diabetes, podem influenciar no surgimento de complicacoes como retinopatia e nefropatia diabetica . Aspectos geneticos e epigeneticos podem influenciar no desenvolvimento da diabetes, e alguns microRNAs ja tem sido identificados como fatores de risco. Objetivo: analisar o impacto da relacao entre o conhecimento do paciente sobre diabetes, sobre parametros bioquimicos, inflamatorios, do estresse oxidativo e antropometricos e o efeito do perfil de metilacao do promotor dos genes que codificam os miRs- 9-1, 9-3 e 137. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, oriundo de uma pesquisa maior, realizada no Hospital Universitario Lauro Wanderley, localizado no municipio de Joao Pessoa/Paraiba, com individuos usuarios dos servicos de nefrologia e oftalmologia do hospital, que utilizou as informacoes antropometricas e do Diabetes Knowledge Scale Questionnaire, ja coletadas dos participantes que compuseram a amostra. Foram incluidos 103 pacientes portadores de DM2, com idade superior a 40 anos, com tempo de diagnostico entre 5 a 10 anos. A analise dos perfis de metilacao dos microRNAs foi realizada com aliquotas de DNA de leucocitos previamente isolados. As determinacoes de glicose, creatinina, colesterol total, triglicerideos, hemoglobina glicada, proteina C reativa, α1-glicoproteina acida, HDL colesterol foram determinados por kits comerciais e o LDL colesterol calculado. Malondialdeido, capacidade antioxidante total foram determinados por metodos quimicos. As analises de metilacao foram realizadas em amostras de DNA transformadas pela tecnica do bissulfito de sodio, e analisadas pela tecnica da Reacao em Cadeia de Polimerase especifica para metilacao. Resultados: constatou-se que grupo com maior conhecimento foi mais jovem (p = 0,0070) e a hipertensao arterial foi uma variavel significativa no grupo com baixo conhecimento (p = 0,0061). Quando separados pela presenca de complicacoes diabeticas, o alto conhecimento e o perfil metilado do miR-9-1 mostraram-se associados e retino e nefropatia diabeticas (p = 0,0051). Excesso de peso (p = 0,0108) e obesidade (p = 0,0019) foram associados com baixo conhecimento e um perfil metilado para miR-137. Conclusao: os resultados do estudo sugerem que a presenca de complicacoes do diabetes e condicoes clinicas agravantes estao relacionadas aos perfis metilados do miR-137 em baixo conhecimento e miR-9-1 metilado em pacientes com alto conhecimento. Esses dados, juntamente com estudos adicionais deverao contribuir para utilizacao dos miRs-137 e 9-1 como biomarcadores epigeneticos juntamente ao conhecimento do individuo, na predicao das complicacoes diabeticas e condicoes clinicas agravantes.
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NATÁLIA SUFIATTI DE HOLANDA CAVALCANTI
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Fecha: 07-feb-2019
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Hora: 09:00
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Diversas pesquisas com foco no leite asinino vêm sendo realizadas, visto que ele apresenta
composição semelhante ao leite humano e se mostra a melhor alternativa como substituto do
leite materno, quando comparado com o leite de ruminantes. Devido ao alto teor de lactose, o
leite asinino pode ser empregado na fabricação de leites fermentados, sendo o
desenvolvimento de novas tecnologias, com a utilização de leite asinino na fabricação de
produtos, uma alternativa de inovação no mercado de derivados lácteos, contribuindo para
ampliar o consumo do leite asinino. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo
desenvolver um leite fermentado a partir do leite asinino, bem como avaliar o valor
nutricional e as características físico-químicas do leite asinino in natura e do leite asinino
fermentado. Além disso, avaliou-se o impacto do armazenamento refrigerado (4 °C, 21 dias)
nas características do leite fermentado. Este foi elaborado através da adição cultura
termofílica composta por Streptococcus salivarius subsp. thermophillus e Lactobacillus
delbrueckii subsp. bulgaricus (0,4 g/L), mantido armazenado sob refrigeração (4 ± 1 ºC) e
avaliado durante 21 dias quanto as características físico-químicas, perfil de açúcares,
aminoácidos, ácidos graxos, minerais e viabilidade das bactérias lácticas. O leite fermentado
foi mais ácido (menores valores de pH e maior acidez titulável) e apresentou menores teores
de lactose, minerais (cálcio, fósforo, magnésio, sódio e zinco) e aminoácidos (principalmente
aminoácidos indispensáveis) do que o leite. Por outro lado, apresentou um melhor perfil de
ácidos graxos (menor teor de ácidos graxos saturados e maiores teores de ácidos graxos mono
e poliinsaturados). O armazenamento do leite fermentado resultou em diminuição do teor de
lactose, melhora do perfil de aminoácidos e manutenção do teor de minerais. No entanto,
foram observados impactos negativos no perfil de ácidos graxos. Pode-se concluir que tanto o
leite asinino in natura quanto o leite asinino fermentado apresentam importante valor
nutricional, podendo o leite fermentado ser armazenado refrigerado por 21 dias.
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THAÍS HELENA FIGUEIRÊDO DO BONFIM
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EFICÁCIA DE DIETAS OCIDENTAL E DE CAFETERIA COMO PROTOCOLO PARA INDUÇÃO DE OBESIDADE EM RATOS WISTAR
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Fecha: 06-feb-2019
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Hora: 14:00
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A obesidade e um problema de saude publica de prevalencia crescente. E caracterizada pelo excesso de gordura corporal, esta constantemente relacionada a disturbios endocrinos e metabolicos. Nos ultimos anos, tem-se intensificado os estudos visando evidenciar os mecanismos envolvidos na prevencao, desenvolvimento e tratamento da obesidade. Nesse panorama destacam-se os estudos com base em modelos animais. Atualmente existem diversos metodos de inducao a obesidade em animais, no entanto, a inducao por dieta e a que melhor mimetiza a doenca. Diante do exposto, o objetivo do desenvolvimento do presente trabalho foi comparar a efetividade da inducao da obesidade mediante a oferta de novas dietas ocidental ou de cafeteria, com foco na avaliacao de parametros metabolicos, somaticos, oxidativos, histologicos e comportamentais de ratos Wistar. Inicialmente, 24 ratos Wistar machos foram randomizadas em tres grupos, sendo CON: controle; WTD: experimental dieta ocidental, CAF: experimental dieta de cafeteria. O CON consumiu por todo o experimento a dieta AIN93-M, o grupo WTD consumiu uma dieta elaborada com ingredientes da AIN93-M modificada e adicionada de alimentos altamente caloricos e palataveis, e por fim o grupo CAF consumiu alem da dieta AIN93-M, alimentos industrializados dispostos em um cardapio variando em quatro alimentos por dia. Diariamente foi realizado o acompanhamento do consumo alimentar e semanalmente o acompanhamento do peso. A duracao do experimento foi de 107 dias. Do 101 º ao 103 º dia de experimento foram realizados os testes comportamentais. Nos dias 104º e 105º foram realizados teste de tolerancia a glicose e a insulina, respectivamente. Ao fim do experimento foram aferidos os parametros murinometricos e realizada a eutanasia dos animais. Apos a eutanasia foram realizadas as seguintes analises: colesterol total (CT), lipoproteina de baixa densidade (LDL), lipoproteina de alta densidade (HDL), triglicerideos (CT), aspartato amino transferase (AST), alanina amino transferase (ALT), ureia, creatinina, histologia do figado, rins e cerebro, e imunohistoquimica do tecido adiposo utilizando a interleucina 6 como marcador, parametros oxidativos no soro, figado, rins e cerebro e composicao corporal. O peso e os indices de massa corporal (IMC), de Lee e de adiposidade foram aumentados no grupo CAF quando comparados aos demais grupos. As dietas obesogenicas reduziram a tolerancia a glicose e a insulina nos ratos. Os grupos WTD e CAF desenvolveram dislipidemia, aumento da concentracao das aminotransferases e apenas o grupo CAF apresentou elevacao nas concentracoes de ureia. Foi evidenciado esteatose hepatica e neuronios isquemicos em ambos os grupos obesos e nefrite intersticial apenas no grupo CAF. Houve aumento da peroxidacao lipidica e reducao da capacidade antioxidante no figado, rins e cerebro dos grupos WTD e CAF. A dieta de cafeteria foi eficaz em provocar comportamento tipo depressivo nos animais. Conclui-se que a dieta de cafeteria foi mais efetiva em induzir obesidade, sendo comprovada tanto pelos parametros somaticos como pela maior diversidade de disturbios metabolicos e neurocomportamentais relacionados a doenca nos ratos avaliados.
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ALDEIR SABINO DOS SANTOS
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INFLUÊNCIA DE QUERCETINA E RESVERATROL SOBRE PROPRIEDADES in vitro RELACIONADAS À FUNCIONALIDADE DE CEPAS DE Lactobacillus POTENCIALMENTE PROBIÓTICAS
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Fecha: 05-feb-2019
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Hora: 14:00
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Polifenois sao amplamente distribuidos em frutas, legumes, ervas, sementes, cereais e bebidas. Dentre os polifenois, a quercetina (QUE) e o resveratrol (RES) tem recebido interesse, devido a associacao de sua ingestao com uma variedade de beneficios para a saude. QUE e um dos maiores representantes da classe dos flavonoides, encontrado naturalmente em macas e no vinho tinto, enquanto RES e o principal representante da classe dos estilbenos, naturalmente presente na casca e nas sementes de uvas, e no vinho. Porem, os beneficios da ingestao de polifenois estao relacionados a sua biodisponibilidade, que esta geralmente e muito baixa. Assim, os compostos geralmente atingem o intestino grosso, onde sao metabolizados por meio da acao das bacterias presentes na microbiota intestinal. Dentre as bacterias potencialmente capazes de metabolizar polifenois, estao os probioticos. A capacidade de probioticos exercerem efeitos beneficos a saude esta relacionada a uma serie de pre-requisitos in vitro, os quais inclui tolerancia a diferentes valores de pH e a sais biliares, hidrofobicidade celular de superficie, autoagregacao, coagregacao com patogenos, atividade antagonista contra patogenos e capacidade de sobrevivencia as condicoes gastrintestinais. Assim, estudos tem sugerido que a ingestao combinada de polifenois e probioticos pode ser uma estrategia eficaz para aumentar suas funcionalidades biologicas, porem os compostos fenolicos podem exercer influencias variadas sobre caracteristicas especificas de microrganismos probioticos, o que revela a necessidade de estudos que avaliem essas potenciais influencias que os polifenois podem exercer sobre probioticos. O presente estudo avaliou os efeitos que QUE e RES podem exercer sobre propriedades in vitro relacionadas a funcionalidade de cepas de Lactobacillus potencialmente probioticas (L. plantarum 49, L. plantarum 53, L. paracasei 106, L. paracasei 108, L. fermentum 263 e L. fermentum 296). QUE e RES mostraram baixo efeito inibitorio sobre o crescimento das cepas de Lactobacillus testadas, com concentracao inibitoria minima (CIM) de 512 - >1024 μg/mL. Na maioria dos casos, todas as concentracoes testadas de QUE e RES (CIM, 1/2 CIM e 1/4 CIM) nao afetaram a tolerancia das cepas de Lactobacillus a pH acido e sais biliares. A QUE aumentou a hidrofobicidade da superficie celular da maioria das cepas de Lactobacillus testadas, enquanto aumentos ou diminuicoes nesta propriedade variaram entre algumas destas cepas na presenca de diferentes concentracoes de RES. QUE e RES aumentaram a capacidade agregacao e coagregacao das cepas de Lactobacillus testadas, com Listeria monocytogenes e Escherichia coli. Estes compostos nao afetaram negativamente a atividade antagonista das cepas de Lactobacillus contra patogenos, bem como nao diminuiram sua sobrevivencia quando expostos a digestao in vitro. Em alguns casos, a capacidade de algumas das cepas de Lactobacillus para antagonizar patogenos, bem como para sobreviver a etapas especificas da digestao in vitro, foi aumentada na presenca de QUE ou RES. Esses resultados demonstram que o uso combinado de QUE ou RES com cepas probioticas de Lactobacillus, pode melhorar as propriedades funcionais exercidas por essas bacterias no hospedeiro; no entanto, a concentracao desses compostos, bem como as cepas selecionadas devem ser cuidadosamente consideradas para alcancar esses efeitos desejaveis sobre o hospedeiro.
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NARA NOBREGA CRISPIM CARVALHO
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ÍNDICES DE MASSA MUSCULAR E SUAS RELAÇÕES COM FUNÇÃO MUSCULAR, PERFIL METABÓLICO E DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES OBESAS
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Fecha: 04-feb-2019
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Hora: 09:00
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a frequencia de sarcopenia em mulheres obesas com indicacao para cirurgia bariatrica (CB) por meio de tres indices de massa muscular (IMMs). Adicionalmente, idade, medidas antropometricas, pressao arterial, composicao corporal, forca de preensao manual (FPM), distancia percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DPTC6), perfil metabolico e densidade mineral ossea (DMO) foram comparados entre as mulheres com ou sem obesidade sarcopenica para cada IMM. Tambem foi avaliada a correlacao dos tres IMMs com as variaveis estudadas e a correlacao entre eles. Tratou-se de um estudo transversal com 62 mulheres obesas (18-60 anos de idade), pertencentes ao ambulatorio de CB do Hospital Universitario Lauro Wanderley e de clinicas particulares, Joao Pessoa-Brasil, realizado entre marco e setembro de 2018. As mulheres foram divididas em dois grupos, obesas sarcopenicas (OS) e obesas nao sarcopenicas (ONS). Sarcopenia foi definida por tres IMMs: a) IMM-peso [massa muscular apendicular (MMEA) ajustada para peso]: MMEA/peso x 100, %); b) IMM-IMC (MMEA ajustada para IMC: MMEA/IMC, m2); e c) IMM-altura (MMEA ajustada para altura ao quadrado: MMEA /altura2, Kg/m2). Considerou-se mulheres OS as que estavam no quintil mais baixo para cada IMM e as que estavam em quintis superiores foram consideradas como ONS. A composicao corporal foi avaliada por bioimpedancia (inbody-370), DMO por absorciometria com raios-x de dupla energia (modelo Lunar), FPM por dinamometro Jamar e o desempenho fisico pela DP-TC6. Alem disso, avaliamos: glicemia de jejum, hemoglobina glicada, homeostatic model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), insulina plasmatica, colesterol total, low density lipoprotein (LDL), high density lipoprotein (HDL), triglicerideos e proteina C-reativa ultrasensivel. As participantes apresentaram idade media: 39.53 ± 8.99 anos, peso: 108.6 ± 13,86 kg e IMC: 42.6 ± 4.64 kg/m2. Obesidade sarcopenica foi vista em 30.5% pelo IMM-peso, 20.33% pelo IMM-IMC e 20.33% pelo IMM-altura. Mulheres OS pelo IMM-peso apresentaram: maior porcentagem de gordura corporal (PGC), menores FPM e DMO em L1-L4, em colo do femur (CF) e em femur total (FT) em comparacao com o grupo de ONS (p <0.05). Para o IMM-IMC, as mulheres OS tiveram IMC e PGC maiores, adicionado de DP-TC6 e FPM menores quando comparado com ONS (p<0.05). OS pelo IMM-altura apresentaram menores peso, IMC, pressao arterial diastolica e DMO em CF e FT quando comparadas com ONS (p<0.05). Quanto a correlacao dos IMMs com as variaveis analisadas; o IMM-peso teve correlacao negativa com o IMC, PGC e massa gorda de membros superiores, e positiva com a FPM e DMO de todos os sitios (p<0.05). O IMM-IMC obteve correlacao negativa com o IMC e PGC, e positiva com a DMO de L1-L4 e CF (p<0.05). O IMM-altura teve correlacao positiva com o peso, IMC, massa gorda apendicular, FPM, HOMA-IR e DMO em FT (p<0.05). O IMM-peso teve excelente correlacao positiva com IMMIMC (p<0.05). Diante do exposto, concluiu-se que a frequencia de obesidade sarcopenica em mulheres com indicacao para CB foi maior ao se utilizar o IMM-peso que os demais indices. OS pelo IMM-peso e IMM-IMC tiveram maior adiposidade e menor FPM. O IMM-IMC foi o unico a identificar uma baixa DP-TC6, enquanto so o IMM-peso identificou uma baixa DMO em todos os sitios avaliados.
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MYRELLA CARIRY LIRA
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EFEITOS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE ORÉGANO E DE ALECRIM NA TOLERÂNCIA A ESTRESSES HOMÓLOGOS E HETERÓLOGOS E RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM Salmonella Enteritidis
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Fecha: 27-ene-2019
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Hora: 14:00
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Salmonella enterica subsp. enterica sorovar Enteritidis e um dos sorovares prevalentes em surtos alimentares e sua persistencia em ambientes de processamento de alimentos deve-se em parte a capacidade de formar biofilmes em superficies. O uso dos oleos essenciais (OE) de Origanum vulgare L. (oregano; OEOV) e Rosmarinus officinalis L. (alecrim; OERO) tem sido proposto em sistemas de conservacao de alimentos, bem como para desinfeccao de superficies. Porem pouco e sabido sobre os efeitos destas substancias na tolerancia de S. Enteritidis a estresses impostos durante o processamento de alimentos, ou sobre o seu mecanismo de acao frente celulas em biofilmes pre-formados. O presente estudo foi conduzido em duas etapas utilizando S. Enteritidis 86 (SE86), responsavel por mais de 95% dos surtos ocorridos na regiao Sul do Brasil na ultima decada, como cepa teste. Inicialmente, foi avaliada a influencia dos genes rpoS, dps e ompR na tolerancia de SE86 a estresses homologos e heterologos apos exposicao ao OEOV, OERO e seus constituintes majoritarios carvacrol (CAR) e 1,8-cineol (CIN), respectivamente, por meio da modelagem da reducao de celulas viaveis ao longo do tempo. Nesta etapa foi observado que os valores da concentracao inibitoria minima do OEOV (1,25 μL/ mL), CAR (0,62 μL/mL), OERO (20 μL/mL) , e CIN (10 μL/mL) frente SE86 foram uma dulpa-diluicao maiores que aqueles observados frente as suas mutantes isogenicas Δdps, ΔrpoS e ΔompR. A exposicao a mesma concentracao de OEOV, CAR, OERO ou CIN causou maiores reducoes (ate 2,5 log UFC/mL) nas contagens de celulas viaveis dasmutantes Δdps, ΔrpoS e ΔompR do que a observada para SE86 em caldo frango. Em ensaios com agentes estressantes homologos, os genes ompR e dps e rpoS influenciaram a tolerancia aos OEs e constituintes. Apos adaptacao ao OEOV, CAR, OERO e CIN, a osmo- e a acido tolerancia da SE86 foi influenciada pelo gene rpoS, enquanto a termotolerancia foi influenciada pelo gene ompR. A tolerancia de SE86 ao NaClO aumentou apos a adaptacao aos OEs e constituintes e foi influenciada pelos genes rpoS e dps. Na sequencia, a capacidade de SE86, Δdps, ΔrpoS e ΔompR de formar biofilme foi avaliada em ensaios de microplaca de poliestireno e foi observado que enquanto a SE86 foi classificada como forte formadora as mutantes nao formaram biofilme. A eficacia de OEOV e OERO na reducao das celulas sesseis de SE86 variou com o tempo de exposicao e concentracao destas substancias utilizada nos ensaios, sem diferenca entre biofilmes jovens e maduros. Nas analises de microscopia foi observado que, apos a exposicao ao OEOV ou OERO, as celulas sesseis nao cultivaveis de SE86 apresentaram morfologia irregular com bolhas ou furos em sua superficie. Ambos, OEOV e OERO mostraram um modo de acao multi-alvo, comprometendo a permeabilidade e polarizacao da membrana celular, bem como a atividade de efluxo nas celulas sesseis nao cultivaveis de SE86. Os resultados deste estudo mostraram a influencia dos genes rpoS, dps e ompR na tolerancia e na capacidade de formacao de biofilme de SE86 e a acao antimicrobiana multi-alvo do OVEO e do ROEO frente esta bacteria.
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